Jornal Folha Regional

Sogro é morto pelo genro após defender filha de discussão entre casal em Passos

Belchior Belo de 71 anos foi morto após ser atingido com uma barra de ferro na cabeça. Suspeito se entregou e foi preso.

Um senhor de 71 anos foi morto pelo genro após tentar defender a filha durante uma discussão entre o casal na noite desta quinta-feira (31) na zona rural de Passos (MG).

Segundo a Polícia Civil, a filha de 31 anos e seu companheiro de 27 anos estavam discutindo quando o pai da mulher tentou intervir e se envolveu na briga com o genro.

Durante a discussão, o homem atirou um martelo contra a vítima. Segundo consta no boletim de ocorrências da Polícia Militar, após ser ferido com o martelo, o sogro disse ao suspeito: ‘vou te matar rapazinho’.

Em seguida, o senhor saiu de dentro da casa e foi até um matagal. Ainda de acordo com a PM, o suspeito contou que pensou que o sogro iria pegar uma espingarda para disparar contra ele e começou a seguir o homem.

Entretanto, a vítima pegou uma barra de ferro e acertou a perna do genro. Ele então desarmou o sogro e o acertou com a barra de ferro na cabeça três vezes. Belchior Belo morreu no local.

Após matar o sogro, o suspeito amarrou o corpo da vítima na cisterna. Em seguida, ele retornou para a casa, contou o crime para a esposa e pediu para que ela chamasse a polícia para se entregar.

O homem foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia de Passos. A PM informou que o suspeito é usuário de drogas. O corpo da vítima foi encaminhado para o IML da cidade.

Fonte: G1 Sul de Minas

Vereador eleito morre de Covid-19 na véspera da posse

O vereador eleito por São Sebastião do Paraíso, Márcio Aurélio de Carvalho, o Márcio da Academia (PL), faleceu no final da tarde desta quinta-feira (31).

Márcio estava internado há dez dias, quando deu entrada no hospital com sintomas de Covid-19. O professor de educação física se encontrava na UTI e sofreu uma parada cardíaca.

Márcio tomaria posse para o seu primeiro mandato na Câmara de Vereadores amanhã. Nos últimos dias, técnicos da Santa Casa e da Câmara estavam estudando uma forma de empossar o eleito de forma virtual.

Mulher fica ferida após explosão de botijão de gás em Passos

Uma mulher ficou ferida depois que um botijão de gás explodiu gás dentro de sua casa na noite da última terça-feira (29), no Centro de Passos (MG). De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao chegar no local a casa já estava tomada pelas chamas e vítima na deitada na calçada com várias queimaduras pelo corpo.

Vizinhos relataram ter ouvido e sentido uma explosão. Uma testemunha arrombou o portão da casa, que estava trancado, e encontrou a vítima caída no meio dos escombros da casa. O homem contou que retirou a vítima, a levou para a calçada e solicitou o socorro. Logo depois houve o desabamento de paredes e de parte do telhado.

A vítima foi encaminhada pelo Samu para a Santa Casa de Passos. A ação dos bombeiros durou em torno de uma hora. A Defesa Civil também será acionada para averiguar possíveis danos à estrutura dos imóveis vizinhos. As causas do incêndio e da explosão são desconhecidas.

Empresário de Franca é morto e jogado em ribanceira na região

Joel Donizete Macedo de 38 anos, desapareceu no dia 31 de julho, quando teria saído para comprar uma caminhonete. Joel foi atraído pelos suspeitos até uma fazenda na cidade de Jeriquara.

De acordo com o delegado Eduardo Lopes Bonfim, um indivíduo com o nome de Rodrigo, disse que teria dado carona a Joel até o trevo de Jeriquara e que ele teria ido em outro carro até a cidade de Uberaba para comprar uma caminhonete.

Uma história que seria mentira, seria tudo uma armadilha para matar o empresário e mataram naquele mesmo dia com ajuda de dois comparsas.

No dia seguinte, voltaram no local do crime e pegaram o corpo de Joel e jogaram em uma ribanceira na cidade de Delfinópolis nas proximidades da Bela Mansão.

Rodrigo foi preso no início das investigações, pois o carro que foi utilizado no crime foi encontrado em São Sebastião do Paraiso, cheio de sangue o que apontava sua participação no sumiço do empresário.

