Jornal Folha Regional

Presidente do Senado diz que vitória de Lula é ‘inquestionável’

Rodrigo Pacheco disse que não analisou a denúncia do PL, mas que o resultado das eleições são de ‘conhecimento nacional’

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou nesta terça o relatório apresentado pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, em que apontou “inconsistências” na verificação de mais da metade das urnas usadas nas eleições. Pacheco afirmou ainda não ter visto a fiscalização encomendada pelo partido de Jair Bolsonaro, mas reafirmou a confiança nos resultados divulgados em 30 de outubro.

“O que eu tenho é o conhecimento nacional de que o resultado e os relatórios de urnas válidos são os do dia 30 de outubro, quando houve abertura das urnas e foi dado a vitória ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Eu considero que esse fato é inquestionável”, reforçou.

O presidente do Congresso não manifestou conclusões sobre a denúncia pois precisaria “compreender e diagnosticar” o relatório. No momento do pronunciamento que questiona a lisura do processo eleitoral, Pacheco disse que estava despachando agendas previamente marcadas na Presidência do Senado.

Moraes dá 24 horas para PL apresentar relatório completo sobre urnas eletrônicas

Partido pede a anulação de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 nas eleições de 2022

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, deu 24 horas para que o Partido Liberal (PL) apresente o relatório completo que pede a anulação de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 nas eleições de 2022.

“Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. Publique-se com urgência”, diz o texto emitido pelo tribunal.

O partido entrou com o pedido nesta terça-feira (22) no tribunal. A alegação é de que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nesses modelos.

Assinada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, a representação cita o laudo técnico de auditoria feito pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo PL, que teria constatado “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas”.

Os supostos problemas teriam sido registrados nos arquivos “logs de urna”, que configura “verdadeiro código de identificação da urna eletrônica”.

PL entra com representação no TSE para pedir anulação de votos

Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto alegam que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nos dispositivos

Representação PL no TSE

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto, entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a anulação dos votos feitos em modelos antigos das urnas eletrônicas.

A solicitação é para que os votos dos modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, utilizados nas eleições de 2022, não sejam contabilizados. Bolsonaro e Costa Neto alegam que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nos dispositivos.

O documento é assinado pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa e cita o laudo técnico de auditoria feito pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo PL, que teria constatado “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas”.

Os supostos problemas teriam sido registrados nos arquivos “logs de urna”.

Reprodução Redes Sociais

Greyce Elias: a Deputada Federal mais votada em Minas Gerais

De vereadora a Deputada Federal, Greyce é sinônimo de superação e empreendedorismo para as mulheres

Greyce Elias – Arquivo Pessoal

Defensora das mulheres, da família e do agronegócio, Greyce de Queioz Elias, 40 anos, é cristã, advogada, produtora rural e deputada federal. Mineira de Patrocínio, é mãe da pequena Victória, casada com Pablo César de Souza, e filha de Marta Elias e do saudoso Dr. Elias.

Atualmente exerce seu primeiro mandato de deputada federal por Minas Gerais, eleita com 37.620 nas eleições de 2018.

A deputada atua na função de vice-lider do governo Bolsonaro desde 30 de setembro de 2020 e apresentou alinhamento de 96% com o mesmo nas votações da câmara até junho de 2021.

Greyce formou-se em Direito pelo Centro Universitário do Triângulo (Unitri) de Uberlândia em 2006. Atuou como advogada e consultora jurídica. Em outubro de 2011 filiou-se ao Partido Republicano Brasileiro (PRB) e se elegeu vereadora de Patrocínio em 2012.

Em 2016 candidatou-se a prefeita de Patrocínio, ficando em segundo lugar com 33% dos votos. Ela herdou a carreira na política de sua mãe Marta Elias que é ex-vereadora.

Greyce se filiou ao Avante em abril de 2018 e se elegeu deputada federal no mesmo ano. Em março de 2019 tornou-se uma das lideranças do movimento Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS).

