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Incêndio atinge Hot Park, parque aquático de Rio Quente, em Goiás

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O empreendimento informou, em nota, que uma fagulha externa às suas dependências caiu sobre o teto de um restaurante; não houve feridos.

O Hot Park, em Rio Quente, Goiás, foi atingido por um incêndio na tardes desta quinta-feira, dia 22. Havia clientes e funcionários no local quando uma fagulha externa, segundo o parque aquático, caiu sobre o teto de um restaurante. As pessoas foram retiradas para uma área segura e não houve feridos. O empreendimento informou, em nota, que abrirá na sexta-feira, com exceção da localidade afetada pelas chamas. Imagens publicadas nas redes sociais mostram as labaredas, que já foram contidas. Turistas, contudo, relataram despreparo das equipes do parque em oferecer apoio e orientação durante incêndio.

“A única área afetada foi a do restaurante, que está isolada”, diz o comunicado.

Ainda de acordo com o Hot Park, sua brigada de incêndio foi acionada para conter o fogo, assim como o Corpo de Bombeiros do estado.

“Os clientes foram orientados a evacuar o parque, por prevenção e seguindo os protocolos de segurança definidos pelo Corpo de Bombeiros”, acrescentou no comunicado.

A professora e advogada Alessandra Nogueira Bezerra, de 45 anos, compartilhou com o GLOBO seu relato sobre o que passou no parque aquático durante o incêndio, onde estava com o marido, o irmão, a cunhada e três crianças, de 1, 4 e 11 anos.

— Ficamos muito nervosos. Foi a pior experiência da minha vida. Minha sobrinha de 4 anos ficou muito assustada — disse ela, acrescentando que na mesma hora foi inevitável não lembrar de grandes tragédias que ocorreram no país, como a da Boate Kiss. — Foi um sufoco, embora tenhamos saído logo que começou. Os portões (estavam) trancados e tínhamos de passar pelo caixa para liberação.

Alessandra disse ainda que o restaurante havia acabado de servir o prato quando o fogo começou.

— Não tivemos tempo nem de sentar, e o povo da praia (do cerrado) começou a gritar para sairmos que estava pegando fogo e de fato eu tinha visto umas fuligens caindo… Começamos a correr para sair e alguns funcionários ainda tentaram dizer que era para ficar — contou. — Corremos, saímos e já vimos o telhado de palha queimando. Logo após alguns passos, olhamos e metade do telhado estava queimando. Um desespero! Muita criança chorando. Mas, havia pessoas (visitantes) tranquilas, pedindo calma e mães procurando filhos. Eu choro só de me lembrar!

Moradora de Brasília, ela disse que foi aproveitar o período de recesso para passear em Caldas Novas. Quando viu as chamas na tarde desta quinta-feira no Hot Park, relatou despreparo por parte da instalação em lidar com o ocorrido.

— Achei o pessoal do parque despreparado! Não tinha ninguém para acalmar ou guiar os visitantes. Nós só vimos um brigadista (paramentado). Na hora de sair, muito nervosismo por parte dos visitantes e o pessoal do pagamento e saída não deram importância nem agilizaram nossa saída. Devolveram o valor de R$ 89,90 que estava registrado nas pulseiras numa morosidade imensa. Fiquei 15 minutos ou mais na fila que só tinha uma pessoa na nossa frente. Enfim, muito despreparo.

A procuradora federal Alessandra Minakis, moradora de Goiânia, também estava no parque quando começou o incêndio. Junto da filha, de 14 anos, e um amigo, ela contou que foi a adolescente quem primeiro avistou o fogo. O grupo ainda não havia almoçado, então não chegou a se aproximar do foco do incêndio no restaurante Bertô.

— Estávamos numa piscina perto da Praia do Cerrado — disse Alessandra, cuja última visita ao parque havia sido em 2018.

Assim que viu as chamas, o trio foi buscar informações sobre para onde deveria ir, mas também reclamou da falta de apoio imediato.

— Não recebemos apoio. Quem estava em lugares onde não dava pra visualizar o incêndio continuava nas piscinas. Ficávamos perguntando o que fazer. Ainda ficamos na fila para pagar o consumo, mas informaram que deveríamos pedir a restituição do ingresso no site — completou.

Em seguida, o grupo deixou o Hot Park e, devido à alta quantidade de clientes saindo ao mesmo tempo, teve dificuldade para pedir um carro por aplicativo. Eles esperaram disponibilidade por um motorista numa área próxima ao parque e conseguiram voltar ao hotel onde estão hospedados em segurança.

Fonte: O Globo

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