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Adolescente ameaça massacre em escola como vingança após ser reprovada em MG

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Uma adolescente de 14 anos foi identificada pela Polícia Civil como a responsável por ameaçar um massacre na Escola Estadual Américo Martins, em Montes Claros (MG). Ela criou um perfil em rede social para divulgar o possível atentado, com a utilização de armas. 

Nas postagens, a menina também ameaçava de morte o diretor e o vice-diretor da instituição de ensino. De acordo com o delegado Bruno Rezende da Silveira, que coordenou as investigações, a primeira publicação realizada pela adolescente ocorreu no dia 21 deste mês. Assim que foi identificada, por meio de levantamentos do Setor de Inteligência da Polícia Civil, a menina, que estuda na escola ameaçada, foi convidada a comparecer à delegacia da cidade. Acompanhada pela mãe, ela assumiu ter criado o perfil e realizado as postagens.

A estudante contou aos policiais que foi motivada pelo desejo de se vingar da direção após ter sido reprovada no ano passado. Além disso, ela alegou que odiava a escola por não conseguir se integrar. 

Como não foram localizadas armas de fogo na casa da adolescente, ela foi questionada sobre as fotos publicadas e disse que copiou as imagens da internet.

“O ato infracional cometido pela adolescente irá tramitar na 4ª Delegacia de Polícia Civil e, assim que finalizado, será encaminhado para a Vara de Infância e Juventude em Montes Claros”, concluiu o delegado Bruno da Silveira.

O que diz a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais 

“Sobre as ameaças virtuais envolvendo uma estudante da Escola Estadual Américo Martins, em Montes Claros,  na última terça-feira (21), a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que o serviço de inspeção escolar da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Montes Claros,  responsável pela coordenação da escola, está apurando e acompanhando o caso. 

Após conhecimento das ameaças, feitas por meio de um perfil anônimo em uma rede social, a direção registrou um boletim de ocorrência e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou a suspeita. Em relação ao ambiente escolar, o Serviço de Inspeção Escolar orientou que a direção da unidade acione o Conselho Tutelar para aplicação de possíveis medidas em relação à aluna em acompanhamento com os responsáveis. 

Além disso, a equipe do Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), formada por psicólogo e assistente social, também será acionada a fim de apoiar, acolher e dialogar com a família da estudante e a comunidade escolar. A direção da unidade também foi orientada a realizar uma reunião com a comunidade escolar para esclarecimentos de forma transparente.”

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