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16 empresas são identificadas em esquema de falsificação de sabão em pó em MG

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Dezesseis empresas envolvidas no esquema de falsificação de sabão em pó foram identificadas pela Polícia Civil de Minas Gerais. Elas atuavam na distribuição e venda do produto, com foco de atuação na região Centro-Oeste do estado. Nesta fase, foram apreendidas mais 85 toneladas do produto, conforme detalhado pelo delegado Wesley Costa, nessa segunda-feira (21).

Entre os estabelecimentos identificados estão supermercados, atacarejos e centros de distribuição, sendo algumas delas apontadas como empresas fantasmas. 

Produtos falsificados foram recolhidos de uma rede, em Itaúna, no Centro-Oeste, em meados do mês passado durante a operação que resultou na apreensão de mais de 230 toneladas de sabão falsificado. Ela tem atuação em cinco municípios da região.

Os nomes das empresas envolvidas não foram revelados pela Polícia Civil. Para a identificação, o órgão contou com a colaboração dos setores de qualidade e jurídico do fabricante do produto verdadeiro. O esquema envolvia município mineiros e também do Espírito Santo.

Os trabalhos de investigação ocorreram em Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ribeirão das Neves, Juatuba, Mateus Leme, Itaúna, Divinópolis, Nova Serrana, Oliveira, além dos municípios capixabas de Vitória, Vila Velha e Cariacica.

Anotações levaram à identificação

A polícia chegou até os envolvidos após serem encontradas anotações em um galpão onde era realizada a falsificação. A apreensão ocorreu durante a operação desencadeada em fevereiro. Foram apreendidos materiais em Divinópolis e São Gonçalo do Pará, ambas no Centro-Oeste mineiro.

Dessa forma, segundo o delegado responsável pelo caso, Wesley Costa, foi possível verificar os fornecedores e identificar a cadeia de distribuição e venda final do produto. Pela alta produção, a polícia já suspeitava que o produto era distribuído em outros estados. Por dia, estima-se que eram envasadas cerca de 37,5 mil caixas, considerando embalagens de 800 gramas. O produto vinha da Bahia. Era recebido em Divinópolis e envasado em galpões na cidade vizinha de São Gonçalo do Pará.

As investigações também apontam que a quadrilha lucrava cerca de R$ 3 milhões por mês com a comercialização.

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