
Por volta de 8h20 desta segunda-feira (4), a Polícia Civil de Alpinópolis (MG) formalizou o cumprimento de mandado de prisão em desfavor de um investigado acusado de violência doméstica, incluindo incêndio doloso, ameaças, invasão de domicílio, dano qualificado ao patrimônio da vítima e descumprimento de medida protetiva.
A vítima compareceu a delegacia há cerca de 2 semanas informando que seu ex-namorado, por qual manteve um relacionamento por apenas 3 meses, teria ingressado em sua residência por duas vezes e causando diversos danos ao imóvel, chegando a incendiá-lo. Diante dos fatos, a Polícia Civil representou por medidas protetivas em desfavor do investigado, sendo que, mesmo diante da ordem judicial, o investigado compareceu à residência da vítima e voltou a danificar os bens materiais da vítima.
Segundo apurado, o suspeito desobedeceu a ordem judicial de afastamento, ameaçou a vítima de morte e invadiu sua residência por, no mínimo, três vezes, causando prejuízos materiais significativos.
Durante esses episódios, ele quebrou diversos objetos, como móveis, eletrodomésticos e equipamentos pessoais. Dentre os itens danificados estão uma geladeira, TV, ventilador, liquidificador, secador de cabelo, maquiagem profissional e um armário da cozinha, totalizando aproximadamente R$ 15.000,00 em prejuízos, valor significativo diante da condição financeira da vítima. Em uma das invasões, ele ainda ateou fogo na residência, destruindo outros bens.
Relatos de testemunhas confirmam a presença do suspeito nos locais, e a perícia constatou que o incêndio foi provocado intencionalmente.
Consta nos registros policiais que o investigado possui antecedentes policiais por violência doméstica. Em 2019, foi indiciado por esfaquear outra companheira. Na ocasião, ele teria invadido a residência da ex-companheira, a agredido com um canivete e ameaçado seu filho.
Em depoimento, o investigado negou os fatos de forma genérica. Caso seja condenado, ele poderá responder a uma pena superior a 15 anos de prisão, considerando a soma das infrações penais previstas no Código Penal e na Lei Maria da Penha.
A prisão foi efetivada pela Polícia Militar e registrada pela Polícia Civil, e o investigado agora encontra-se à disposição da Justiça para responder pelos crimes apontados neste Inquérito.