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Corpo de Bombeiros alerta população para riscos de afogamentos

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Durante o verão e período de férias, muitas pessoas procuram descontração em cachoeiras, lagoas, rios e represas. Trazendo a sensação de refrescância, a população busca aproveitar as muitas belezas naturais do Lago de Furnas e outras regiões banhadas pelo Mar de Minas.


Entretanto, é preciso estar atento aos riscos de acidentes comuns neste tipo de programa, como afogamentos, quedas e cabeça d’água.


Para evitar que a diversão vire tragédia, é fundamental seguir normas de segurança recomendadas pelo Corpo de Bombeiros. Infelizmente, tristes estatísticas comprovam que, muitas vezes, a negligência e a desatenção causam acidentes, inclusive com perda de vidas.


Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, apenas nos três primeiros dias deste ano, 17 pessoas perderam a vida em afogamentos ocorridos em Minas Gerais, desses, três em uma cachoeira localizada no Município de São João Batista do Glória (MG).


Os bombeiros destacam que, no ano passado, 333 pessoas morreram afogadas em cachoeiras, lagoas e rios do estado de Minas. O número representa um aumento de 18% em relação ao ano anterior, 2019.


Chama a atenção o aumento no número de afogamentos em Minas a partir de 2018, e também aumento no número de mortes nesse tipo de ocorrência. Daí a importância de alertar a população para comportamentos de risco, principalmente no verão, época considerada a mais crítica do ano devido a maior procura de banhistas pelo lazer nas águas.

O calor e as férias escolares ampliam ainda mais a busca por atividades próximas à espelhos d´água e afins.


Nas estatísticas do CBMMG, janeiro é considerado o mês mais crítico do ano para acidentes dessa natureza, seguido de dezembro. No período, há um aumento médio de 30% na quantidade de fatalidades em comparação aos outros meses do ano. Só na região do Lago de Furnas, nos últimos três janeiros, ocorreram acidentes com mortes.


Confira as principais dicas de segurança em programas aquáticos:

  • Nunca nade sozinho;
  • Crianças só devem nadar sob supervisão de um adulto;
  • Não entre na água após ingerir bebidas alcoólicas, pois o álcool afeta os sentidos dos banhistas;
  • Não entre na água em locais que você não conheça. Antes disso, descubra características do local, como profundidade e força da correnteza;
  • Nunca ultrapasse faixas e placas de avisos de perigo. Sempre fique atento à sinalização de segurança do local;
  • Não entre na água após refeições pesadas por causa do risco de cãibras;
  • Não salte de locais elevados para dentro da água e nem mergulhe de cabeça, pois a água pode esconder tocos de madeira, pedras e objetos pontiagudos;
  • Evite brincadeiras de mau gosto, como: “caldos”, “trotes” ou “saltos”;
  • Não se afaste da margem;
  • Se começar a chover e relampejar, saia da água;
  • Nunca nade perto de embarcações, por causa do risco de ser atingido por elas;
  • Em caso de afogamento, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros Militar (193);
  • Sempre procure nadar em locais onde há a presença do Corpo de Bombeiros Militar ou guarda-vidas.
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