O corpo do subtenente do Corpo de Bombeiros Ricardo Luís Falqueto, 44, morto a tiros por bandidos na madrugada deste domingo (27), foi velado e sepultado em Franca (SP) na manhã desta segunda-feira (28).
Sob forte emoção, o corpo de Falqueto foi velado no Velório São Vicente. Além de familiares e amigos, policiais militares incluindo bombeiros prestaram a última homenagem ao colega.
“Estamos aqui em peso para fazer a nossa última homenagem ao nosso amigo. Um ótimo profissional que vai fazer muita falta para os bombeiros, para a família e a sociedade”, lamentou Rodrigo Moreira Leal, 49, comandante do 9º Agrupamento do Corpo de Bombeiros, onde Falqueto trabalhava.
Após o velório, o corpo do militar foi levado para o Cemitério da Saudade, onde foi sepultado. Ricardo Falqueto era subtenente do Corpo de Bombeiros. Ingressou na Polícia Militar do Estado de São Paulo em 27 de maio de 2002 e atualmente trabalhava no Cobom (Centro de Operações do Corpo de Bombeiros).
O militar era casado e deixa uma filha de 9 anos.
O crime
O militar francano morreu ao ser atingido por disparos de arma de fogo durante uma tentativa de roubo na madrugada deste domingo (27), na fazenda Lagoa Azul, próximo ao km 11 da rodovia Rionegro e Solimões, em Franca.
De acordo com a Polícia Civil, o objetivo da quadrilha armada era chegar a um galpão que guardava grande quantidade de defensivos agrícolas. Cerca de 15 bandidos teriam participado da ação.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o bando invadiu a propriedade por volta de 3h da madrugada com um carro de passeio e um caminhão. Logo na chegada à fazenda, eles renderam cerca de 10 moradores e trabalhadores e os colocaram em um cômodo de uma das casas da propriedade. Durante toda a ação, os criminosos faziam ameaças às vítimas.
Com os moradores rendidos, os criminosos seguiram para o galpão que abrigava os produtos agrícolas.
Para o delegado David Abmael David, que acompanhou o caso nesta manhã, a forma como os bandidos agiram dentro da fazenda mostra que eles conheciam o local.
Por volta das 4h30, o militar e um amigo se aproximaram do local e foram percebidos pelos criminosos. O delegado disse em entrevista que a dupla estaria indo pescar e teria parado no local, onde têm conhecidos, e se deparou com a ação em andamento.
Após a identificação do militar pela quadrilha, conta o delegado, um tiroteio teria começado. Falquete foi baleado com pelo menos dois tiros, que lhe atingiram a cabeça e as pernas, morrendo no local. (Via, GCN).
