
O Grupo SKY Construções e Empreendimentos, empresa conhecida pelos diversos loteamentos executados a nível Brasil, principalmente em Minas Gerais, já não é mais o mesmo. Em Março de 2023, após 4 meses de negociações e análises, a companhia assinou um contrato de parceria com um pool de outros incorporadores do mercado, dentre elas a MZB Participações, Ramenta Incorporações e Loteamentos e o Grupo Politerra, visando a execução dos empreendimentos da SKY.
A SKY, fundada em 2010 pelo jovem empreendedor Guilherme Roméro, teve seu ápice de crescimento entre os anos de 2017 e 2020, período em que lançou mais de 25 empreendimentos em cidades como Alterosa, Nepomuceno, Carmo do Rio Claro e Carbonita, todas em Minas Gerais. Em 2020, com a forte queda da SELIC, a empresa lançou seu primeiro Fundo de Investimentos, captando altos valores no mercado de capitais para suas atividades.
Por meio de sua assessoria, o empresário Guilherme, falou sobre a reestruturação dos empreendimentos e projetos:
“Vivemos em um país de economia extremamente volátil. Em menos de uma década saímos de uma SELIC acima de 14%, baixamos ao vale de 2%, e, em início de 2023, quando optamos pela reestruturação, estava nos mesmos 14%. Para uma empresa como a SKY, que cresceu muito em um curto tempo de vida e que sempre trabalhou alavancada em capital de parceiros/investidores, essa instabilidade atrapalha a previsibilidade e os resultados. Além disso, com a inflação recorde nos custos dos insumos da construção civil durante a pandemia, que foi acima de 40%, os valores a serem empenhados para finalizar as obras da SKY aumentaram em mais de R$ 20 milhões. Fazer novas parcerias para desenvolvimento dos projetos mostrou-se o melhor caminho, tanto para finalizar as 11 obras que tínhamos em andamento como para construir os 21 projetos que estavam aprovados ou em fase final de aprovação. Nossa trajetória muito nos orgulha”, informou o empresário.
Segundo informações da própria empresa, fundada em 2010, em 13 anos foram:
– Mais de 10 milhões de m2 construídos;
– Mais de 500 colaboradores positivamente impactados;
– Mais de 40 projetos realizados e entregues
“Nosso foco agora é finalizar a transição para os novos parceiros, entregando assim aos consumidores e terrenistas os projetos ainda em execução, continuar estruturando e cuidando dos projetos com os associados que trouxemos e finalizar os acordos com fornecedores/credores, liquidando o passivo que a companhia ainda possui”, concluiu Roméro.