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Santa Casa de Passos tem mais de 4 mil pessoas na fila por cirurgia eletiva

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A Santa Casa de Passos tem fila de 4.100 pessoas na espera por cirurgias eletivas. A fila aumentou, de acordo com o hospital, por conta do período em que os procedimentos estavam paralisados devido à pandemia da Covid-19. As cirurgias já foram retomadas e a expectativa é de que sejam realizadas cerca de 250 por mês.

As cirurgias de hérnia lideram a fila de espera nas eletivas, com 718 procedimentos atrasados. Quase um quarto dos casos que aguardam pelos procedimentos é de problema de varizes: são 528. E os de colecistectómica (retirada cirúrgica da vesícula biliar) chegam a 480.

“Tivemos uma suspensão por conta da Covid. Em dezembro, com a amenização dos casos, a Santa Casa fez uma revisão de toda a estrutura para dar início à retomada de cirurgias. Tivemos uma interrupção em janeiro, mas no mês passado e nesse mês estamos fazendo a cirurgias, dentre aquelas de maior demanda. Acrescentaria ainda cirurgias de ortopedia, pois se formos somar quadril e joelho são na região são quase 1 mil na espera. Fizemos essa organização, ampliação do ambulatório para mais rapidez na avaliação. Estamos prevendo realizar 250 cirurgias por mês, atendendo as diversas especialidades”, explicou o diretor-técnico da Santa Casa, Daniel Porto.

O diretor-técnico salientou que foi feita uma análise pelo hospital e também foram obtidos recursos para que os procedimentos possam ser realizados.

“A gente já tem toda a demanda, fez uma análise e um nivelamento dentro da nossa capacidade, para darmos uma celeridade nessas cirurgias. Considerando também que um dos problemas para cirurgias é a questão de recursos financeiros. Agora tivemos com emendas [parlamentares] e programas do próprio estado um conjunto de recursos que vai proporcionar essa rapidez no atendimento dessas cirurgias”, disse.

A Santa Casa de Passos atende 20 município da microrregião. Daniel Porto explicou que há procedimentos que são transferidos para o hospital.

“À princípio nós atendemos prioritariamente a nossa microrregião. Então, mesmo nos hospitais de cidades com compõem a nossa micro e tenham hospitais, tudo aquilo que extrapola a capacidade técnica de realização é transferido para a Santa Casa”, falou.

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