A possibilidade de reabertura do restaurante universitário na unidade de Passos (MG) da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) foi recebida de forma muito positiva por toda a comunidade acadêmica. O espaço ficou viável após aprovação do Projeto de Lei nº 1.371/23, que trata do Programa de Assistência Estudantil.
Segundo o vice-diretor da Uemg Passos, Vinícius de Abreu D’Ávila, aspectos como alimentação e moradia impactam na permanência dos alunos na instituição.
“Com certeza o restaurante universitário vai fazer a diferença na vida dos estudantes da Uemg Passos”, afirma.
Ele revela que atualmente existe uma equipe de trabalho, composta por professores, para melhorar a capacidade operacional do espaço do restaurante, para que o máximo de pessoas possível seja atendido. Entre as atividades realizadas pela equipe, está a busca de automatizar o processo de entrada no espaço, aumentar o número de mesas e cadeiras, entre outras.
“A expectativa do nosso plano de trabalho é que sejam atendidos de 900 a 1000 estudantes por refeição. O estudo vai levar em consideração o número de horas que o atendimento acontecerá no restaurante, entre outros detalhes que serão discutidos até a finalização do plano de trabalho”, relatou o vice-diretor.
Em relação aos números de estudantes que podem ser atendidos pelo restaurante, Vinicius ainda não tem esta informação, pois será a primeira vez que a unidade terá um restaurante universitário, já que anteriormente o restaurante funcionava como comunitário.
Ele explica ainda que, no molde do restaurante universitário, existe um subsídio disponibilizado pelo Governo do Estado para o custeio da alimentação ser menor ou até mesmo gratuito para os estudantes da Universidade.
Um dos objetivos do projeto de lei sobre o restaurante universitário é disponibilizar a alimentação de forma gratuita para os estudantes que entraram na Universidade a partir de cotas disponibilizadas pelo Programa de Seleção Socioeconômica de candidatos (Procan).
“O Procan é uma política institucional de inclusão social que compõe uma das modalidades da Política de Ações Afirmativas da Uemg. Seu objetivo é auxiliar na correção das desigualdades socioeconômicas que dificultam o acesso e a permanência de grupos menos favorecidos na Universidade, como negros, quilombolas, indígenas, ciganos, pessoas com deficiência e egressos de escola pública”, enfatizou Vinícius de Abreu D’Ávila.
Via: Clic Folha