Jornal Folha Regional

Senado aprova PEC da transição; texto segue para Câmara

O plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira (7) a PEC de Transição, que amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões por dois anos para bancar as parcelas de R$ 600 do Bolsa Família, com adicional de R$ 150 por criança abaixo de seis anos. O texto da proposta de emenda à Constituição agora segue para análise da Câmara dos Deputados.

A aprovação da medida representa a primeira vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional. O texto-base da PEC foi aprovada com folga nos dois turnos: no primeiro, o placar foi 64 votos a 16; no segundo, 64 a 13. Por se tratar de uma PEC, eram necessários ao menos 49 votos para que a proposta fosse aprovada.

O resultado foi muito celebrado por aliados de Lula que estavam no plenário — já que a expectativa da bancada petista era a de um placar mais apertado com até 55 votos a favor.

Tentativa de mudança. Durante a análise dos destaques (sugestão de alteração no texto), senadores contrários à PEC tentaram aprovar uma emenda, de autoria de Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que reduzia o valor de ampliação do teto de gastos para R$ 100 bilhões, com a validade de um ano — o que foi rejeitado.

Opositores tentaram novamente alterar o prazo de vigência da PEC e, em outra emenda, sugeriam que a medida valesse apenas para 2023, mas mantendo o valor inicial de R$ 145 bilhões. O texto também foi rejeitado.

O que diz o texto da PEC aprovado?

  • Flexibiliza em R$ 145 bilhões o teto de gastos até 2024;
  • aumenta o poder do governo de transição e das comissões permanentes do Congresso para, em 2023, sugerir novos destinos aos recursos, de uma maneira a recompor o Orçamento para o ano que vem;
  • as emendas para atender a essas solicitações deverão ser apresentadas pelo relator-geral do Orçamento 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI);
  • o governo Lula fica obrigado a enviar, até agosto de 2023, uma proposta para substituir ou alterar a regra do teto de gastos;
  • auxílio-gás integra o rol de programas que ficam dispensados de cumprir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal)

O parecer de autoria do relator Alexandre Silveira (PSD-MG) foi alterado desde que foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Quais são os novos pontos?

  • Retira também do teto de gastos todas as instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs), e não apenas a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)
  • Amplia o prazo até 31 de dezembro de 2023 para que sejam executadas por entes federados as transferências financeiras realizadas pelo Fundo Nacional de Saúde e pelo Fundo Nacional de Assistência Social diretamente aos fundos de saúde e assistência social estaduais, municipais e distritais, para enfrentamento da pandemia de covid-19

Como o texto destrava o pagamento de emendas de relator?

  • gasto extra no valor de R$ 23,9 bilhões vale também para 2022, ou seja, permite a recomposição orçamentária ainda deste ano
  • Na prática, prevê ainda a possibilidade do pagamento de emendas parlamentares que estão contingenciadas, conhecidas como orçamento secreto. Isso estava sendo negociado pelo Centrão com integrantes da equipe de transição

O que vai acontecer na Câmara? Por se tratar de uma emenda à Constituição, a votação da PEC também passará por dois turnos na Câmara. A tentativa de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) de desidratar o texto no Senado naufragou. Diante da derrota, o grupo tentará articular mudanças ao texto com deputados bolsonaristas.

Petistas, contudo, afirmam que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se comprometeu a carimbar o texto que sair do Senado, ou seja, a votá-lo sem alterações.

O que tem sido negociado pela aprovação da proposta?

  • Para que Lula tenha governabilidade, integrantes da transição e aliados usam a PEC como “termômetro” para medir a aceitação do presidente eleito entre as bancadas.
  • Formação da base aliada petista para 2023. Sem a indicação de um ministro para a Casa Civil, responsável pela articulação política do Executivo, o próprio Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), entraram nas negociações.
  • Há, ainda, a formação dos blocos partidários que vão compor a Mesa Diretora das duas Casas e a presidência de comissões importantes no Congresso.

