Jornal Folha Regional

Prefeitura Municipal do Glória notifica Clube Náutico

Nesta segunda feira (1⁰), a Prefeitura Municipal de São João Batista do Gloria (MG) junto com a Vigilância em Saúde notificou o Clube Náutico Mauro Ferraz, por não ter respeitado os Incisos XVIII e XIX do Artigo 7 do último Decreto sobre a proibição dos ônibus e micro-ônibus de turismo no município.

No último domingo (31), o Clube recebeu alguns ônibus de turismo para embarque de lanchas.

De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, o Clube Náutico se prontificou a atender o decreto, assumindo a responsabilidade de informar seus clientes sobre a importância do comprimento do mesmo. A notificação foi assinada pelo próprio presidente do Náutico, o Sr. Antônio Carlos do Couto.

A administração municipal de São João Batista do Glória, vem trabalhando na prevenção da Covid-19, e pede que neste momento todos possam contribuir evitando a proliferação do mesmo.

Ônibus de turistas não respeitam decreto em São João Batista do Glória

Neste domingo (31), foram registrados ônibus no Clube Náutico Mauro Ferraz, no município de São João Batista do Glória (MG).

Na reunião o único decreto que não proíbe a entrada de ônibus para fins de turismo é São José da Barra (MG).

“Os ônibus entravam no clube, desembarcavam os turistas para fazer passeio de lanchas e só retornavam para pegar os turistas. Não ficavam estacionados dentro do clube”. Informou um sócio do clube.

Os prefeitos municipais na última semana, por meio do novo Minas Consciente, flexibilizou o decreto municipal e alguns municípios foram mais rígidos e outros maleáveis. Porém, ainda estamos no pico da pandemia e precisamos do apoio de todos.

Guapé: a cidade quase afogada pelas águas de Furnas

Guapé, localizado no Sul de Minas, é um pedacinho do paraíso cercado de um belo azul do Mar de Minas, com suas encantadoras cachoeiras, serras e paredões. Lugar de natureza exuberante, com belas vistas, um pôr do sol incomparável, festas culturais, deliciosas comidas típicas e um povo ilustre e acolhedor.

Sempre linda e harmoniosa, Guapé é conhecida por muitos como uma cidade de fé, onde Deus colocou a mão e não mais tirou.

Aqueles que visitam a cidade se enchem de emoção ao testemunhar os encanto que ali existem, entretanto, muitos que desfrutam disso, às vezes não fazem ideia do conflito que Guapé viveu no passado. Batalha dos moradores com aquele que um dia tiraria grande parte do que amavam e do que construíram: a Usina Hidrelétrica de Furnas. Mas antes de falar sobre Furnas vamos entender um pouco como surgiu nossa querida Guapé.

Em primeira análise, o nome Guapé se origina da planta aquática que se tinha em abundância, a Aguapé que na língua indígena significa “caminho sobre as águas”, pois recobre a superfície dos lagos e rios com suas folhas, formando uma espécie de tapete verde.

Bem antes do surgimento do município, a região era lar dos indígenas da nação Cataguá, que reza a lenda, podiam andar sobre os aguapés em busca da piracema, movimento migratório de peixes no sentido das nascentes dos rios, com fins de reprodução. Anos mais tarde com a chegada dos Bandeirantes e com iniciativa de Lourenço Castanho, fidalgo europeu, os destemidos indígenas foram domados e afastados, as fazendas se erguiam, e mais tarde através da fé em São Francisco de Assis surgia o futuro município de Guapé.

Conta-se que antes do surgimento da cidade, a região foi abalada por um terremoto e uma conterrânea de fé, Esméria Angelica da Pureza, esposa de Capitão José Bernardes, fazendeiro de muita posse, prometeu a São Francisco que se os tremores acabassem doaria um pedacinho de chão para a construção de uma capela em gratidão ao Santo. O pedido foi atendido e a promessa cumprida. Por volta de 1825 tendo também contribuição de Felisberto Martins Arruda e Cândida Soares do Rosário, foi doado as terras para o patrimônio da igreja e erguida a primeira capela à São Francisco de Assis, para os guapeenses, “O Protetor dos Terremotos”, e assim surgia um povoado.

