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Polícia Civil abre inquérito para investigar possível agressão contra alunos da Apae de Muzambinho

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Polícia Civil abre inquérito para investigar possível agressão contra alunos da Apae de Muzambinho (MG) — Foto: Reprodução/EPTV
Polícia Civil abre inquérito para investigar possível agressão contra alunos da Apae de Muzambinho (MG) — Foto: Reprodução

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar um caso de possível agressão contra dois alunos da Apae de Muzambinho (MG). Segundo o Boletim de Ocorrência, o caso aconteceu no dia 27 de abril. As mães dos dois adolescentes, de 13 e 16 anos, denunciaram a situação na segunda-feira (8).

“A primeira coisa que me deparei foi com ele se debatendo no chão do pátio e uma poça de água, sendo que ele estava em cima da poça. Tinham umas 20 pessoas envolta dele. O outro aluno estava em outra sala com três homens segurando ele”, disse Camilla dos Santos, mãe de um dos estudantes.

Os adolescentes disseram à reportagem que um teria defendido o outro.

“O segurança segurou ele [estudante] peço pescoço. Ele [outro aluno] me chamou para ajudar, ai eu segurei o segurança pelo pescoço. O segurança me deu uma rasteira em mim. Jogaram um balde de água em mim e eu quase me afoguei”, disse um dos alunos, que teve a identidade preservada.

“O segurança tentou nos pegar no banheiro. Ele nos tirou do banheiro com força e tentou dar rasteira, só que não deu certo. Eu tentei segurar no pescoço dele e não consegui”, falou o outro estudante.

As mães informaram que desde o dia em que a ocorrência foi registradas, os estudantes não voltaram a frequentar a Apae. O caso foi encaminhado à Promotoria de Justiça.

“Após a oitiva delas, oficiei o delegado de polícia para apuração do inquérito policial para apuração. As representantes da Apae vieram conversar comigo e as orientei de que elas serão ouvidas, mas agora no inquérito policial, na tramitação das investigações”, explicou o promotor Marcelo Fernandes do Santos.

Representantes da Apae não quiseram comentar o que ocorreu. A diretora Cleide Ribeiro preferiu não gravar entrevista, mas, por meio de nota, ela disse que tudo será esclarecido e respondido às autoridades competentes e que na instituição os profissionais são capacitados para atender os alunos.

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