
A seca do Lago de Furnas atingiu os principais setores econômicos e sociais dos municípios em torno da represa. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, se reuniu na última sexta-feira (2), em Formiga (MG), com representantes do setor produtivo atingidos pela seca, reafirmando o apoio à cota mínima de 762 metros para o lago, além de defender o ressarcimento aos atingidos pela mesma.
A cota 762 é o nível considerado suficiente para o uso múltiplo de água, atendendo os municípios banhados pelo lago com a manutenção de atividades econômicas voltadas ao turismo, piscicultura e agropecuária.
“Já estive pessoalmente em todas as entidades envolvidas, como a ANA — Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico — e o ONS — Operador Nacional do Sistema Elétrico —, Ministério de Minas e Energia e em Furnas. Tudo que é possível fazer em termos de pleito e do ponto de vista jurídico está sendo feito. Já solicitei à Fundação João Pinheiro (FJP) que faça um estudo que identifique os prejuízos e os impactos social e econômico de toda a região banhada pelo lago. Com isso, nada mais justo restituir as pessoas que foram prejudicadas de alguma forma pelas perdas”, afirmou.