Troca da guarda dos palácios presidenciais ocorre no dia 12 dezembro; data da diplomação de Lula

Foto: CNN

Cerimônia ocorre a cada seis meses; mas desta vez tem um peso maior, pois militares mais alinhados com Bolsonaro serão substituídos, visando a segurança do presidente eleito

No mesmo dia em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB) vão ser diplomando pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na próxima segunda-feira (12), o Exército está programando a troca da guarda dos palácios presidenciais.

Isso significa que todos os atuais militares que atuam na proteção das instalações palacianas serão substituídos. O Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) ficará responsável pelos Palácios da Alvorada e Granja do Torto.

Já o Palácio do Planalto e o do Jaburu, residência do vice-presidente, ficarão a cargo do 1° Regimento de Cavalaria de Guardas – os Dragões da Independência.

Se realizada em outro momento, a troca da guarda seria uma cerimônia comum, que tradicionalmente ocorre a cada seis meses. Mas desta vez terá um peso simbólico.

Além da troca de quartéis, os militares que vão assumir os postos fazem parte de um novo contingente escolhido a dedo, pois ficará responsável pela segurança das instalações durante o governo que se inicia em 1° de janeiro.

Uma fonte do Exército Brasileiro explicou que, mesmo sendo proibido pelo Estatuto dos Militares, o setor de inteligência das Forças mapeou forte polarização política entre militares durante as eleições. Por isso, agora, por questão preventiva, alguns profissionais que faziam defesa explícita do presidente atual Jair Bolsonaro (PL) serão retirados da função de guarda palaciana e vão cumprir serviços nos quartéis.

A escolha dos novos “guardas” tem sido baseada no histórico de neutralidade ou no acúmulo de menções de bom comportamento dentro das unidades em que esses militares atuam. A regra vale para praças e oficiais.

Apenas a equipe que age em torno do presidente da República, a chamada “guarda azul” por não usar farda e ser ligada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), não será trocada. Por se tratarem de seguranças específicos de Bolsonaro e da família dele, esses militares só deixarão as funções após o fim do mandato.

Sindicato Rural firma ajuste com o MPT e esclarece que ASSÉDIO ELEITORAL pode configurar ilícito criminal e trabalhista, passíveis de persecução pelas esferas competentes.

Foto: Reprodução internet

ATENÇÃO ASSÉDIO ELEITORAL pode configurar ilícito criminal e trabalhista, passíveis de persecução pelas esferas competentes.

O SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE PASSOS, na condição de compromissado, em atenção ao Termo ajustado e firmado com o MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, nos autos do IC 000384.2022.03.003/0, vem, conforme disposto na Cláusula 4ª, divulgar os termos da avença: III – DAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS O COMPROMISSADO se obriga a cumprir as seguintes obrigações: CLÁUSULA 1ª – ABSTENHA-SE de estimular, incitar, orientar e solicitar que EMPREGADORES adotem medidas que se caracterizem como assédio eleitoral perante os empregados/trabalhadores, a fim de obter apoio político a determinado candidato que concorra às eleições em outubro de 2022. PARÁGRAFO PRIMEIRO. São, dentre outras, condutas que configuram ASSÉDIO ELEITORAL: dar, oferecer ou prometer dinheiro, dádiva ou qualquer outra vantagem, benefício ou prejuízo, inclusive a manutenção ou não da relação de trabalho, com quem possuam esta relação (empregados, terceirizados, estagiários, aprendizes, entre outros) ou pessoas que buscam trabalho, e/ou a distribuição ou exposição de propaganda eleitoral em seus estabelecimentos, especialmente com a exigência de uso de vestimentas em referência a algum candidato; e/ou sugerir, recomendar, influenciar ou induzir os seus empregados a votarem em quaisquer candidatos, seja por meio de orientação, coação, intimidação, assédio moral, admoestação, discriminação, violação da intimidade ou abuso de poder diretivo, a fim de influenciar o voto nas eleições para todos os cargos que ocorrerão no próximo dia 30/10/2022, em violação à liberdade política, de consciência, de expressão e de orientação política (CRFB/88, art. 1º, II e V; 5º, VI, VIII);

