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Mulher é encontrada morta em cima de cama em São Antônio do Amparo; suspeita é de feminicídio

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Uma mulher foi encontrada morta na manhã do último domingo (13) na rua Aloísio Furtado Rezende, no bairro Sinhá Paiva, em Santo Antônio do Amparo (MG). Segundo a Polícia Militar, Jonaina Aparecida dos Santos de 32 anos foi encontrada com o pescoço cortado em cima da cama dela. A suspeita é que ela tenha sido vítima de feminicídio.

Segundo a Polícia Militar, um homem procurou os militares informando que havia encontrado sua irmã sem vida. Ele disse que esteve na casa de Jonaina na manhã de domingo e que encontrou a mulher em cima da cama com um corte no pescoço. O Samu foi acionado e constatou o óbito. A perícia da Polícia Civil também esteve no local.

A irmã da vítima contou aos policiais que esteve com Jonaina na madrugada. Ela disse aos militares que observou que um homem estava seguindo elas. A PM informou que no celular da vítima havia mensagens trocadas com este homem citado pela irmã dela.

“Recebemos a princípio uma informação da possibilidade de um suicídio e que a família teria encontrado essa moça sem vida em cima da cama na própria casa e a perícia constatou que ocorreu um fato violento, que merecia investigação e poderia indicar a prática de feminicídio”, disse o delegado responsável pelo caso, Isaías Confort.

Durante as investigações, os militares encontraram o suspeito. Ele contou que esteve com a mulher em uma festa e que havia trocado mensagens com ela posteriormente, a fim de se encontrarem. Segundo a PM, o suspeito disse que não encontrou com a vítima porque não localizou a residência onde ela morava.

Ele negou a autoria do crime, mas, de acordo com a PM, acabou entrando em contradições. O suspeito, de 43 anos, foi conduzido para a delegacia para ser interrogado.

O delegado Isaías Confort, afirmou que o homem foi liberado após prestar esclarecimentos. Segundo o delegado, a mulher já havia registrado queixa por agressões no passado. Conforme o delegado, equipes da Polícia Civil fazem trabalho de campo para tentar encontrar o suspeito do crime

“Ela tinha um relacionamento não muito profundo, tinha um namorado e tinha um ex-namorado também com quem já tinha tido um atrito anterior, mas isso tudo são elementos que serão levados para os autos para a Justiça receber da Polícia Civil o melhor trabalho de investigação possível”, completou o delegado.

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