
Assim como para outros grupos sociais com algum nível de vulnerabilidade, – como a mulher, a pessoa negra, a pessoa LGBTI, – a pessoa idosa também está suscetível à violência de uma forma particular. Com o envelhecimento e suas mudanças, o grau de independência e de autonomia de algumas pessoas pode reduzir. Consequentemente, para que sua qualidade de vida se mantenha, idosos podem precisar de auxílio de outras pessoas, familiares ou profissionais para a realização de atividades do seu dia-a-dia. Este cenário normalmente leva ao aumento de sua vulnerabilidade.
Conforme tem sido noticiado pela imprensa, os casos de violência doméstica têm crescido, durante este período de isolamento, devido à pandemia da Covid-19. Grande parte dessas vítimas são pessoas idosas que estão isoladas em casa, onde acontecem a maior parte das agressões. Contudo, muito antes disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede Internacional de Prevenção à Violência Contra à Pessoa Idosa instituíram o dia 15 de junho como o Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, para conscientizar a população sobre essa violação dos direitos humanos.
Idealizado por Romulo Leandro e com a instituição da data, este mês passou a ser chamado de Junho Violeta, quando são disseminadas ações para a valorização das pessoas idosas, combate à discriminação e a violência contra essas pessoas que, muitas vezes, se encontram em situação de vulnerabilidade.