Greyce integra as Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania – CCJ e de Minas e Energia – MME, além de ser titular em Frentes Parlamentares como a da Agropecuária, da Primeira Infância, e Ética Contra a Corrupção – FECC.

Foi Relatora de importantes projetos, como o que dobra as penas de corrupção para crimes cometidos durante estado de Calamidade Pública e pandemias, o PL que determina o registro, nos sistemas de informações das polícias civil e militar, das medidas protetivas decretadas pelo juiz a favor de mulheres vítimas de violência, o que criou auxílio emergencial para casas de idosos de todo Brasil, que manteve a Eletrobrás no programa de privatização do governo (PND) e o do Novo Marco Regulatório da Mineração.

No exercício da vice-liderança do Avante, orientou a posição da Bancada em votações importantes no Plenário, como o PLN4, que garantiu o pagamento a aposentados, produtores rurais do Plano Safra, beneficiários de programas sociais como bolsa família e carentes do BPC.

Em seu mandato na câmara, Greyce votou a favor da MP 867, a favor da PEC da Reforma da Previdência; a favor da MP da Liberdade Econômica; a favor da ajuda financeira aos estados durante a pandemia de COVID-19; a favor do Contrato Verde e Amarelo; a favor da MP 910; a favor da flexibilização de regras trabalhistas para manutenção de empregos durante a pandemia; a favor da fixação do salário dos servidores por um ano pelo equilíbrio fiscal da pandemia; a favor da anistia da dívida das igrejas; a favor da convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo; duas vezes a favor de destinar verbas do novo FUNDEB para escolas; a favor da PEC Emergencial (que trata do retorno do auxílio emergencial e suas prorrogações); a favor de classificar a educação como “serviço essencial” (possibilitando o retorno das aulas presenciais durante a pandemia); a favor de desburocratizar a concessão de Licenciamento Ambiental para diversas atividades de baixo impacto; a favor da privatização da Eletrobras e dos Correios e esteve ausente na votação sobre a autonomia do Banco Central. Esteve de licença-maternidade durante as votações sobre o “Pacote Anti-crime” de Sergio Moro; o Novo Marco Legal do Saneamento; redução do Fundo Eleitoral.

Durante o mandato, Greyce se tornou mãe e afirmou ser algo inexplicável, e que muitas bandeiras Congressistas como a da Primeira Infância, Combate à Violência Doméstica e projetos de leis relacionados a amamentação e educação das crianças, ganharam ainda mais motivação após ver a sua batalha em amamentar e educar sua filha, entre as inúmeras atribuições das mulheres.

Ressaltamos o programa Famílias Fortes, que Greyce Elias é embaixadora em Minas Gerais, onde tem tentado implantar em todos os municípios, pois acredita que a força do núcleo famílias é a célula motora de uma sociedade.

Uma de frentes de trabalho é a defesa da mulher, na qual foi autora da Lei Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica, com o objetivo em dispor sobre medidas de combate à violência contra a mulher, que cria o Programa de Cooperação “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica” e cria o tipo penal do crime de violência psicológica.

Atuou na integração entre os Governo Federal e o Governo do Estado de Minas Gerais para promover o Programa Qualifica Mulher – Um projeto para proporcionar às mulheres condições de trabalho digno e oportunidades de projeção econômica e social e o seu bem-estar. A iniciativa conta com três eixos: Capacitação, Empreendedorismo e Articulação em rede.

“A Lei Sinal Vermelho, incentiva a mulher à pedir ajuda, pois, muitas sofrem em silêncio. Já o programa de qualificação da mulher, oferece 12 cursos EAD gratuitos, e tem como objetivo a independência econômica da mulher, que na maioria das vezes, sofrem violências físicas e psicológicas por dependerem financeiramente dos companheiros e ao pensarem como manter o sustento dos filhos, se vêem sem saída e acabam tolerando um relacionamento conturbado. Quando as mulheres são independentes encontram uma saída para se livrarem do machismo”, informou a deputada.