Segundo as investigações, Rodrigo teria uma dívida de cerca de R$ 90 mil com Joel e esse teria sido o motivo do crime. Outras duas pessoas que participaram do crime já foram identificadas.

O corpo ainda não tinha sido localizado pelos policiais, só foi localizado após uma mulher moradora na cidade de Ibiraci tirar uma selfie na ribanceira e notado algo estranho, a mesma acionou a policia Militar que constatou que era um corpo já em estado de decomposição com um ferimento na cabeça. Foi feito um exame de DNA e na data de ontem, 29, o resultado confirmou ser o corpo de Joel.

Familiares compareceram na delegacia para dar prosseguimento ao translado do corpo para Franca para ser sepultado.

Motoristas ficam isentos de taxa do DPVAT em 2021

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Raimundo Carrero determinou, nesta terça-feira (29), que a Susep, órgão que regula as seguradoras, obrigue a Líder a continuar operando o seguro obrigatório, o DPVAT, única forma de viabilizar o repasse de R$ 2,25 bilhões que a empresa precisa fazer para cobrir as apólices do próximo ano. Com a decisão, os motoristas ficam isentos de pagar taxa do DPVAT em 2021.


Sem isso, ainda segundo a decisão do ministro, os condutores estariam em situação irregular junto aos Detrans estaduais e não conseguiriam emitir documentos de renovação do veículo.


A decisão de Carrero tem caráter cautelar porque o consórcio responsável pela gestão do seguro será dissolvido no final deste ano. Com isso, deixará de ser responsável pela operação do DPVAT em janeiro de 2021.

Uma das ideias apresentadas pela Susep ao governo e ao TCU era a transferência das atividades do consórcio atual para um órgão público. No entanto, ainda há dúvidas sobre a viabilidade. É possível que essa transferência seja feita a ente privado.


Esse impasse levou a AGU (Advocacia-Geral da União) a solicitar que o processo do DPVAT fosse adiado pelo TCU. O mérito do caso seria julgado na sessão desta terça-feira (28). Agora, não tem data para ser julgado pelo plenário do tribunal.


Carrero retirou o caso da pauta, mas baixou a medida cautelar para que os proprietários de veículos fossem cobertos em um prazo de, no máximo, 30 dias. Até lá, o seguro obrigatório dos veículos deverá estar quitado com os recursos em caixa previstos para o repasse deste ano.


Esse dinheiro a mais no caixa é resultado de irregularidades na gestão do DPVAT. Fiscalização específica do tribunal apurou 2.119 despesas (saídas de caixa) com recursos do seguro DPVAT consideradas irregulares e que correspondem ao valor, atualizado pela Selic, de R$ 2,25 bilhões. No total, o saldo a mais no caixa chega a R$ 4,2 bilhões, ainda segundo o TCU.

Em 2015, a Polícia Federal deflagrou a Operação Tempo de Despertar em que verificou fraudes e irregularidades nas esferas administrativa e judicial relativas ao pagamento de indenizações do DPVAT.


Uma auditoria foi conduzida e diversas irregularidades, tanto em despesas quanto na emissão do seguro foram detectadas.


A presidente da Susep, Solange Vieira, chegou a declarar recentemente que o controle no DPVAT era “frouxo”.

Essas falhas levaram os motoristas a arcarem com pagamentos desnecessários ao consórcio. Por isso, a proposta para 2021 era a de que os condutores estariam isentos dessa cobrança.


Em sua decisão, o ministro Carrero propõe que a Líder continue como operadora do seguro DPVAT em caráter provisório até que a Susep escolha a melhor saída – transferir a gestão para um órgão público ou privado.

Carrero quer que a Susep “estabeleça regras transitórias para que todas as atribuições, compromissos e demais obrigações da Seguradora Líder atinentes à gestão do seguro DPVAT permaneçam vigentes pelo prazo de vigência desta cautelar”.


Caso haja descumprimento do repasse, ele recomenda uma intervenção na seguradora com base em uma resolução do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) que entrou em vigor no início deste mês.

O seguro obrigatório foi criado por uma lei de 1974 para garantir uma compensação mínima às vítimas de acidentes causados por veículos automotores a pessoas transportadas ou não.