Mais tarde, em 09 de maio de 1856 foi criada a Paróquia São Francisco de Assis e o arraial já com o nome de São Francisco de Aguapé, referenciando o padroeiro e a planta aquática. Ainda em maio de 1856 no dia 28 pela lei n°. 774, o povoado passa a ser distrito de Dores da Boa Esperança.

No dia 7 de setembro de 1923, sob intervenção do Senador Dominicano Augusto dos Passos Maia, o então governador de Minas Gerais Raul Soares de Moura, assina a Lei nº 843 que desmembra o distrito de São Francisco de Aguapé do município de Dores da Boa Esperança, elevando-o também a categoria de município, recebendo já o nome de Guapé e tendo como primeiro prefeito Dr. Passos Maia, o mesmo que interviu para a emancipação do município.

Os anos se passavam, a cidade crescia, tudo seguia às mil maravilhas, Guapé era uma cidade bela e acolhedora, de arquitetura exuberante e próxima ao Rio Grande, com uma praça deslumbrante, muito florida e arborizada, uma igreja matriz majestosa que com sua grandiosidade encantava a todos que passavam por ali. Havia também escolas, mercearias, farmácias, um grande cinema, crianças alegres brincando nas ruas, jovens namorando na praça, e no entardecer com os toques do sino, o dia se encerrava com uma bela missa de domingo.

Guapé era tudo que uma boa cidade tinha que ser, para seus moradores era um pedacinho do céu, entretanto mais tarde tudo isso mudaria.

Em fevereiro de 1957, as rádios anunciavam a maior tristeza que um mineiro poderia ouvir, tudo aquilo que amavam, que com seu empenho construíra, desapareceria, é dada a largada,  Furnas viria com tudo.

Idealizada por Juscelino Kubitschek, a Usina Hidrelétrica de Furnas, que seria construída no Rio Grande, com capacidade para armazenar 23 bilhões de m³ de água e gerar 1.216 MW de energia, traria mais progresso ao Brasil acabando com a crise de energia, mas para isso 32 cidades nas proximidades do rio teriam que ser sacrificadas, dentre elas estava Guapé.

Era um momento de angústia, não demorou muito e os engenheiros de Furnas chegaram em Guapé junto com as manchetes nos jornais de que em breve Guapé não passaria apenas de um retrato na parede.

Montando três escritórios no município, os Furneiros, como eram chamados pelo povo, iniciaram o seu  trabalho em Guapé, desapropriando terras, demarcando território, comprando as casas à força, e anunciando que a água viria alcançando a altura do relógio da igreja matriz.

Muitos moradores desacreditaram, pois para eles era impossível uma água subir a tal nível e por amor a suas moradas recusavam a todo custo deixá-las, assim naquela cidade calma se iniciava o conflito entre Furnas e o povo. 

No dia 9 de janeiro de 1963, em uma noite serena onde o único som que se ouvia era o canto calmo dos sapos e dos grilos, o relógio bate 00 horas, neste exato momento Furnas fecha as comportas bloqueando a saída da água do rio, iniciando a primeira etapa de inundação. Na manhã seguinte, ouvem-se os gritos de um morador: as águas vinham. O povo se reuniam nas fachadas de suas residências para conversarem e se lamentarem sobre, enquanto isso as águas subiam sem piedade, bloqueando caminhos, inundando plantações e casas. Dois dias depois a represa ja atingira o alicerce do prédio do correio que ficava a 100 metros da igreja Matriz, se interrompendo ali por um bom tempo, dando oportunidade e esperança àqueles que ainda viviam pouco acima.

Após este intervalo, se inicia a segunda etapa de inundação, agora em direção ao formoso centro da cidade, tudo parecia mais um dilúvio, a água vinha com tudo, junto com a dor, sofrimento e tristeza dos moradores, que na pressa já começavam a demolir suas casas. Em poucos dias aquela tão maravilhosa cidade cheia de história, já havia se tornado um tenebroso cenário de guerra, com a água invadindo, pessoas desamparadas se abrigando na escola e clube, ruas cobertas de escombros, utensílios domésticos espalhados, crianças chorando entre as ruínas, pai e mãe inconformados, centenas de pessoas carregando malas sem ter pra onde ir, pois a indenização paga na época por Furnas aos guapeenses era mínima e injusta, para muitos não era o suficiente para um recomeço.