Greyce que é uma mulher cristã, afirma que a família é a célula mãe da sociedade. “Nosso objetivo é fortalecer os vínculos familiares, pois, família forte é mais feliz”.

A deputada que compõe o Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais, participou de diversos encontros na ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) e ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), em defesa das cotas do Lago de Furnas e Peixoto.

“Sempre lutarei pelas cotas que beneficiam o turismo na região do Lago de Furnas e Peixoto, pois, atualmente milhares de famílias dependem do turismo para viverem. Tenho um excelente diálogo com o Secretário de Estado do Turismo e Cultura (SECULT) Leônidas Oliveira, que atua com muito profissionalismo em prol do turismo e cultura em Minas Gerais”, frisou.

Eleições 2022

Nas eleições 2022, Greyce foi reeleita Deputada Federal com 110. 346 votos em 620 municípios, se tornando a mulher mais votada para a bancada federal do Estado de Minas Gerais.

O partido AVANTE apoiou o candidato eleito Luíz Inácio Lula da Silva (PT) que foi eleito, e Greyce foi liberada para apoiar o candidato a reeleição Jair Messias Bolsonaro (PL), do qual é vice-lider na Câmara.

“Participei de diversos atos em prol do Bolsonaro em Minas juntamente com a primeira-dama Michele, fazendo parte do grupo Mulheres com Bolsonaro”. Serei oposição ao presidente eleito, mas com olhar atento à população, jamais irei contra projetos e ações que beneficiam o povo”, cita Greyce.

A deputada afirma ter apoiado o presidente devido os princípios que ela também defende, que são os valores da família, o respeito pela Pátria e o temor de Deus.

Greyce está na companhia de familiares e amigos curtindo o final de semana em Capitólio (MG).

PL vai pedir a anulação da eleição 2022

Auditoria informa ser impossível ‘validar resultados’ de urnas

O presidente do PL (esq), Valdemar da Costa Neto, e o presidente Jair Bolsonaro (dir), durante a filiação do chefe do Executivo ao PL – 30/11/2021 | Foto: Divulgação/PL

O Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a anulação da eleição. A informação foi confirmada pelo site O Antagonista.

A ação, a ser finalizada, considera duas auditorias sobre as urnas. Um dos relatórios de fiscalização conclui não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.

“O objetivo do trabalho técnico apresentado neste relatório foi encontrar a causa que teria gerado os resultados dos estudos estatísticos, que mostraram uma interferência indevida nos porcentuais de votação dos candidatos, pelas urnas eletrônicas de modelos antigos, não funcionaram corretamente”, informa trecho do documento. “Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna de todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022.

A auditoria é assinado pelo engenheiro Carlos Rocha, do Instituto Voto Legal (IVL), contratada pelo PL. A equipe do IVL argumenta que adotou procedimentos do Tribunal de Contas da União, como auditoria de conformidade, auditoria operacional, inspeção, acompanhamento e monitoramento.

Em parceria com a Gaio.io, uma empresa de Tecnologia da Informação, construiu-se uma base de dados com todos os arquivos de Boletim de Urna e Log de Urna dos mais de 472 mil equipamentos usados na votação.

“O IVL vem utilizando a plataforma Gaio, para validar estudos estatísticos que nos são apresentados, com descobertas de indícios de funcionamento incorreto do sistema eletrônico de votação e das urnas eletrônicas, que justifiquem uma investigação aprofundada”, afirma trecho do documento do PL. “Há estudos que mostram indícios fortes de interferência nos percentuais de votação dos dois candidatos, favorecendo um candidato em detrimento do outro, especialmente nos estados do Nordeste. A pedido do IVL, os estudos foram validados pela Gaio.io e a imagem a seguir apresenta os resultados da validação, para municípios com menos de cem mil eleitores em todas as UFs.”

Reprodução

Transição: Lula define nomes para Educação, Cidades, Infraestrutura e Esporte

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu os nomes que irão integrar os grupos de trabalho para tratar sobre educação, infraestrutura, cidades, esporte e juventude durante a transição de governo. Os integrantes foram anunciados nesta segunda-feira (14) pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição.