Em 1991, a Lei de Custeio da Seguridade Social estabeleceu que as companhias seguradoras do DPVAT deveriam repassar à Seguridade Social 50% do valor total do prêmio recolhido, para custeio da assistência médico-hospitalar das pessoas vitimadas em acidentes de trânsito.


Posteriormente, o Código de Trânsito Brasileiro estabeleceu que 5% da arrecadação do Seguro DPVAT deveria ser destinado ao Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) para aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes.
Naquela época, a operacionalização desses repasses era efetuada pela Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados).


Somente em 1992 uma nova lei estabeleceu a universalização do DPVAT. Por ela, tornou-se obrigatório o pagamento de todas as espécies de indenização ainda que o acidente fosse causado por veículo não identificado, sem seguro realizado ou com seguro vencido.


Em 2006, uma resolução CNSP transformou os convênios DPVAT em consórcios, administrados por uma seguradora especializada. A seguradora Líder assumiu o comando da gestão do DPVAT em janeiro de 2008.


Por esse modelo, para operar o DPVAT, as seguradoras passaram a fazer parte do consórcio, uma entidade contábil independente em que foram registradas as provisões técnicas e os respectivos ativos garantidores (receitas do pagamento do seguro pelos motoristas, por exemplo).

Cabe à seguradora Líder administrar os recursos arrecadados, realizar as transferências obrigatórias previstas em lei, pagar indenizações, constituir provisões e representar o consórcio DPVAT.


Em contrapartida, as seguradoras consorciadas têm direito de repartir o lucro da operação, que não pode ultrapassar 2% do total da arrecadação anual com os prêmios do seguro.
Esse modelo funciona como se fosse um condomínio em que cada proprietário de veículo é um morador. Aumentos nos custos operacionais elevam o valor da tarifa, que eleva a arrecadação, e o lucro do consórcio. Tudo às custas dos proprietários de veículos automotores (ou “condôminos”), que são obrigados por lei a pagar o seguro DPVAT.

Fonte: O Tempo

Batida entre carreta e viatura da Polícia Penal deixa três feridos na BR-262 em Luz

Um acidente envolvendo uma carreta e uma viatura da Polícia Penal deixou três agentes penitenciários feridos na tarde desta segunda-feira (28) na BR-262, no município de Luz (MG). O acidente aconteceu por volta das 15h40, na altura do KM 552.


De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a viatura seguia sentido Campos Altos/Luz, quando em uma curva o motorista perdeu o controle direcional do veículo e colidiu na lateral de um caminhão que seguia no sentido contrário.


Com o impacto da batida, os agentes sofreram ferimentos leves e foram levados pelo Samu para o Hospital Senhora Aparecida de Luz. O motorista do caminhão não sofreu ferimentos.


Conforme apurado pela reportagem, a viatura seguia de Uberaba para Belo Horizonte.
O trânsito ficou lento no local até a retirada dos veículos.


Fonte: Tapiraímg TV

Emissão de carteira de motorista cai 23% neste ano em Minas Gerais

O número CNHs emitidas pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) em 2020 foi 23% menor em comparação com o ano passado. Levando em conta apenas primeira via obtidas por motoristas recém aprovados a queda é ainda maior, de 32%.

Os dados são do próprio Detran-MG e são sentidos na pele no dia a dia pelos Centros de Formação de Condutores (CFC) de todo o Estado.


As expectativas para o ano que vem, segundo o presidente do sindicato que representa os proprietários de CFC em Minas, Alessandro Dias, não são boas.


“A gente já começa o ano sem ter a certeza de que o decreto de pandemia será prorrogado. Com isso, nem mesmo a suspensão dos contratos de trabalho poderão acontecer. Então, as empresas serão obrigadas ou manter os seus empregados ou demiti-los, realizando uma demissão em massa e haverá uma necessidade de grande aporte de recurso já que o custo de admissão é muito alto. A gente vive um cenário de muita incerteza, principalmente no primeiro trimestre”.