Em meio a tanta destruição a torre da igreja Matriz ainda de pé trazia uma luz de fé e esperança para aquele povo que se agonizava.

Em alguns meses, 206 km² do município havia desaparecido dando lugar a um grande mar azul, quase metade de seus habitantes mudaram para outras cidades, a fim de refazer a vida, e assim a história dividia-se em duas partes, antes e depois das águas.

Furnas ergueu uma nova cidade no alto do morro ligada às áreas que sobrou da antiga, porém na época bem inferior em relação à velha Guapé, e para esta nova localização mudaram a população que aqui ficaram.

Com o passar dos anos, com o empenho do povo guapeense que se ousaram a ser mais fortes do que a dor da perda, souberam reunir forças para ressurgir acima das águas, uma cidade tão bela quanto a antiga. Rapidamente, o lago que um dia foi visível como um flagelo dos mineiros, passou a ser visto como uma fonte de beleza e turismo, trazendo vários benefícios ao município.

Hoje Guapé é uma cidade encantadora que se desenvolvendo cada vez mais, sendo cercada pela imensidão azul do mar de minas, engrandecida por uma paisagem incomparável e rica em cultura, história, beleza e fé, sendo também cidade palco das mais belas festas culturais de minas, tais como o congado, Carnaval, moçambique, dentre outras, além das pousadas e hotéis grandiosos com vistas para o lago que oferecem a melhor hospitalidade que o turista pode desejar.

Guapé, é uma joia valiosa do tesouro Minas, uma cidade exemplo de resistência, que com o seu povo seguiu, segue, e seguirá firme sem afundar, honrando com orgulho o lema de sua bandeira e que cada guapeense carrega no peito, o lema “Fluctuat ne Mergitur”: Flutuar não afundar.

Correspondente Eduardo Martins de Guapé para o Jornal Folha Regional

Criança de 10 anos é agredida durante assalto em São Sebastião do Paraíso

Uma criança de 10 anos foi agredida durante um assalto em São Sebastião do Paraíso (MG). Três homens entraram na casa do menino e o agrediram enquanto buscavam objetos de valor. Os suspeitos foram presos.

Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 17h30. A mãe do menino teria ido a um comércio e, na ausência dela, três homens entraram na casa para furtar.

Ainda de acordo com a PM, a criança foi agredida com socos e golpes de faca. O celular do menino tocou e foi destruído pelos homens. Eles levaram a quantia de R$ 54,00.

Os policiais disseram também que a mãe ficou sabendo dos fatos e chamou a polícia. Os três suspeitos foram identificados e presos. Com eles, a polícia encontrou a faca que foi usada contra a criança e drogas.

Adolescente morre afogado em lagoa no Balneário Furnastur em Formiga

Segundo testemunhas, a vítima estava em um caiaque, quando o equipamento virou e ele afundou na água. O corpo foi localizado a 5 metros de profundidade.

Um adolescente de 16 anos morreu afogado neste sábado (16), no lago do Balneário Furnastur, em Formiga (MG). Testemunhas afirmaram que a vítima estava em um caiaque, quando o equipamento virou e ele afundou na água.

Segundo o Corpo de Bombeiros, após mergulho os militares encontraram o corpo do adolescente a 5 metros de profundidade da margem do lago.

Os bombeiros informaram que a lagoa não apresenta grande profundidade, mas que é necessário ter cuidado quando for mergulhar ou praticar outras atividades na água.

A perícia da Polícia Civil foi acionada e compareceu ao local. Após os trabalhos de rotina, o corpo foi liberado para a funerária chamada pela família.

