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Empresa suíça prevê investir R$ 300 mi e deve gerar mais de mil empregos em MG

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A companhia suíça Aryzta, produtora de pães para varejo e food service, inaugurou nesta semana a quinta fábrica da empresa no país. Com investimentos na ordem de R$ 300 milhões, a nova unidade, em Pouso Alegre, no Sul do Estado, pretende gerar 300 empregos diretos e aproximadamente mil indiretos. 

A empresa é a terceira maior indústria de panificação do mundo e tem em seu portfólio os pães de hambúrguer utilizados nas principais redes de fast food, como o pão australiano do restaurante Outback e as tortinhas vendidas pela rede McDonald’s. 

De acordo com o CEO Latam da Aryzta, Claudio Gekker, a fábrica em Minas Gerais será a maior da empresa em todos os 19 países em que atua. As operações estão previstas para começar em novembro, quando a produção será iniciada em um turno. A expectativa é que a fábrica possa produzir até 75 mil pães por hora até o fim de 2022. 

“Essa fábrica irá servir nossos principais clientes atualmente, que são o Mc Donalds e o Burguer King, até porque temos a previsão de esses segmentos vão continuar crescendo. Mas também temos a intenção que expandir nossa rede de distribuição e chegar em lanchonetes e hamburguerias regionais. Nosso objetivo com essa nova unidade é atender cada vez mais municípios de Minas e ajudar a suprir a demanda da região sudeste como um todo”, afirma Gekker.

Tecnologia. Com obras iniciadas em abril de 2020, numa área de 18 mil metros quadrados, a nova fábrica será a primeira da indústria de panificação no mundo a ter uma tecnologia de congelamento contínuo, o que significa que o pão será produzido de forma automatizada, sem nenhuma interferência humana, garantindo a padronização do produto. 

Segundo o prefeito de Pouso Alegre, Rafael Simões (DEM), a prefeitura ofereceu a isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) por cinco anos para que a empresa se instalasse na cidade. “Eles tinham como opções Minas, São Paulo e o Paraná e optaram por estar aqui pelas condições mais favoráveis”, revelou.

Segundo ele, a se deu também pela localização e pela oferta de mão de obra. “No caso do Sul de Minas a posição geográfica facilita muito, está próximo do polo consumidor, além de que sermos uma cidade universitária, oferecendo mão de obra especializada e a oportunidade para que os dirigentes da empresa continuem se qualificando”, destaca Simões.

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