Quase 60% das rodovias de MG estão em péssimas condições

Estradas em péssimas condições de rodagem, perigo de queda de barreiras e desvios que se interpõem ao alívio de férias dos mineiros, após um ano tenso e triste pela pandemia do novo coronavírus. Os caminhos mais perigosos são os das praias do litoral capixaba e baiano, administrados pelos estados e a União e sem contar com duplicações. Um total de 58,7% da extensão de BRs e MGs se encontram em estado de atenção e cuidado nestes trajetos. São buracos, obras, barrancos que podem desabar sobre veículos e falta de conservação.

Os caminhos mais críticos são os que têm como destino o litoral do Espírito Santo. O mais conhecido deles, a BR-381, não por acaso chamada de Rodovia da Morte. Mas um outro trecho assusta agora. O próprio Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) não recomenda a utilização de outro segmento importante para esse destino, a rodovia BR-262, por motivos de falta de segurança. A rota é uma das mais acessadas pelos turistas mineiros que procuram destinos como Guarapari.


Foram levantadas no Dnit e em órgãos estaduais mineiros, capixabas e baianos as condições de três itinerários de Belo Horizonte para Guarapari (ES) e Porto Seguro (BA), que estão entre os destinos mais procurados pelos mineiros. Apesar da grande procura, as estradas de acesso a esses locais – de pistas simples – não estão entre as mais seguras para os motoristas, diferentemente de outras rodovias que cortam o estado, como a BR-040, para o Rio de Janeiro, BR-262, para o Triângulo, BR-040, para Brasília, e a BR-381 (Fernão Dias), rumo a São Paulo. Ao todo, foram pesquisados 1.347,3 quilômetros, dos quais 790,9 (58,7%) se encontram sem condições ideais de tráfego, enquanto 556,4 quilômetros são considerados bons.

Devido às recentes tempestades, que causaram instabilidade de encostas ao longo da BR-262, no Espírito Santo, o Dnit recomendou que se evite os 79,7 quilômetros de extensão dessa estrada, principalmente na região serrana, que é mais íngreme. “Trecho com fortes chances de alagamento devido a intercorrências de fortes chuvas que acontecem no local. Risco de queda de barreira a qualquer momento. Na dúvida, sugerimos alterar o trajeto pelos desvios disponíveis”, alertam os engenheiros do departamento que monitoram o trecho.

Uma das saídas para evitar a região serrana capixaba seria alongar uma viagem a Guarapari, por exemplo, de 533 para 581 quilômetros – cerca de 40 minutos a mais – seguindo pela BR-356, passando por Muriaé, pelo norte do Rio de Janeiro e ingressando no Sul do Espírito Santo pela rodovia estadual ES-297 para ingressar na BR-101 e chegar ao destino.

Mas os problemas não se resumem às condições das estradas capixabas, uma vez que as rodovias mineiras estão repletas de problemas. Quem opta por fazer a viagem pela BR-381 enfrenta muitos perigos, sobretudo devido às paralisações, desvios, má sinalização e gestão de tráfego ineficiente nos canteiros de obras de duplicação da via, que se arrastam desde 2014. O segmento mais crítico é chamado de Rodovia da Morte nos 109 quilômetros entre o Anel Rodoviário de BH e João Monlevade. Além de ser muito sinuoso, com mais de 200 curvas, há obras de duplicação entre o km 389,5 (Trevo de Barão de Cocais) e o km 427 (Trevo de Caeté).

Uma opção é passar pela BR-356, até Mariana, ingressando nas rodovias estaduais MG-262 e MG-329 até chegar à BR-262, em Rio Casca. Contudo, essa é uma via de pista simples muito estreita, de muitas curvas, com poucos pontos para ultrapassagens e asfalto extremamente degradado, o que se repete na BR-262, seja para quem veio pela BR-381 ou pela BR-356.

Já o trajeto até Porto Seguro exige que se siga pela BR-381 além da Rodovia da Morte, passando por uma estrada em condições um pouco melhores até Governador Valadares, onde se ingressa na BR-116 e posteriormente na BR-418, em Teófilo Otoni. Apesar de serem vias de pistas únicas, as condições são melhores do que nas rotas para o Espírito Santo.