Mulher é presa após matar marido com barra de ferro em São Sebastião do Paraíso

Uma mulher de 55 anos foi presa após matar o marido no último domingo (10) em São Sebastião do Paraíso (MG). Segundo a Polícia Militar, a acusada usou uma barra de ferro para golpear a cabeça do marido. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O crime aconteceu na residência do casal. Ainda de acordo com a polícia, a mulher ligou para os militares e disse que teriam invadido sua casa e matado seu marido. Pouco tempo depois, ela desmentiu a versão e confessou as agressões.

A PM informou que o casal estava em processo de separação, mas ainda não se sabe a motivação do crime. A mulher foi presa e conduzida ao presídio da cidade. A vítima foi encontrada sem vida pelos bombeiros.

Com quase 100% dos leitos da Santa Casa lotados, Paraíso determina multa para quem não estiver usando máscara

O Prefeito de São Sebastião do Paraíso (MG), Marcelo Morais, comunicou através do sistema de som do veículo da Guarda Municipal, que a partir desta segunda-feira (11), todos que não estivem fazendo o uso de máscaras nas ruas, serão submetidos a pagar uma multa no valor de R$ 188,00.


Até o momento, a Unidade de Tratamento intensivo (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Paraíso, se encontra com a ocupação de leitos quase lotada. No início do mês, a Prefeitura Municipal comunicou que, se a situação não melhorar nos próximos dias, a cidade entrará em colapso na área da saúde.

Santa Casa de Piumhi admite possível colapso do hospital por Coronavírus e falta de colaboradores

No último sábado (26) o Conselho Diretor da Santa Casa de Misericórdia de Piumhi (MG), divulgou um alerta à população.

Segundo nota oficial do hospital, com o aumento do número de casos de COVID 19, parte de seus colaboradores foram afastados, pois os mesmos contraíram a doença. Outro agravante seria o crescimento do número de acidentes em decorrência da chuva.

Desta forma o hospital sofre dificuldade para suprir todos os atendimentos. O hospital ainda esclarece que “todas as medidas de gestão de pessoas estão sendo tomadas, desde o início da Pandemia, e que a falta de mão de obra assistencial é uma dificuldade enfrentada pelos demais hospitais da região.”

Confira a nota na íntegra:

NOTA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PIUMHI

A Santa Casa de Misericórdia de Piumhi vem, por meio desta nota, informar a todos que devido ao aumento de casos de Covid, que também tem atingido nossos colaboradores, gerando afastamentos e redução da equipe – que já era pequena – estamos com nossas equipes reduzidas por falta de profissionais.

É importante destacar que nossos colaboradores estão na batalha contra o Covid desde março, sem cessar, e mesmo cansados, com medo e muitas vezes pressionados, se mantém firmes no trabalho, para que nosso hospital siga atendendo a todos, da melhor forma possível.

Além do Covid há ainda o aumento dos acidentes decorrentes da época chuvosa. Por tudo isso, pedimos desculpas, e ao mesmo tempo compreensão. Todas as medidas de gestão de pessoas estão sendo tomadas, desde o início da Pandemia, e sabemos que a falta de mão de obra assistencial é uma dificuldade enfrentada pelos demais hospitais da região. Que Deus proteja cada um daqueles heróis que está trabalhando pela saúde dos demais.

Fonte: Santa Casa de Piumhi / Jornal 104 FM

Motorista de aplicativo é encontrado morto com ferimento na cabeça em Boa Esperança

Um homem que trabalhava como motorista de aplicativo, foi encontrado morto com um ferimento na cabeça na tarde da última quarta-feira (5), na zona rural de Boa Esperança (MG).

Ézio Barbosa de Souza, de 25 anos, foi localizado próximo a BR-265. Ele estava sem documento e sem carro. Ézio chegou a ser socorrido pelo Samu, mas não resistiu.

O corpo de Ézio foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Varginha (MG) e será sepultado no cemitério da cidade às 11h desta quinta-feira (5).

Durante buscas, a polícia encontrou o carro da vítima abandonado em um novo loteamento no bairro Jardim Encantado. À noite, uma testemunha foi ouvida. Até a última atualização desta reportagem, ninguém tinha sido preso.

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