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Menina de 8 anos se queixa de dores de cabeça, desmaia e morre após AVC

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Menina de 8 anos se queixa de dores de cabeça, desmaia e morre após AVC - Foto: arquivo familiar
Menina de 8 anos se queixa de dores de cabeça, desmaia e morre após AVC – Foto: arquivo familiar

Uma menina, de apenas 8 anos, morreu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) nesta última segunda-feira (08). Maria Julia de Camargo Adriano era moradora de Ribeirão do Pinhal, município do Paraná, e estava internada no Hospital Universitário (HU) de Londrina desde o último sábado (06), após sentir fortes dores de cabeça e desmaiar.

A tia de Maria Julia, Adriana Silva, informou que a menina brincava na manhã de sábado (6) em casa, quando se deitou em uma rede se queixando aos pais de fortes dores de cabeça. Logo em seguida, ela desmaiou. O pai e a mãe, assustados, levaram a menina rapidamente para o hospital da cidade.

Na unidade de pronto-socorro, devido ao estado da criança ser grave, os médicos optaram por transferi-la para o Hospital de Bandeirantes, onde uma tomografia realizada na unidade constatou que a menina havia sofrido uma séria lesão no cérebro.

Após o resultado do exame, novamente Julia foi transferida, desta vez para o Hospital Universitário (HU) de Londrina. Lá, ela ficou internada por dois dias na Unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica.

Ainda segundo a tia, vários exames foram realizados em Julia, mas a menina não apresentou nenhuma melhora. Nesta segunda-feira (08), Maria Julia não resistiu e teve morte encefálica. O Hospital confirmou o falecimento da criança.

Maria Julia, que era filha única, estava aproveitando as férias escolares. Para a tia, ela deixará muita saudade para familiares e amigos da cidade:

“Ela era uma criança muito alegre, feliz, inteligente. A cidade toda está muito comovida com a perda dela”, disse a tia à CNN. Julia foi velada na segunda-feira (08) e enterrada nesta terça (9), às 11h00, no Cemitério Municipal de Ribeirão do Pinhal.

O caso é raro em crianças. Segundo um estudo da Sociedade Brasileira de Pediatria, um AVC em pacientes pediátricos pode atingir até 13 num universo de 100 mil crianças.

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