CLÁUSULA 2ª – ABSTENHA-SE de impedir, dificultar ou embaraçar os trabalhadores, no dia da eleição, de exercer o direito ao sufrágio, ou de exigir compensação de horas, ou qualquer outro tipo de compensação pela ausência decorrente da participação no processo eleitoral;

CLÁUSULA 3ª – ABSTENHA-SE realizar e de incitar manifestações políticas no ambiente de trabalho e fazer referência a candidatos em reuniões e por meio de instrumentos de trabalho, uniformes ou quaisquer outras vestimentas, cartazes, panfletos, etc, com o intuito de pressionar os trabalhadores a votar em candidato(a) de preferência do Sindicato patronal, empregador e/ou de seus prepostos;

Enfatizamos que “o ordenamento jurídico pátrio resguarda a liberdade de consciência, de expressão e de orientação política (CF/1988, art. 1º, II e V; 5º, VI, VIII), protegendo o livre exercício da cidadania, notadamente por meio do voto direto e secreto, que assegura a liberdade de escolha de candidatas ou candidatos, no processo eleitoral, por parte de todas as pessoas cidadãs. Desse modo, o exercício do poder patronal é limitado pelos direitos fundamentais da pessoa humana, o que torna ilícita qualquer prática que tenda a excluir ou restringir, dentre outras, a liberdade do voto dos trabalhadores, conduta esta que gera responsabilização criminal, cível e trabalhista”.

Por fim, o Sindicato ressalta que não pactua com nenhuma conduta que possa caracterizar assédio eleitoral, assim como que respeita o livre exercício da cidadania, notadamente por meio do voto direto e secreto, que assegura a liberdade de escolha no processo eleitoral.

Passos, 02 de dezembro de 2022.

SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE PASSOS

Arthur Lira concede aposentadoria a Bolsonaro, e valor deve superar R$ 30 mil

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), publicou ato concedendo aposentadoria parlamentar ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em valor que deve superar R$ 30 mil, de acordo com cálculos de técnicos legislativos.

Por ser capitão reformado do Exército, Bolsonaro também tem direito a uma quantia mensal de cerca de R$ 11,9 mil. Após deixar a Presidência da República, em 31 de dezebro, ele deverá ter um cargo no PL – o que foi acertado com o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto. Como ex-presidente, Bolsonaro ainda terá direito a uma equipe de assessores e seguranças, além de outros benefícios.

Bolsonaro foi deputado federal entre 1991 e 2018

O despacho do presidente da Câmara foi assinado no último dia 30 de novembro – data a partir da qual a aposentadoria é concedida – mas publicado no “Diário Oficial da União” apenas nesta sexta-feira (2).

Conforme o documento, os proventos correspondem a 32,50% do subsídio parlamentar, acrescidos de 20/35 da remuneração fixada para os membros do Congresso Nacional. Bolsonaro foi deputado federal entre 1991 e 2018.

Deputados e senadores têm remuneração mensal bruta de R$ 33.763. Com as regras estipuladas no ato, Bolsonaro teria direito a 32,5% desse valor – ou seja, R$ 10.972 – acrescido de 20/35 da remuneração fixada para membros do Congresso, o que equivaleria a R$ 19.293. Ou seja, Bolsonaro teria direito a cerca de R$ 30.265, de acordo com contas feitas por assessores legislativos.

Prefeito “bolsonarista” é assassinado a tiros em prefeitura

Um bandido encapuzado invadiu o local e disparou repetidas vezes no político

Prefeito Roberto Maciel Santos – Foto: Redes Sociais

Um bandido encapuzado invadiu o local e disparou repetidas vezes no político

Prefeito da cidade de Lajeado do Bugre, no Rio Grande do Sul, Roberto Maciel Santos (PP) foi assassinado dentro da prefeitura na última quinta-feira (24).

Entenda o crime

Roberto estava em seu gabinete quando um criminoso encapuzado invadiu o local e disparou repetidas vezes. O prefeito morreu no local.

A Brigada Militar explicou que, após a execução, o atirador entrou em um carro no qual estava um comparsa e fugiu.

