Escassez de matéria-prima para compor as substâncias é a maior justificativa que as empresas utilizam para responder sobre a falta de medicamento no mercado para venda.

O Secretário de Saúde de São José da Barra (MG), Paulo Renato Gomes, esclareceu nesta segunda-feira (13)? os motivos causadores da falta de alguns medicamentos na Farmácia Municipal, registrados nas últimas semanas.
A crise de desabastecimento, que afeta tanto a rede pública quanto a privada, está ocorrendo em diversas regiões de todo o país.
Tudo isso é reflexo de fatores externos, como a falta de matéria-prima e insumos ativos para a produção de medicamentos, uma vez que a grande maioria destes são provenientes de países como a China e a Índia.
Por conta da falta de matéria-prima, as empresas que vendem os medicamentos para a Prefeitura apresentam justificativas e pedidos de cancelamento dos contratos. No entanto, a Prefeitura não aceita essas justificativas e, com isso, tem notificado as empresas a respeito da ausência desses medicamentos (inclusive com a possibilidade de penalização administrativa) para forçar o cumprimento dos contratos e a entrega dos medicamentos, já que esta é a finalidade.
Importante esclarecer que, tanto a notificação quanto o processo de penalização, seguem regras legais com definição de prazos. Sendo assim, há trâmites administrativos a serem seguidos também.
Portanto, infelizmente a escassez de matéria-prima para compor as substâncias é a maior justificativa que as empresas utilizam para responder sobre a falta de medicamento no mercado para venda, sendo isso o que vem causando o desabastecimento em nosso município e em todo o país.
“A Prefeitura de São José da Barra disponibiliza aos munícipes uma vasta lista de medicamentos. Sendo assim, a falta de alguns deles são casos pontuais, já que temos licitações visando não causar prejuízos à população”, informou o secretário.
Segundo Paulo Renato, referente ao medicamento Selozok, chegou o de 25mg, porém estão aguardando o de 50mg. O Glicasida também chegou. O Forxiga que é de uma empresa que não esta assumindo o contrato corretamente mas já estão organizando processo administrativo contra a mesma.
“Esclarecido que os problemas são externos, contamos com a compreensão de todos e acreditamos que logo tudo estará resolvido”, finalizou Paulo.