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secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, informou que o Brasil registra cinco casos de infecção por Covid-19 causados por uma subvariante da ômicron, chamada BA.2. Duas notificações foram feitas em São Paulo, outras duas no Rio de Janeiro e uma em Santa Catarina.
De acordo com um estudo realizado na Dinamarca, a sublinhagem pode ser pelo menos 33% mais transmissível que a cepa origina da ômicron, que já apresenta alto índice de propagação. A preocupação acontece, ainda, pelo maior potencial de escape da proteção adquirida por meio de vacinas contra a doença.
O Ministério da Saúde destacou, no entanto, que a subvariante não tem impacto no diagnóstico laboratorial nem na eficácia das vacinas contra a Covid-19, por enquanto. “Até o momento, não existem evidências relacionadas à nova linhagem que demonstrem mudanças na transmissibilidade, quadro clínico, gravidade ou resposta vacinal”, comunicou.
Ainda não há certeza sobre onde a BA.2 surgiu, mas a mutação foi detectada inicialmente na Austrália, África do Sul e Canadá. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), houve um aumento notável nos casos da subvariante, que já foi identificado em 57 países.
Além da atenção pelo avanço da sublinhagem, o Ministério da Saúde também alertou que o Brasil ainda não atingiu o pico da variante ômicron e, por isso, os números relacionados à pandemia de Covid-19 ainda deverão subir. O aviso foi dado pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga após avaliação da equipe técnica da pasta.