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Jiboia ‘arco-íris’ foge de terrário e mata ave de estimação em Formiga

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Jiboia foge de terrário e mata ave de estimação em Formiga — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Jiboia foge de terrário e mata ave de estimação em Formiga — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Uma jiboia conhecida como “arco-íris da caatinga” foi capturada pelo Corpo de Bombeiros após matar uma maritaca de estimação em Formiga (MG). A serpente foi encontrada ao lado da ave morta dentro de uma gaiola no Bairro Sagrado Coração de Jesus.

O caso ocorreu no último sábado (24). A dona da ave contou ao Corpo de Bombeiros que, ao chegar ao quintal de casa, viu a jiboia enrolada no pássaro dentro da gaiola. Ela chamou os socorristas, que capturaram e colocaram a cobra em um recipiente.

Conforme os militares, durante o atendimento, eles descobriram que a serpente, da espécie Epicrates assisi, era de cativeiro e havia fugido do terrário onde vivia há um mês.

Chamada pelos bombeiros, a dona do terrário esteve na sede da corporação e reconheceu o animal. Porém, a documentação apresentada por ela estava com dados de outra pessoa.

Com essa inconsistência, a cobra e a documentação foram entregues à Polícia Ambiental para verificação da autenticidade dos documentos e a realização dos trâmites ambientais necessários.

Jiboia foge de terrário e mata ave de estimação em Formiga — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Jiboia foge de terrário e mata ave de estimação em Formiga — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Serpente ‘arco-íris’ é perigosa ?

O médico veterinário e mestre em ciências veterinárias, André Eduardo Schlemper, explicou a reportagem que existem cinco espécies de jiboia ‘arco-íris’:

  • Epicrates cenchria (jiboia arco-íris da Amazônia ou salamanta);
  • Epicrates assisi (jiboia arco-íris da caatinga);
  • Epicrates crassus (jiboia arco-íris do cerrado);
  • Epicrates alvarezi (jiboia arco-íris argentina);
  • Epicrates maurus (jiboia arco-íris do norte).

“Os animais apresentam o nome “arco-íris” graças a uma característica biológica chamada iridescência, que faz com que sua pele quando exposta ao sol e certos tipos de luzes artificiais reflita luminosidade em cores como se fosse um arco-íris’, acrescentou o médico veterinário.

O veterinário explicou também que os animais desse gênero são muito comuns como “pets exóticos”, por não serem peçonhentos e por tolerarem manuseio quanto criados em cativeiro desde o nascimento. Eles não atingem tamanhos tão expressivos quanto outras espécies de serpentes.

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