Jornal Folha Regional

Projeto de lei quer colocar regras para compra e venda de fios de cobre em Passos

Compartilhe:

Um projeto de lei aprovado em Passos (MG) quer colocar regras para o comércio de compra e venda de fios de cobre. Em 2 anos, cerca de 1 tonelada desse material foram furtados na cidade. Mais de 50 pessoas foram presas durante esse período.

O furto de fios de cobre tem se tornado uma prática cada vez mais comum na região. Os criminosos furtam os fios, tiram o cobre e revendem o material. O cobre então é derretido, se transforma em um lingote e depois é vendido para a indústria, que faz os fios novamente. Um ciclo que parece não ter fim.

“O material é subtraído na rua, na casa das pessoas, chega na indústria de base, a indústria de base devolve para o comércio e às vezes a pessoa que foi vítima de um furto de cobre vai la no comércio e compra esse material que se originou de maneira ilícita”, explicou o delegado Felipe Capute.

Em novembro de 2021, mais de 1,6 mil doses foram perdidas na cidade depois que a fiação de uma unidade de saúde foi roubada, entre elas 190 vacinas contra a Covid.

Prejuízo também na Apae. Equipes da instituição se esforçaram para salvar alimentos e remédios por falta de energia elétrica após o furto de fios. Na Praça Central de Passos, pelo menos seis postes também tiveram a fiação furtada.

“O impacto desse tipo de crime não é pontual, impacta toda a coletividade nesse sentido de que o cidadão pode ficar sem algum tipo de atendimento de um serviço público urgente, ou o comerciante tem que permanecer com o seu estabelecimento fechado até restabelecer a energia do seu estabelecimento”, completou o delegado.

Só o Teatro Rotary foi furtado três vezes neste ano, o que deixou um prejuízo de R$ 12 mil.

“Nós ficamos quase 50 dias com o teatro fechado, isso a gente teve que realocar o curso de teatro, realocar ensaios, pra gente é um prejuízo enorme, a gente teve que modificar a parte estética do teatro. A gente teve que soldar duas barras azul, fazer uma gaiola, colocar concertina, o que descaracteriza o espaço cultural, ficou mais parecido com um presídio, infelizmente”, disse o diretor teatral Maurílio Romão.

Via: G1.

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.