
A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (12) um homem de 41 anos indiciado por comércio ilegal de armas de fogo, porte ilegal de armas de uso restrito e falsidade ideológica durante a Operação Arsenal em São Sebastião do Paraíso (MG). Uma mulher foi conduzida em flagrante.
Durante a ação nesta quarta-feira, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Uma motocicleta avaliada em R$ 85 mil foi apreendida. Segundo a Polícia Civil, o suspeito não trabalha e não soube explicar a origem do veículo.
Ainda conforme a polícia, após um revólver ser apreendido em um dos endereços buscados, uma mulher foi conduzida em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
De acordo com a investigação, o suspeito conseguiu registros de armas de forma fraudulenta, apresentando ao Exército Brasileiro um comprovante de residência falso de um município no interior de São Paulo, onde nunca morou. O documento teria sido fornecido por um amigo, que também foi indiciado por falsidade ideológica.

O delegado responsável pelo caso, Rafael Gomes, destacou que, além de outras evidências do comércio ilegal de armas, chamou a atenção o método de armazenamento das mais de 3 mil munições de fuzil, embaladas a vácuo em plástico transparente, sem identificação de lote ou qualquer elemento que possibilitasse o rastreamento.
O suspeito já havia sido indiciado anteriormente por crimes de agiotagem, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Midas. Ele foi encaminhado ao presídio local e o inquérito foi remetido à Vara Criminal de São Sebastião do Paraíso.
Investigações
As investigações tiveram início em setembro de 2024, durante a deflagração da Operação Midas, que combate crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Na ocasião, a Polícia Civil apreendeu um grande arsenal em endereços ligados ao suspeito, incluindo um fuzil, uma espingarda calibre 12, quatro pistolas, um revólver, mais de 3 mil munições de fuzil embaladas a vácuo, além de centenas de carregadores e munições de diversos calibres.
Via: G1