Os perigos também estão à frente de quem vai aproveitar as férias de fim de ano e de ano novo para circular pelo interior mineiro, em rodovias estaduais e federais concedidas. De acordo com informações do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER-MG), há 88 trechos com problemas de trafegabilidade na malha estadual. São 65 segmentos pavimentados com diversos problemas, a maior parte sendo percorrido em meia pista. Outros 23 não são pavimentados e trazem ainda mais preocupações com as chuvas do período. Ao todo, há 29 pontes com limitações ou interdições parciais, sobretudo de tráfego pesado.

Cuidados ao descer a serra


Trecho sob alerta do Dnit, a descida da serra capixaba, bem como as das regiões serranas de Ouro Preto e Rio de Janeiro exigem cuidados adicionais dos motoristas. Segundo o coordenador de assistência técnica da TMD Friction do Brasil, maior fabricante de pastilhas de freio do mundo, Raulincom Borges da Silva, existem cuidados básicos que devem ser respeitados durante a descida da serra para evitar possíveis problemas durante a viagem.

O primeiro cuidado é sempre descer com o carro engrenado. “Dirigir com a marcha engrenada garante estabilidade, além de oferecer mais eficiência no momento de frenagem do motor. Esse cuidado permite com que o freio não precise ser acionado o tempo todo durante a descida, preservando todo o sistema do veículo”, afirma. Utilizar o freio motor também é recomendado. “Acionar o freio em excesso pode ocasionar um grande aumento na temperatura do sistema de freio. Através da redução das marchas é possível evitar com que haja uma sobrecarga, preservando todos os equipamentos”,observa.

No caso de carros com câmbio manual é indicado descer a serra usando a mesma marcha que seria utilizada na subida, para preservar os freios. Já, se o câmbio for automático, ele faz essa redução sozinho, porém se a rotação do motor estiver muito baixa é preciso acionar o freio de forma manual através da alavanca de câmbio ou borboletas no volante, quando houver. Outro alerta é para ter cuidado com a neblina e a chuva, que quase sempre estão presentes durante a descida da serra. “Por isso é indicado reduzir a velocidade do veículo, ficar atento às sinalizações da estrada e também manter uma distância segura do carro à frente. Dessa forma, além de preservar os freios é possível evitar acidentes”, salienta o especialista.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) faz algumas recomendações de segurança que podem auxiliar na viagem por trechos complicados. “Planeje sua viagem e faça a revisão de seu veículo. É fundamental verificar a presença e o funcionamento de todos os equipamentos obrigatórios. Verifique também toda a documentação do veículo e do condutor”, afirma a corporação. Além de respeitar as regras de circulação, sinalização, limites de velocidade e uso do cinto de segurança, uma das indicações é a de trafegar sempre com os faróis acesos, mesmo durante o dia, pois isso aumenta a visibilidade.

Acidentes no Natal

Um total de 24 mortos e 140 acidentes em rodovias estaduais e 10 mortes e 113 acidentes em rodovias federais. Esse é o balanço do feriado de Natal nas rodovias mineiras, segundo as policiais rodoviárias Estadual e Federal, respectivamente. O balanço leva em consideração o período de 24 a 27 de dezembro. O maior número de acidentes ocorreu nas rodovias fiscalizadas pela Polícia Rodoviária Estadual (PMRv). Do total de 140 acidentes, 104 foram com registro de vítimas, e 36 sem vítimas. Nas rodovias fiscalizadas pela PRF, além das 10 mortes,  174 pessoas ficaram feridas. Seis procurados foram presos e 43 multas por embriaguez foram emitidas.

Ministério da Infraestrutura diz que 75% da malha mineira é boa ou regular

O Ministério da Infraestrutra afirma que no geral as condições das estradas são boas ou regulares. Segundo o Índice de Condição da Manutenção (ICM), elaborado pelo DNIT, “mais de 75% da malha rodoviária federal de Minas Gerais é considerada em situação boa ou regular, enquanto que menos de 20% das BRs no Estado se encontram em condições consideradas como péssimas”.