Em cada área, a lista envolve nomes ligados ao PT e a partidos aliados, além de prefeitos, ex-ministros dos governos petistas e personalidades.

Segundo membros da cúpula da transição, quem estiver trabalhando nos grupos não necessariamente irá comandar ministérios ou ocupar cargos no novo governo, a partir de janeiro.

Saiba quem são os nomes escolhidos para cada grupo de trabalho:

Educação

Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação

Alexandre Schneider, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo

Binho Marques, ex-governador do Acre

Claudio Alex, presidente do Conife e reitor do IFPA

Heleno Araújo, presidente da CNTE-PE

Henrique Paim, ex-ministro da Educação

Macaé Evaristo, ex-secretária de educação de Minas Gerais

Maria Alice Neca Setubal, pres do cons consultivo da fundação Neca Setúbal

Priscila Cruz, presidente do Todos pela Educação

Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da Andifes

Rosa Neide, deputada federal (PT-MT)

Teresa Leitão, senadora eleita (PT-PE)

Veveu Arruda, ex-prefeito de Sobral (CE)

Esporte

Ana Moser, ex-jogadora de vôlei

Edinho Silva, prefeito de Araraquara

Isabel Salgado, ex-jogadora de vôlei

José Luiz Ferrarezi, vereador de São Bernardo do Campo

Marta Sobral, ex-jogadora de basquete

Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro

Raí, ex-jogador de futebol

Verônica Silva Hipólito, atlata paralímpica

Infraestrutura

Alexandre Silveira, senador (PSD-MG)

Gabriel Galípolo, economista

Maurício Muniz, ex-ministro da secretaria de Portos

Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento

Paulo Pimenta, deputado federal (PT-RS)

Vinícius Marques, ex-presidente do Cade

Fernanda Batista, secretária de Infraestrutura de Pernambuco

Marcos Cavalcanti, secretário de Infraestrutura da Bahia

Juventude

Bruna Brelaz, presidente da UNE

Gabriel Medeiros de Miranda, subsecretária de Juventude do Rio Grande do Norte

Gilberlândio Miranda Santana, pres da UJS-ES

Kelly Araújo, secretária-geral da Juventude do PT

Marcos Barão, membro da Juventude do MDB

Nádia Beatriz Garcia Pereira,  Juventude do PT

Nilson Florentino Junior, Juventude do PT

Thiago Augusto Morbach, presidente nacional da UJS

Sabrina Santos, estudante da UFABC

Cidades

Ermínia Maricato, arquiteta e urbanista

Evanise Lopes Rodrigues, mestra em Urbanismo

Maria Fernanda Ramos Coelho, ex-presidente da Caixa Econômica Federal

Inês Magalhães, ex-ministra das Cidades

Geraldo Magela, ex-deputado federal (PT-DF)

Guilherme Boulos, deputado federal eleito (PSOL-SP)

José de Felippe, prefeito de Diadema

Márcio França, ex-governador de São Paulo

Rodrigo Neves, ex-prefeito de Niterói

João Campos, prefeito de Recife

Nabil Bonduki, urbanista e professor da FAU-USP  

Flordelis é condenada a mais de 50 anos de prisão pela morte de Anderson do Carmo

Filha biológica da ex-deputada também foi condenada pelo homícidio do pastor, em junho de 2019

Reprodução

A ex-deputada federal Flordelis e sua filha biológica, Simone dos Santos Rodrigues, foram condenadas pelo homícidio do pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.

A ex-parlamentar foi condenada a 50 anos e 28 dias por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, além uso de documento falso e associação criminosa armada. Enquanto Simone foi condenada a 31 anos e 4 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado e associação criminosa armada.

Rayane dos Santos, neta biológica da ex-deputada, e Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira, filhos adotivos de Flordelis, foram inocentados.