Outro ferido

Um outro homem estava no gabinete do prefeito no momento do crime. Ele foi atingido e encaminhado em estado grave para o Hospital de Caridade de Palmeira das Missões.

O vice-prefeito, Ronaldo Machado da Silva (PL), também estava no local e conseguiu escapar ileso ao fugir para um banheiro após a invasão dos bandidos.

“A gente não conseguiu identificar ninguém, porque chegaram chutando a porta e atirando. Consegui escapar por um banheiro. Foi um sufoco”, disse.

A Brigada Militar relatou que um homem foi preso em flagrante por receptação e porte de arma. Não foi esclarecido, porém, qual a participação dele no crime.

A investigação

A polícia informou que o caso está sendo investigado e que nenhuma hipótese foi descartada até o momento. “Não dá pra seguir por uma linha única, então, a gente está em aberto, checando tudo para ver de que forma essa investigação vai ser conduzida” disse a delegada Aline Dequi Palma.

Quem era a vítima

Roberto tinha 45 anos, era casado e tinha dois filhos. Ele havia sido eleito em 2016 e reeleito para um segundo mandato em 2020.

Vereador de Santa Bárbara do Sul, a 107 km de Lajeado do Bugre, Antônio Carlos Brizola Maciel Santos, irmão da vítima, disse que Roberto era um “homem bom”.

“Não tem palavras para explicar a dor que a gente sente numa hora dessas. Covardemente, pessoas que fizeram isso, tirar um cidadão de bem, deixando a família neste desespero que nós estamos agora”, afirmou.

Nunes Marques é sorteado relator de pedido para investigar Lula e Gleisi

Nunes Marques- Reprodução

O pedido de investigação foi protocolado na Polícia Federal pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, foi sorteado como relator do pedido feito pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), para investigar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presidente do PT, Gleisi Hoffman.

No pedido, o presidente afirma que os petistas tentaram “macular sua honra” durante um comício petista no Complexo do Alemão, em que Lula coloca a culpa do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018, no presidente Jair Bolsonaro.

No comício, o petista também associou Bolsonaro a milicianos e ao canibalismo. A princípio, o pedido de investigação foi enviado pelo presidente ao ministro da Justiça, Anderson Torres, que encaminhou o documento à Polícia Federal (PF).

A PF, no entanto, entendeu que a investigação precisaria passar pelo STF, visto que Gleisi é deputada federal e tem foro privilegiado. “Que a notícia-crime seja remetida ao Supremo Tribunal Federal para apreciação do foro competente para processo e julgamento, bem como para eventual autorização de instauração de inquérito”, argumentou Rodolfo Martins, delegado da Polícia Federal.

O pedido contra Lula e Gleisi foi enviado ao STF pelo diretor-geral da PF, Márcio Nunes, que solicitou um posicionamento do tribunal sobre o foro competente para julgar o caso.

Eduardo Bolsonaro é visto em jogo do Brasil no Catar e irrita apoiadores

Parte dos bolsonaristas tem pregado ‘boicote’ à Copa devido aos protestos contra a vitória de Lula nas eleições

Reprodução Internet

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, foi visto na partida entre Brasil e Suíça, nesta segunda-feira (28), em Doha, pela Copa do Mundo do Catar. Ele foi flagrado pela transmissão oficial da FIFA ao lado da esposa, Heloísa, durante o intervalo.

Antes, Heloísa publicou uma foto nas redes sociais com a mesma vestimenta que usava durante o jogo. Em outra postagem, diz que deixou a filha do casal, Geórgia, com a avó.

Porém, o casal não publicou nenhum registro no Catar e nem fez referência à Copa do Mundo desde o início do torneio.

A ida de Eduardo Bolsonaro ao Catar provocou críticas de apoiadores nas redes sociais. Desde o início do mundial, parte dos bolsonaristas tem pregado uma espécie de boicote ao torneio devido às manifestações em frente a quartéis do Exército pedindo intervenção militar e contra o resultado da eleição, que deu à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL).

