
Após ataques de criminosos a bancos em Criciúma, em Santa Catarina, e Cametá, no Pará, a Polícia Militar de Minas Gerais começa, nesta sexta-feira (4), uma megaoperação no Estado para coibir a ação de bandidos do “Novo Cangaço”.
Sem citar números exatos, por questão de estratégia, a corporação informou que milhares de militares foram empenhados nas 19 regiões de polícia.
”Essa operação tem dois focos principais com estratégias preventivas: o aporte maior no final do ano, nós sabemos do sofrimento da parte comercial por causa da pandemia. Estamos com a segurança nessas áreas comerciais em Belo Horizonte, região metropolitana e cidades do interior. A segunda linha preventiva parte da questão do novo cangaço que atingiu o país recentemente”, explicou a capitão Layla Brunnela, porta-voz da Polícia Militar.
A previsão é que a operação dure todo mês de dezembro.
De acordo com a militar, as equipes do Comando de Policiamento Especializado, Rotam, Batalhão de Choque, Comando Aéreo, Rodoviário e de Meio Ambiente foram empenhadas.
“Nós temos em Minas uma redução na casa de 80% de crimes relacionados às agências financeiras e a nossa intenção é a manutenção disso com a ampliação do efetivo. O Batalhão Rotam vai deslocar para algumas cidades onde houve levantamentos de inteligência da necessidade de permanência dessas viaturas em pontos específicos do Estado. E o nosso Bope tem a possibilidade de chegar rápido a esse tipo de operação”, detalhou a capitão.
Apesar de também não divulgar os municípios, a polícia vai priorizar cidades mineiras que estão próximas a outros Estados.
“A inteligência não tem nenhuma informação de que possa acontecer (o que aconteceu em Santa Catarina e Pará), mas as cidades onde, por questões fronteiriças, com histórico, a inteligência percebeu que há uma necessidade maior. Nesses pontos, o Batalhão Rotam vai atuar de maneira efetiva, operacional e o Bope, em algumas dessas cidades, para o deslocamento mais rápido”, finalizou a policial.
A previsão é que a ação dure todo o mês de dezembro e pode ser estendida, se houver necessidade.
Fonte: O Tempo