A decisão foi tomada pela 3ª Vara Criminal de Niterói após mais de seis dias de julgamento em júri popular. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Flordelis foi a responsável por planejar o homicídio do marido, além de ter convencido o executor direto e demais acusados a participarem do crime sob a simulação de ter ocorrido um latrocínio, tendo ainda financiado a compra da arma e avisado sobre a chegada da vítima no local em que foi executado.

Ainda segundo as investigações apontadas na denúncia, o crime teria sido motivado porque a vítima mantinha rigoroso controle das finanças familiares e administrava os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado às pessoas mais próximas da ex-deputada em detrimento de outros membros da família.

Na sentença, a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce menciona ainda que Flordelis é ré-primária, no entanto, sua culpabilidade se mostra acentuada “com alto grau de reprovabilidade e censurabilidade, posto que, tendo ciência inequívoca da ilicitude de sua conduta, não se intimidou com a prática do crime, com a audácia extremamente reprovável, planejando a execução brutal e fria da vítima, com diversos disparos, conforme de depreende do esquema de lesões e laudos acostados aos autos”.

“A ação criminosa evidencia, portanto, verdadeira e bárbara execução, caracterizando uma demonstração explícita de ódio. Os diversos disparos efetuados contra a vítima de 42 anos de idade, concentraram-se em regiões vitais como crânio, tórax e abdome”, diz outro trecho da sentença.

Destaca-se, ainda, que o bárbaro crime em tela trouxe grande abalo à sociedade como um todo, com repercussão que ultrapassou as fronteiras do país, diante da brutalidade que traduziu, descortinando a faixada de família perfeita que era pregada em especial nas igrejas coordenadas por seus integrantes e que se tornou conhecida internacionalmente por meio até mesmo de um filme, escreve a juíza.

Seis pessoas já foram condenadas pelo crime

O Tribunal do Júri de Niterói já julgou e condenou seis réus envolvidos no caso da morte de Anderson do Carmo.

Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis, foi condenado a 29 anos de reclusão em regime fechado. Ele foi denunciado como autor dos disparos que provocaram a morte do pastor. Além dele, Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho adotivo da ex-parlamentar, foi condenado a nove anos de prisão, acusado de ter sido responsável por adquirir a arma usada no assassinato.

No julgamento realizado em abril deste ano, quatro réus foram condenados. Adriano dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis, teve a sentença de quatro anos em regime semiaberto por uso de documento falso e associação criminosa armada. Marcos Siqueira Costa, ex-policial militar, e sua esposa Andrea Santos Maia, foram condenados a cinco anos em regime fechado e quatro anos em regime semiaberto, respectivamente.

Já o filho adotivo Carlos Ubiraci Francisco da Silva foi condenado pelo crime de associação criminosa armada a dois anos, em regime inicialmente semiaberto. Em abril, a Vara de Execuções Penais do TJRJ concedeu liberdade condicional a Ubiraci.

Relembre o caso

O pastor Anderson do Carmo era casado com Flordelis há 25 anos. Ele foi executado a tiros no dia 16 de junho de 2019, na garagem da casa onde morava com a família em Pendotiba, na cidade de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo os laudos dos peritos, foram identificadas 30 perfurações de de arma de fogo no corpo.

O Ministério Público (MP) denunciou a ex-parlamentar e mais dez pessoas pelo assassinato, em 2019. Na época, a pastora não teve sua prisão pedida por conta da imunidade parlamentar, que perdeu em agosto de 2021, quando foi cassada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

De acordo com o MP, sete dos 55 filhos biológicos e adotivos de Flordelis estão envolvidos no crime, além de uma neta e outras duas pessoas. O órgão também afirma que a ex-deputada tentou manipular as testemunhas do processo que investiga o caso por diversas vezes.

Com informações de Lucas Rocha e Rafaela Lara, da CNN

Alckmin anuncia 36 nomes para transição de governo; lista tem ex-ministros do PT

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou 36 novos nomes que irão trabalhar na transição de governo até o final de dezembro. Alckmin coordena o processo por designação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os nomes confirmados nesta quinta-feira (10) integram seis áreas de atuação: Comunicações, Direitos Humanos, Igualdade Racial, Planejamento, Indústria e Mulheres.