“Enquanto estamos na frente dos quarteis, pela Liberdade e pelo Brasil, ele está curtindo a vida. Por isso eu não tenho político de estimação! Eu cobro deles! São nossos representantes e ganham muito bem pra isso!”, publicou um bolsonarista.

Senador reclama de salário de R$ 33,7 mil e mostra conta bancária negativa

Roque de Sá/Agência Senado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) fez uma publicação nas redes sociais na noite da última sexta-feira (25) em que reclama do salário que recebe como parlamentar, no valor bruto de R$ 33.763,00. De acordo com o portal da transparência do Senado, cai na conta de do Val, mensalmente, R$ 24.851,23 após o desconto de tributos. O senador também faz uso de imóvel funcional, ou seja, tem a moradia em Brasília (DF) custeada pelos cofres públicos.

Do Val dedicou o post para “os que pensam” que ele tem “regalias e salários milionários” e mostrou uma imagem de sua conta bancária negativa. De acordo com a imagem mostrada, ele usava R$ 1.326,82 do cheque especial e tinha R$ 28.336,07 em débitos programados para os próximos dias.

Ainda na publicação, o senador afirmou que o salário mensal que recebe como parlamentar é equivalente ao valor que recebia em dois dias de trabalho em sua profissão anterior. Em sua biografia, do Val se diz militar, instrutor, consultor e palestrante, além de político. Ele afirma ter sido instrutor nas unidades da SWAT (Special Weapons And Tactics), o grupo de elite da polícia norte americana.

“Na minha carreira anterior, eu recebia a cada 2 dias o que eu recebo hoje por mês como Senador. E ainda tendo que ouvir ataques, ofensas e ingratidão. Como jamais me corromperia, porque os meus valores NÃO tem preço, vejo que uma parte dos brasileiros não merece os esforços que estou fazendo, e chegando a penalizar a minha família, para poder ajudar o Brasil”, disse.

“Já ia esquecendo, tive que mudar da casa onde morava, mudar de bairro e vender tudo que tinha conquistado na minha profissão anterior.
O que me deixava motivado para enfrentar todas as adversidades tanto no senado como na minha vida privada, já não existe mais. Seguirei os meus últimos 4 anos de mandato me dedicando ao máximo para continuar ajudando os capixabas e os Brasileiros, em especial, aqueles que assim como eu, saíram da fila dos que só reclamam e vieram para a fila dos que lutam por esse nosso Brasil!”, acrescentou. 

Ameg terá chapa única após acordo entre Diego Oliveira e Rafael Freire

Reprodução- Ameg

A presidência da Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg) a partir de 1° de janeiro de 2023 deve ficar a cargo do prefeito de Passos, Diego Oliveira, que terá Rafael Freire, prefeito de Alpinópolis, como vice.

Segundo informações da associação, após um acordo entre os dois gestores que se apresentaram como pré-candidatos à presidência da instituição, foi formada uma chapa única, encabeçada por Diego e Freire.

Antes do acordo, Diego formou uma chapa com os prefeitos de São João Batista do Glória e Pratápolis na primeira e segunda vice-presidência, respectivamente, e com os prefeitos de Delfinópolis, Piumhi e Capitólio no conselho fiscal e, na suplência do conselho fiscal, os prefeitos de Fortaleza de Minas, Pimenta e Vargem Bonita.

Uma segunda chapa, encabeçada pelo prefeito de Carmo do Rio Claro, Filipe Carielo, atual presidente da Ameg, ou o prefeito de Alpinópolis, Rafael Freire, também foi articulada. De acordo com a Ameg, em reunião realizada na manhã desta quarta-feira, 23, na sede da associação, houve o entendimento da maioria em apoiar Diego para liderar o consórcio no ano que vem.

Ainda segundo a Ameg, após diálogo com os prefeitos, Rafael Freire manteve a disposição em presidir a Ameg, mas ponderou que “abriria mão da candidatura pela unidade da associação e que gostaria de ver Alpinópolis ocupando a vice-presidência”.

De acordo com informações da associação, o prefeito de São João Batista do Glória, Celso Henrique Ferreira, o Celsinho, abriu mão da primeira vice-presidência para o colega de Alpinópolis, que aceitou compor a chapa com Diego.

