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ONS alerta que Furnas pode chegar em novembro com o reservatório quase vazio

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A view of the water marker at the Furnas lake at the Furnas hydroelectric dam, running at only 15 percent of capacity due to low water levels, according to the dam’s operator, in the city of Sao Jose da Barra in the state of Minas Gerais in Central Brazil, January 14, 2013. One of the worst droughts in Brazil’s history is depriving many dams of the water they need to generate electricity, but Brazil looks less vulnerable today to an energy crisis similar to one in 2001, since the government built dozens of thermoelectric power plants to reduce the country’s dependence on hydro power from 88 percent to about 75 percent. REUTERS/Paulo Whitaker (BRAZIL – Tags: ENERGY ENVIRONMENT BUSINESS)

Furnas e outras sete principais hidrelétricas do país devem chegar ao fim do período seco deste ano, no segundo semestre, com seus volumes de armazenamento no zero ou perto dele. As estimativas são do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão responsável pelo monitoramento e gerenciamento das usinas de geração de energia do país.

Isso, de acordo com o ONS, pode representar riscos de falhas no abastecimento de energia de várias regiões, caso o controle da vazão desses reservatórios não seja revisto.

A projeção levou em consideração o comportamento dos reservatórios tendo em vista seus níveis atuais, já um dos mais baixos dos últimos anos, e como devem evoluir caso recebam o mesmo volume de chuvas de anos recentes para o período. O documento fez os prognósticos para as hidrelétricas para o período de junho e novembro deste ano, e foi apresentado ao fim de maio pelo ONS à Agência Nacional das Águas (ANA).

Pelos prospectos da ONS, Furnas e outras quatro usinas do sistemas – Nova Ponte, Emborcação, Itumbiara e São Simão – têm risco de, no pior cenário, chegar ao fim de novembro com seus reservatórios zerados. Outras três analisadas (Mascarenhas de Moraes, Água Vermelha e Marimbondo) podem chegar até lá com 2% ou menos de sua capacidade preenchida.

Entre as recomendações do ONS para contornar a situação está mudanças no controle da vazão desses reservatórios. “As medidas indicadas, que resultam na manutenção da governabilidade hidráulica da bacia do rio Paraná, permitem assegurar o atendimento eletroenergético do SIN em 2021.”

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