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Mulher confessa ter matado recém-nascido por não querer mais filhos em MG

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Uma mulher, de 24 anos, foi presa em Sabará (MG), na última terça-feira (7), ao confessar ter matado o próprio filho recém-nascido por asfixia e ter enrolado o corpo dele em um tapete. Depois de ser ouvida pela Polícia Civil, ela foi liberada. O crime teria ocorrido em Sericita, na Zona da Mata, no dia 2 de agosto deste ano. 

De acordo com a Polícia Militar, a mulher seguia para Belo Horizonte em um táxi. Próximo de Sabará, o motorista do carro recebeu uma ligação dos agentes para que parasse em um posto policial da região. O motorista, então, se dirigiu ao posto da PRF da cidade.

Ao desembarcar do carro, a mulher confessou o crime aos policiais. Ela disse ter tirado a vida da criança, que não teve sexo informado, porque teve relacionamento extraconjugal com um homem. Falou ainda que estava com medo do amante e da reação da família dela.

De acordo com o tenente Tiago Silva, do 11º Batalhão de Manhuaçu, a mulher disse ainda que não queria a criança. “Ela disse que não desejava a criança por já ter dois filhos. Por isso, a asfixiou até a morte”, relatou o policial.

Por isso, escondeu a gravidez durante toda o período da gestação. Ao sentir as contrações, ela mesma realizou o parto, enforcou a criança, enrolou o corpo dela em um tapete e a deixou na varanda da casa onde morava. 

Caso foi descoberto por locadora

A Polícia Militar informou que recebeu uma ligação de uma mulher que alugava a casa para a suspeita na cidade de Sericita. Ela relatou aos agentes que, ao fazer a limpeza da casa após a mudança da inquilina, sentiu forte odor vindo da varanda da residência.

Desconfiada do que poderia ter ocorrido, uma vez que a inquilina havia comentado com ela que estava grávida e que o feto havia morrido, a mulher ligou para a polícia. “Quando os policiais chegaram na casa, encontraram o feto em estado avançado de decomposição. Então, fizeram contato com o taxista, que parou o carro onde a mulher viajava”, afirma.

A mulher foi encaminhada para a delegacia de Plantão de Santa Luzia. A Polícia Civil informou que abriu inquérito e que a investigação está em andamento na Delegacia de Polícia Civil de Abre Campo.

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