Jornal Folha Regional

Prefeito de Alpinópolis diz que não proibirá funk no município: ‘Livre para escolher o que ouvir’

Compartilhe:
Prefeito de Alpinópolis diz que não proibirá funk no município: ‘Livre para escolher o que ouvir’ - Foto: Instagram/Rafael Freire
Prefeito de Alpinópolis diz que não proibirá funk no município: ‘Livre para escolher o que ouvir’ – Foto: Instagram/Rafael Freire

O prefeito Rafael Freire (PSB), de Alpinópolis (MG), usou as redes sociais, na última quarta-feira (15), para informar que não proibirá funk em escolas e em outros espaços. O comunicado foi feito após o prefeito de Carmo do Rio Claro, Filipe Carielo (PSD), proibir a execução de músicas de funk em escolas municipais e em passeios recreativos com crianças e jovens.

“Gente, eu não vou proibir nada de funk, ok? Nas escolas municipais de Alpinópolis temos profissionais preparados para lidar com cada situação e fazer o melhor direcionamento dos nossos alunos. Confio nos nossos professores. Para mim, o que muda de fato a educação é o investimento que se faz nela, seja no aluno ou nos profissionais, apoiando e valorizando-os. Não faço sensacionalismo com coisa séria. A política precisa de ações honestas e efetivas”, disse na publicação, sem citar o nome do prefeito de Carmo do Rio Claro ou fazer referência à cidade.

Na legenda da publicação, Freire ainda deixou outro recado para a população de seu município. “Quanto ao restante da cidade, ainda vivemos numa democracia. Até que a ditadura chegue, você é livre para escolher o que ouvir e onde levar seus filhos.”

Proibições

Na terça-feira (14), Filipe Carielo publicou uma medida proibindo a reprodução de músicas de funk em passeios recreativos com crianças e jovens. No decreto, ele cita a “Carreta Furacão da Alegria”, grupo que desfila pela cidade trajando fantasias e performando coreografias e afirma que a proibição se estende a qualquer canção com conteúdo pornográfico ou linguajar obsceno.

No fim do ano passado, ele proibiu músicas do gênero em escolas municipais. 

“O ritmo…90% das letras são totalmente impróprias para criança. Nem falo crianças de sete anos, falo 12, 13, 14, 15. Já está na puberdade e a letra ainda é imprópria para criança. Se 90% daquele ritmo são letras impróprias, mesmo que tiver 10% bom, estou acostumando aquela criança com aquele ritmo que não é legal. Se você pai quer deixar seu filho ouvir funk, que ouça na sua casa”, afirmou o político.

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.