A lista tem ex-ministros que integraram os governos petistas anteriores de Lula (2003 a 2010) e Dilma Rousseff (2011 a 2016), como Guido Mantega e Paulo Bernardo. Além disso, foram escolhidos nomes indicados por aliados da campanha de Lula. Germano Rigotto, que coordenou o plano de governo de Simone Tebet (MDB), será nomeado.

Ao todo, serão nomeadas 50 pessoas na equipe de transição. Haverá ainda colaboradores voluntários. A equipe terá o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) à disposição em Brasília (DF). O local é o mesmo que sediou a transição entre os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) em 2018.

Veja abaixo a lista completa anunciada por Alckmin nesta quinta:

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou 36 novos nomes que irão trabalhar na transição de governo até o final de dezembro. Alckmin coordena o processo por designação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os nomes confirmados nesta quinta-feira (10) integram seis áreas de atuação: Comunicações, Direitos Humanos, Igualdade Racial, Planejamento, Indústria e Mulheres.

A lista tem ex-ministros que integraram os governos petistas anteriores de Lula (2003 a 2010) e Dilma Rousseff (2011 a 2016), como Guido Mantega e Paulo Bernardo. Além disso, foram escolhidos nomes indicados por aliados da campanha de Lula. Germano Rigotto, que coordenou o plano de governo de Simone Tebet (MDB), será nomeado.

Ao todo, serão nomeadas 50 pessoas na equipe de transição. Haverá ainda colaboradores voluntários. A equipe terá o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) à disposição em Brasília (DF). O local é o mesmo que sediou a transição entre os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) em 2018.

Veja abaixo a lista completa anunciada por Alckmin nesta quinta:

  • Paulo Bernardo (PR), ex-ministro do Planejamento de Lula e das Comunicações de Dilma
  • Jorge Bittar (RJ), ex-deputado federal especialista na área de telecomunicações
  • Cezar Alvarez (RS), ex-secretário do Ministério das Comunicações
  • Alessandra Ouro Fino (RJ), formada na Columbia University e especialista em economia e direitos humanos

Direitos Humanos:

  • Maria do Rosário (RS), deputada federal
  • Silvio Almeida (SP), advogado
  • Luiz Alberto Neuquetti (SP), doutor em economia
  • Janaina Barbosa de Oliveira (PR), movimento LGBTQI+
  • Rubens Linhares Mendonça Lopes (CE), setorial do PT da pessoa com deficiência
  • Elídio de Souza (SP), deputado estadual
  • Maria Vitória Benevides

Igualdade Racial:

  • Nilma Lino Gomes, ex-ministra de Igualdade Racial
  • Givânia Maria Silva, quilombola e doutora em sociologia
  • Douglas Belchior (SP)
  • Tiago Tobias (SP), advogado do coalização negra
  • Ieda Leal (SP)
  • Martius das Chagas (MG), secretário do Planejamento de Juiz de Fora
  • Preta Ferreira (SP), do movimento negro e movimento de moradia

Planejamento, Orçamento e Gestão:

  • Guido Mantega (SP), ex-ministro da Fazenda e do Planejamento e ex-presidente do Banco Central
  • Ênio Verri (PR), deputado federal
  • Esther Duek (RJ), economista e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Antonio Correa de Lacerda (SP), presidente do Conselho Federal de Economia

Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas:

  • Germano Rigotto (RS), ex-governador e ex-deputado
  • Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea
  • Rafael Lucchesi (BA), diretor-geral do Senai Nacional
  • Marcelo Ramos (AM), deputado federal
  • Tatiana Conceição Valente (AM), especialista em economia solidária;
  • Paulo Okamoto, ex-presidente do Sebrae e do Instituto Lula
  • Paulo Feldmann (SP), professor da Universidade de São Paulo
  • André Ceciliano (RJ), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro

