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Gasolina terá queda de R$ 1,86 por litro em Minas, diz governo federal

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O Ministério de Minas e Energia (MME) calcula que os cortes de impostos aprovados pelo Congresso devem reduzir em R$ 1,86 o preço médio da gasolina em Minas, na comparação com o recorde de R$ 7,39 atingido na semana anterior à vigência das medidas.

O estado mineiro é um dos que possuíam maiores alíquotas sobre o combustível antes da imposição do teto. Nacionalmente, o MME estima que o preço médio do litro da gasolina ficará em R$ 1,55.

O valor informado pelo MME é dois centavos a mais (R$ 1,84) do que o indicado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), que ainda prevê queda de R$ 0,24 no preço do litro de etanol.

Já em relação ao etanol hidratado, a expectativa do MME é de corte médio de R$ 0,31 por litro. Na semana anterior à aprovação das medidas, o litro do combustível custava, em média, R$ 4,87.

A reportagem procurou o Governo de Minas para saber a previsão dos novos valores, e aguarda retorno.

Na primeira semana de corte de impostos federais, a queda média no preço da gasolina foi de R$ 0,26 por litro, segundo a última pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). O corte do ICMS vem sendo aplicado gradativamente pelos estados.

As contas do MME consideram a reclassificação dos combustíveis como bens essenciais, que limita a alíquota do ICMS a 17% ou 18% e a isenção dos impostos federais PIS/Cofins e Cide sobre gasolina e etanol até 31 de dezembro de 2022.

As medidas são parte do esforço do governo federal para frear a inflação às vésperas das eleições e, assim, melhorar a popularidade de Bolsonaro. A carestia de itens diversos, como os combustíveis, é vista por membros da campanha do presidente como principal obstáculo para a reeleição.

O teto do ICMS, porém, ainda é debatido na Justiça por alguns estados. Na última sexta-feira (6), Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Alagoas anunciaram redução da alíquota. Antes, São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Rondônia também já haviam confirmado cortes.

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