
O homem acusado de matar uma jovem de 18 anos em Poços de Caldas (MG) foi condenado a 34 anos e 11 meses de prisão, em júri popular realizado na última quarta-feira (15). O crime aconteceu no ano passado. O corpo de Jenifer Hugo foi encontrado no dia 23 de abril de 2020. De acordo com a polícia, um presidiário de 35 anos confessou ter matado e estuprado a vítima.
O homem, de 35 anos, era acusado de estupro, furto e ocultação de cadáver e homicídio triplamente qualificado. As qualificadoras são asfixia, recurso que dificultou a defesa da vítima e assegurar impunidade de outro delito.
O réu, Éder Abraão Filadélfia, foi interrogado no período da manhã e confessou novamente o crime, dando detalhes de como foi a morte de Jenifer.
O corpo de Jenifer Hugo, de 18 anos, desaparecida desde o início de abril de 2020, foi encontrado na manhã do dia 23 de abril em Poços de Caldas.
Ele estava solto devido à liberdade provisória obtida junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em razão da pandemia do novo coronavírus. A ficha criminal dele, com a confissão, passou a contabilizar cinco casos de estupro.
De acordo com o delegado da Polícia Civil Cleyson Rodrigo Brene, o presidiário afirmou que utilizou o cabo de celular da própria vítima para estrangulá-la. Jenifer foi estuprada e depois morta.