O ministério afirma que “o Governo Federal vem trabalhando para garantir a trafegabilidade adequada das rodovias federais, aperfeiçoando a gestão da manutenção das BRs e inaugurando novos trechos nas estradas em todo o país. Apenas em 2020, o Ministério da Infraestrutura, por meio do DNIT, entregou, no setor rodoviário, mais de 1.300 quilômetros de novas estradas em todas as regiões do Brasil, incluindo 43 km de duplicação na BR-381/MG; adequação de ponte sobre o Rio Araçui/MG, na BR-367/MG; 10 km de restauração entre Patos de Minas e Araxá, na BR-146/MG; e pavimentação entre Ituiutaba – Crucilândia, na BR-154/MG. E, para 2021, a expectativa do Governo Federal é ainda maior. No próximo ano, há a previsão de mais de 50 concessões, sendo onze lotes de rodovias. Entre elas, a BR-381/262/MG/ES”.

Pandemia mostra que podemos viver gastando menos, diz economista

Diante desse contexto, a Agência Brasil consultou alguns especialistas, na busca por dicas de como conseguir montar uma reserva, mesmo em tempos de crise. Segundo eles, para isso, o primeiro e mais importante passo é pagar as dívidas com juros mais elevados.

“As reservas financeiras são, antes de tudo, importantes para gastos imprevistos. Por exemplo, em saúde ou no conserto do carro, ou do imóvel”, afirma o economista e professor licenciado da Universidade de Brasília (UnB) Newton Marques. Especialista em educação financeira, ele sugere que, tendo um dinheirinho sobrando, as pessoas procurem, primeiro, quitar dívidas que, em função dos juros, estejam crescentes.

“Quem receber o décimo terceiro salário pode utilizar da seguinte forma: pagar dívida com juros, consumir parte nas festas de fim de ano e guardar uma parte para gastos imprevistos em 2021”, resume.

Conselheiro da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac), Andrew Frank Storfer diz que a pandemia deixou uma lição importante para as pessoas: “todos podemos viver gastando menos”. 

Para ele, “existe um produto que todos deveriam comprar: a tranquilidade. Ter alguma reserva para imprevistos é sempre bom. Independentemente da pandemia, quem pode olhar para trás e dizer que não teve algum imprevisto nos últimos cinco anos? Que não teve de fazer um tratamento, comprar remédios; quem não teve geladeira ou TV quebrada? Quem não bateu um carro, ou teve de ir ao mecânico? O mesmo se pode dizer dos próximos cinco anos. Sempre há um imprevisto”, disse o conselheiro da Anefac.

Ele lembra, no entanto, que muita gente recebe salário que mal dá para suportar os gastos básicos com alimentação e moradia. Mesmo assim, sugere, é fundamental fazer esforços, pelo menos no sentido de cortar gastos, na tentativa de guardar um pouco.

“O segredo é equilibrar o desejo de gastar com algum serviço, ou de comprar alguma coisa, com a necessidade de ter reservas e, assim, tranquilidade. Neste fim de ano, presentes podem ser o primeiro gasto a ser reduzido. Ainda mais tendo em vista que há limitações para sair de casa e frequentar lojas e shoppings. Os gastos com serviços e compras do dia a dia devem sempre ser revistos. Há itens que subiram de preço e podem ser substituídos por outros. Procurar alternativas com preços mais em conta pode fazer uma diferença”, sugere o especialista.

Compras online

Uma boa alternativa de compras que pode resultar em economia são as feitas pela internet. Segundo os especialistas, as compras online têm, entre suas vantagens, a possibilidade de comparação de preços, que é facilitada por não haver necessidade de deslocamento. Além disso, os produtos são em geral “bem mais baratos” do que estão à venda em lojas físicas.

“A compra online [ampliada desde que se adotou o isolamento social como medida de enfrentamento da pandemia] trouxe dois pontos importantes: a real comparação de preços e a redução das compras por impulso. Apesar de antes da pandemia ser possível comparar preços pela internet, muitos não faziam isso. Simplesmente iam às compras nas ruas e shoppings. A comparação passou a ser muito maior, e realmente há a vantagem de se comparar preços e artigos. Além disso, as compras por impulso tendem a diminuir porque se gasta um certo tempo buscando, comparando e analisando se realmente vale a pena gastar no que se imagina. E gastando menos, sobra mais”, explica Storfer.

Redução salarial

O ano de 2020 teve um fator que complicou ainda mais a situação financeira de muitas famílias, que tiveram de reorganizar seus orçamentos: a redução salarial combinada entre empresas e empregados, para se evitar demissões.

