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39 pessoas morreram e 68 estão desaparecidas após temporal no Rio Grande do Sul

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39 pessoas morreram e 68 estão desaparecidas após temporal no Rio Grande do Sul – Foto: CARLOS FABAL/AFP

Os temporais no Rio Grande do Sul causaram estragos em cerca de um a cada três municípios gaúchos, fizeram um rio atingir a maior cheia de sua história, romperam parcialmente uma barragem e deixaram pelo menos 39 mortos — além de 68 desaparecidos, centenas de ilhados e milhares de desabrigados.

O que aconteceu

A morte mais recente foi confirmada no município de Pinhal Grande. Mais cedo, em São Vendelino, corpos de pai e filho, desaparecidos em um deslizamento de terra na terça-feira (30) foram encontrados, segundo o Corpo de Bombeiros Voluntário do município.

Ao todo, 235 dos 497 municípios gaúchos foram afetados pelas fortes chuvas que se estenderam desde o início da semana. Há 23 mil pessoas desalojadas, 7.949 em abrigos e 74 feridos, de acordo com o último balanço da Defesa Civil. No ano passado, mais de 80 pessoas morreram no estado, vítimas de três enchentes e eventos menores.

Estado de calamidade pública. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), decretou estado de calamidade pública na noite de quarta (1º), com prazo de 180 dias. As chuvas e enchentes foram classificadas como desastres de nível 3, “caracterizados por danos e prejuízos elevados”. Todo o estado foi colocado sob alerta de inundação ou inundação severa.

Com a queda de barreiras e destruição de estradas, há comunidades isoladas e incomunicáveis. Familiares de moradores das cidades de Relvado, Encantado e Caxias do Sul, por exemplo, relatam que estão há dias sem conseguir contato com eles. Há municípios inteiros sem água ou luz.

O governador afirmou que o total de mortes ainda deve subir. “Infelizmente, sabemos que esses números vão aumentar”, afirmou.

Aulas de escolas estaduais e da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) estão suspensas. As atividades acadêmicas da UFSM não funcionarão do dia 6 a 10 de maio. ”A decisão foi tomada em função das fortes chuvas no nosso Estado, que ocasionaram estragos diversos. Inclusive, houve o rompimento da fibra ótica externa que garante o funcionamento do sistema de internet e portais da UFSM”, informou a gestão da Universidade.

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