Carielo afirma que está satisfeito em ver o interesse dos prefeitos em presidir a entidade. “Isso mostra a importância da Ameg para todos os municípios da nossa região e o quanto ela ainda nos pode oferecer para termos serviços públicos de mais qualidade”, disse o atual presidente da instituição que aproveitou a reunião para apresentar a seus pares um breve balanço das ações em sua gestão, principalmente na área de licitações em conjunto que implicaram em economia para os cofres públicos dos municípios associados.

“Ano passado fomos de chapa única comigo, presidindo essa importante entidade. Naquele momento, houve um entendimento e nosso consórcio continuou firme e unido. Neste ano, entendi por bem fazer o mesmo gesto que o prefeito Serginho, de São José da Barra, fez a meu favor, abrindo mão de disputar a reeleição, possibilitando que eu fosse o presidente. Nesse ano, repito aquele gesto, retirando minha candidatura à reeleição e apoiando a chapa única. Acredito que dei minha contribuição para a nossa entidade regional e outros colegas também têm o direito de darem a sua. A boa política se faz assim, com união e sem vaidades pessoais”, disse Carielo.

“Saio da presidência da Ameg para compor a futura comissão de acompanhamento e fiscalização das licitações do consórcio, podendo assim continuar contribuindo para que haja cada vez mais economia nas compras públicas. Já que comprando pelo consórcio temos conseguido preços muito melhores, por serem compras em conjunto, num volume bem maior. Assim, todos os municípios ganham”, disse.

De acordo com a Ameg, Diego aponta que Freire deve participar de todas as discussões e na elaboração de pautas da associação. “Quero deixar claro ao prefeito Rafael que, como meu primeiro vice, faço questão que ele participe de todas as discussões de ideias e elaboração de pauta que fizermos ao longo de 2023 para apresentar aos demais prefeitos. Precisamos de uma associação unida num só objetivo que é fazer a nossa região crescer e se destacar no mapa de Minas Gerais. É isso que os prefeitos anteriores da Ameg fizeram e é isso que vamos fazer também”, afirma Diego.

A última assembleia-geral da atual legislatura da Ameg está programada para acontecer no dia 8 de dezembro, quando, em cumprimento ao estatuto, ocorrerá a eleição com chapa única e posse a partir de 1° de janeiro de 2023.

CONFIRA COMO FICOU A COMPOSIÇÃO DA PRÓXIMA DIRETORIA DA AMEG:

Presidente: Diego Rodrigo de Oliveira – Prefeito de Passos;

1° Vice-presidente: Rafael Freire – Prefeito de Alpinópolis;

2° Vice-presidente: Denise Alves de Souza Neves – Prefeita de Pratápolis;

Conselheira Fiscal: Suely Alves Ferreira Lemos – Prefeita de Delfinópolis;

Conselheiro Fiscal: Paulo César Vaz – Prefeito de Piumhi;

Conselheiro Fiscal: Cristiano Geraldo da Silva – Prefeito de Capitólio;

Conselheiro Fiscal Suplente: Adenilson Queiroz – Prefeito de Fortaleza de Minas;

Conselheiro Fiscal Suplente: Geovane Gualberto Macedo – Prefeito de Pimenta;

Conselheiro Fiscal Suplente: Samuel Alves de Matos – Prefeito de Vargem Bonita.

Via, Clic Folha

Moraes rejeita ação do PL, dá multa de R$ 22,9 mi e bloqueia fundo

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), rejeitou nesta quarta-feira (23), a ação apresentada pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que pedia a anulação de votos em mais de 279 mil urnas no segundo turno das eleições.

O ministro ainda fixou multa de cerca de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé e determinou a suspensão do fundo partidário dos partidos que integram a coligação Pelo Bem do Brasil, de Bolsonaro. Além do PL, Republicanos e PP também integram a coligação.

O processo foi apresentado ontem com base em um relatório sobre suposta “falha” em cinco dos seis modelos de urnas usadas na votação —algo que foi prontamente rebatido por especialistas consultados pelo UOL Notícias e pelo próprio TSE.