Nesses casos, o conselheiro da Anefac sugere que, em primeiro lugar, o problema seja compartilhado com a família. “Ter uma conversa direta com todos da família é muito útil porque alinha a situação e o entendimento, fazendo com que todos passem a dar mais valor ao dinheiro que entra, que cooperem na redução de gastos e que entendam o momento vivido”, disse.

“A partir daí, analisar o que pode ser cortado e que gastos podem ser adiados. É importante também entender que não se pode contar antecipadamente com uma melhora no futuro, e que fazer um empréstimo ou entrar em cheque especial nada mais é que empurrar para a frente a conta a ser paga”, acrescentou, ao lembrar que os juros no Brasil “continuam altíssimos e proibitivos”.

Inflação

Membro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF), o professor Newton Marques concorda com a opinião de que quem teve redução renda, em especial após a chegada da pandemia no país, tem que reavaliar seus gastos essenciais e supérfluos, de forma a evitar endividamento.

“Ainda mais agora, que as expectativas inflacionárias são crescentes, é importante fazer reservas financeiras para enfrentar esses elevados custos, principalmente da alimentação. Também recomenda-se mudança de hábitos de consumo de alimentos com essa forte elevação de preços”, afirma.

Andrew Storfer diz que a “subida inesperada” da inflação este ano “foi muito mais por uma conjuntura”, referindo-se ao auxílio emergencial que suportou o poder de compra, os gastos com energia e a aquisição de itens alimentares.

“Apesar de ainda haver uma pressão na inflação, ela pode ser menor em 2021. De qualquer forma, vale ficar atento aos alimentos, por exemplo, e seguir monitorando preços e sempre buscando alternativas mais em conta, dependendo dos preços em cada época”, acrescenta.

Caderneta de poupança

Segundo Newton Marques, a caderneta de poupança ainda é a aplicação financeira recomendada para pequenos poupadores porque seu rendimento é líquido, sem imposto de renda.

A mesma opinião tem o executivo da Anefac, mesmo considerando que a poupança não esteja em um de seus períodos mais rentáveis. “Hoje em dia até que não é das piores, pela baixa taxa de juros atualmente vigente. Mas não importa. A poupança apresenta uma facilidade muito grande para se guardar reservas, quando comparada a alternativas do mercado financeiro que exigem um pouco mais de entendimento e, muitas vezes, volumes maiores de investimento”, disse ele.

“Para baixos valores, a poupança é simples, isenta de imposto de renda, não tem taxa de performance e tem liquidez imediata caso alguém precise do dinheiro para emergências. Na realidade, ela compete é com o gastar o dinheiro. Ou seja, podendo deixar as economias na poupança, em vez de gastar o dinheiro, já é um grande passo”.

Fonte: O Tempo

Mec abre novas vagas em curso on-line para professor de alfabetização

Nesta quinta-feira (24), 40 mil novas vagas no curso on-line Alfabetização Baseada na Ciência (ABC) foram abertas pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Segundo o MEC, a oferta inicial foi dobrada devido à procura. As primeiras 40 mil vagas já abertas em 8 de dezembro foram preenchidas em 10 dias.

A capacitação é gratuita, destinada a profissionais da educação que atuam na alfabetização de crianças e a estudantes de licenciaturas. Com carga horária de 160 horas, o curso terá início em 11 de janeiro de 2021.

As aulas serão realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem do MEC (Avamec), por meio de vídeos, material de leitura e tarefas de estudo, concebidos de acordo com os princípios da gamificação (uso de mecânicas e dinâmicas de jogos para engajar pessoas).

“O objetivo é melhorar a qualidade da alfabetização das nossas crianças, um compromisso do governo brasileiro. Para isso, é preciso preparar e valorizar os nossos professores”, disse o presidente da Capes, Benedito Aguiar.

A produção do curso, que é parte do programa de alfabetização escolar Tempo de Aprender, resulta da cooperação internacional entre a Capes, a Secretaria de Alfabetização (Sealf) do MEC, a Universidade do Porto (UP), o Instituto Politécnico do Porto (IPP) e a Universidade Aberta de Portugal (Uab).

A parceria prevê, além da formação a distância, levar professores alfabetizadores a Portugal, em 2021 e 2022.

Fonte: Hoje Em Dia

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.