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Empresário de Alpinópolis morre após queda de paramotor no Lago de Furnas

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Djalma era apaixonado por paramotor - Foto: Arquivo/Folha Regional
Djalma era apaixonado por paramotor – Foto: Arquivo/Folha Regional

Na manhã desta quarta-feira (20), o empresário Djalma Marques, 53 anos, veio a óbito devido a queda de seu paramotor no lago de Furnas entre Guapé e Capitólio (MG).

Segundo informações, o SAMU socorreu o piloto que não que não resistiu.

As causas do acidente estão sendo investigadas.

Djalma e sua paixão pelo paramotor

Em janeiro de 2022, o empresário concedeu uma entrevista para o Jornal Folha Regional e falou sobre a expectativa para o seu primeiro vôo, o qual estava aguardando o tempo chuvoso passar para realizar o primeiro voo de paramotor em Alpinópolis (MG). Djalma Marques, de 51 anos, iniciou o curso para a execução do esporte, em Juruaia e terminou em Botelhos, ambas cidades de Minas Gerais.

Djalma era apaixonado por paramotor - Foto: Arquivo/Folha Regional
Djalma era apaixonado por paramotor – Foto: Arquivo/Folha Regional

‘’O tempo de curso para cada aluno é diferente. Tem pessoas que demoram três, quatro, até seis meses, depende. Devido ao tempo, eu concluí em quatro meses. O equipamento, parapente, paramotor, isso vai muito do aluno também, qual vai ser o ideal para cada um’’, informou.

Segundo o empresário, o uso do paramotor cresceu muito na região.

‘’É um esporte radical, é uma coisa diferenciada. Pode estar decolando de um campo de futebol, pode estar posando em uma área mais ampla. É diferente do voo livre, igual tem na Serra da Tormenta, em Carmo do Claro, na serra de Poços de Calda’’.

O esportista não realiza voos comerciais, apenas por esporte. Para fazer o curso, precisa ser maior de 18 anos. O empresário afirma que não é um esporte perigoso, pois o curso ensina tudo que precisa saber para fazer um voo seguro.

Djalma era apaixonado por paramotor - Foto: Arquivo/Folha Regional
Djalma era apaixonado por paramotor – Foto: Arquivo/Folha Regional

Djalma pede apoio da prefeitura de Alpinópolis para a construção de uma rampa e assim desenvolver mais o esporte no município. ‘’Isso é pouco conhecido aqui e podemos trazer para aqui. Desenvolveu muito em cidades turísticas., então hoje temos tudo para isso, como São José da Barra e Capitólio’’.

A ‘asa’ que Djalma comprou custou R$ 3.200,00, porém um motor pode chegar a R$ 7.000,00. Ele alerta sobre o uso de um equipamento de procedência confiável, já que é um esporte mais delicado.

Veja: https://www.instagram.com/reel/DCmQ7n3RIoQ/?igsh=d3h2MTRqM3VtNG1m

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Uma resposta para “Empresário de Alpinópolis morre após queda de paramotor no Lago de Furnas”

  1. É imprescindível que todos pilotos de paramotor, quando sobrevoar represas, rios,Lagos ou orla marítima, que tanto seu equipamento quanto o piloto, estejam utilizando dispositivos de flutuação!
    Assim como paraquedas reserva, por conta de acidente com linhas com cerol das pipas e eventuais colapsos no parapente!
    Isso é de conhecimento de qualquer piloto de paramotor!
    Acidentes como esses podem ser evitados, se o piloto usar o bom senso da segurança!
    Que Deus conforte os amigos e familiares!

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