Moraes mandou ainda a Corregedoria-Geral Eleitoral instaurar um procedimento administrativo de eventual desvio de finalidade. A apuração vai mirar “possível cometimento de crimes comuns e eleitorais” referentes às condutas de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e de Carlos Rocha, engenheiro responsável pelo relatório que baseou a ação do PL.

O ministro também mandou incluir os dois no inquérito das milícias digitais, em tramitação no STF (Supremo Tribunal Federal).

Leia a íntegra da decisão de Moraes

Na decisão, Moraes afirma que o PL não apresentou dados que demonstrassem que as supostas “falhas” teriam ocorrido no primeiro turno e que as informações eram necessárias por uma questão de “coerência”. O ministro diz que somente “ignorância, o que não parece ser o caso” ou “evidente má-fé” levaria o partido a alegar que os resultados das urnas estariam prejudicados.

“A total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e anti-democráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil, ficou comprovada, tanto pela negativa em aditar-se a petição inicial, quanto pela total ausência de quaisquer indícios de irregularidades e a existência de uma narrativa totalmente fraudulenta dos fatos”, disse Moraes.

Os argumentos da requente, portanto, são absolutamente falsos, pois é totalmente possível a rastreabilidade das urnas eletrônicas de modelos antigos

Alexandre de Moraes, presidente do TSE

Na decisão, Moraes reafirmou que a Justiça Eleitoral continuará a atuar com “coragem” para lutar contra “forças que não acreditam no Estado Democrático de Direito” e disse que partidos políticos, como o PL, não podem usar de verbas partidárias para “satisfazer interesses pessoais antidemocráticos”.

“Os Partidos Políticos, financiados basicamente por recursos públicos, são autônomos e instrumentos da Democracia, sendo inconcebível e inconstitucional que sejam utilizados para satisfação de interesses pessoais antidemocráticos e atentatórios ao Estado de Direito, à Justiça Eleitoral e a soberana vontade popular de 156.454.011 (cento e cinquenta e seis milhões, quatrocentos e cinquenta e quatro mil e onze) eleitoras e eleitores aptos a votar”, disse Moraes.

Primeiro turno

Moraes já havia cobrado ontem mesmo, em uma decisão a jato, que o PL apresentasse dados que comprovem suposta falhas também no primeiro turno das eleições. Isso porque as mesmas urnas questionadas pelo partido foram usadas nos dois turnos da votação, mas o PL só questionou votos na disputa presidencial.

No primeiro turno, o PL elegeu uma ampla bancada no Congresso com 99 deputados federais e oito senadores.

Mais cedo, o partido manteve o pedido restrito somente ao segundo turno com o argumento que estendê-lo para toda a votação causaria “grave tumulto”.

“Estender a verificação extraordinária pretendida também para o primeiro turno parece ser medida açodada, especialmente porque, como efeito prático, traria a própria inviabilidade da medida ora pretendida, em razão da necessidade de fazer incluir no polo passivo da ação todos os milhares de candidatos que disputaram algum cargo político nessas eleições, bem como seus Partidos, Coligações e Federações”, alegou o PL.

Ao responder à cobrança de Moraes, o PL não mencionou o fato de que ambos os equipamentos foram usados no primeiro e no segundo turno, o que, em tese, demonstraria que se houve problemas em uma rodada de votação, também teria ocorrido na anterior.

Questionado hoje (23) por jornalistas, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, alegou que os técnicos do partido “não pegaram” as “falhas” no primeiro turno.

Após pedir anulação de votos, Valdemar diz não buscar nova eleição

Valdemar negou que busque nova eleição ou impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar de pedir a anulação de votos no segundo turno.

“Não se trata de pedir outra eleição, não tem sentido. É um negócio que envolve milhões de pessoas. Porque um cidadão que teve 200 votos, ele tem que participar do processo […] Então é uma loucura, só o PL tinha 2 mil candidatos. Imagino que os outros partidos também. E além de atingir governadores, senadores”, afirmou.

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