
Às 10h desta terça-feira (6), aconteceu na Câmara dos Deputados, uma audiência pública para discutir a crise hídrica do Lago de Furnas e o impacto na geração de energia elétrica em diversas cidades de Minas Gerais e São Paulo, as quais dependem da água armazenada no lago.
Participaram da reunião representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Agência Nacional de Águas (ANA), do Operador Nacional do Sistema (ONS), além de autoridades dos estados de Minas e São Paulo.
O principal tema discutido no debate é a escolha da divisão da água do Lago de Furnas entre tantos setores: geração de energia em sete usinas, agricultura, turismo, piscicultura e transporte. Nos últimos tempos, a chuva na região diminuiu drasticamente, o que interfere na opção de atender todos esses setores.
Nos últimos sete anos, as chuvas no país foram abaixo da média. Furnas representa 12% da água armazenada no país e atende sete usinas no Rio Grande.
O presidente da Associação dos Municípios do Lago de Furnas e prefeito de Cristais (MG), Djalma Francisco de Carvalho, defendeu o chamado ‘uso múltiplo das águas’ e criticou a gestão até o momento. Segundo ele, a situação crítica em Furnas é o resultado da prioridade dada à geração de energia.