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Motorista de aplicativo estupra passageira em MG: ‘Só saio depois que terminar’

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Um motorista de aplicativo de 31 anos foi preso suspeito de estuprar uma passageira, de 23, na madrugada da última sexta-feira (25), em Montes Claros (MG). O crime ocorreu enquanto o homem levava a vítima para o trabalho. Chorando muito, ela e a mãe denunciaram o crime à Polícia Militar.

De acordo com depoimento da jovem à polícia, ela solicitou uma corrida por um aplicativo, no dia 24 e, após finalizar, ela perguntou se homem fazia corridas por fora. A vítima disse que precisaria trabalhar, em uma padaria, às 4h do dia 25, e era difícil achar motoristas nesse horário. O homem respondeu que sim, e os trocaram telefones e deixaram combinado.

No horário combinado, o homem ligou para a vítima, dizendo que já estava a caminho. O trajeto da corrida seria do bairro Alto da Boa Vista até o Todos Os Santos, local onde fica o trabalho da jovem. Contudo, logo no início da trajeto, o suspeito parou próximo a um posto, e inclinou um dos bancos do carro.

Estupro


A jovem questionou o autor sobre o motivo da parada repentina. O homem já começou a passar as mãos no corpo da vítima, mandou ela passar para o banco da frente e tentou abraçá-la e beijá-la a força. A jovem tentou se desvencilhar, pediu para que ele parasse, mas ele trancou as portas. Ainda de acordo com a vítima, o homem disse: “Eu só saio daqui depois que eu terminar o que comecei”. Após isso, ele abaixou as calças e cueca e ficou por cima da vítima.

Prisão


A PM pediu para que a jovem marcasse um outro encontro com o homem, para que ele fosse preso. Quando ela mandou a mensagem, o suspeito disse: “Vou aí te buscar, parece que você arrumou um ‘rolo’ para mim”, disse o homem após ver dois policiais em frente a casa onde estava ficando. “Já estou indo aí te buscar, aí nos vamos ali, vou levar você para resolver o problema”, completou.

Outras vezes


Após a troca de mensagens, os policiais entraram no local e efetuaram a prisão do suspeito. O homem confirmou a corrida e que teria acariciado a vítima, mas negou a conjunção carnal e disse que tudo foi feito de maneira consentida. Ele ainda falou que já se “relacionou” com outras clientes e nunca “teve problemas”.

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