Mulheres:

  • Anielle Franco (RJ), diretora do Instituto Marielle Franco
  • Roseli Faria (DF), economista
  • Roberta Eugênio, mestre em direito, pesquisadora do Instituto Alziras e ex-assessora de Marielle Franco
  • Maria Helena Guarezi (PR), ex-diretora de Itaipu
  • Eleonora Menicucci (SP), ex-ministra da Secretaria de Política para Mulheres
  • Aparecida Gonçalves (MS), ex-secretária Nacional da Violência contra a Mulher

Além deles, já haviam sido anunciados os nomes de Floriano Pesaro, coordenador-executivo; Gleisi Hoffmann, coordenadora de articulação política; Aloisio Mercadante, coordenador de grupos técnicos; e Rosângela da Silva, coordenadora da cerimônia de posse. Também já foram divulgados nomes que cuidarão dos grupos temáticos. Na área social, a senadora Simone Tebet, as ex-ministras Márcia Lopes e Tereza Campello e o deputado estadual por Minas André Quintão. Na economia, foram anunciados os nomes de André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Pérsio Arida. Na área da saúde, os ex-ministros Alexandre Padilha (PT), Arthur Chioro (PT), José Gomes Temporão (PT) e Humberto Costa (PT).

Na questão do desenvolvimento regional, Randolfe Rodrigues anunciou em suas redes que participará. Na educação, o escolhido é o ex-ministro Henrique Paim, em anúncio feito pelo também ex-ministro Fernando Haddad. Na área de habitação, o deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL) também já disse que irá participar.

Os integrantes do conselho político também já foram anunciados. São eles: o deputado federal Antônio Brito (PSD); Carlos Siqueira, presidente do PSB; Daniel Tourinho, presidente do Agir; Felipe Espírito Santo, integrante do PROS; Guilherme Ítalo, da direção do Avante; Jefferson Coriteac, vice-presidente do Solidariedade; José Luiz Penna, presidente do PV; Juliano Medeiros, presidente do PSOL; Luciana Santos, presidente do PCdoB; Wesley Diógenes, porta-voz da Rede; e o deputado federal Wolney Queiroz (PDT).

Fake News: Veículo de comunicação LarretaNews anuncia que Lula morreu

Reprodução / Twitter

Durante o final de semana, uma página no Twitter denominada LarretaNews afirmou que que o presidente eleito no Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (PT), havia falecido vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

De imediato a notícia foi verificada e confirmada como fake news, pois, o presidente estava com sua esposa na Bahia descansando por alguns dias. E nesta terça-feira (08), Lula desembarcou em São Paulo no avião do dono do Banco Itaú.

Veja nomes cotados para ministérios do governo Lula

Com a vitória no pleito em 30 de outubro, cabe ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compor um novo governo, indicando titulares para a Esplanada dos Ministérios, responsáveis por articular e promover políticas públicas nas diferentes áreas que compõem a administração federal.

O ex-presidente, conduzido a um terceiro mandato no Planalto, não indicou nomes e nem cotou candidatos a nenhuma das pastas durante a corrida eleitoral, mas há a previsão de que algumas lideranças políticas que colaboraram na campanha assumirão cargos no primeiro escalão do petista.

Veja alguns dos cotados para assumirem ministérios no governo Lula:

ALEXANDRE PADILHA

Padilha, deputado federal pelo PT, foi ministro das Relações Institucionais de Lula e da Saúde da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e no pleito deste ano foi um dos coordenadores de campanha do ex-presidente.

ALOIZIO MERCADANTE

Mercadante é hoje cotado para o Ministério das Relações Exteriores ou para a pasta de Planejamento, que no governo Bolsonaro foi fundida com a Fazenda. Ele, que ficou malvisto no PT após o impeachment de Dilma por se opor à aliança com o PMDB, volta ao governo após se redimir como coordenador do plano de governo de Lula.

BENEDITO MARIANO

Sociólogo e ex-ouvidor da Polícia de São Paulo, Benedito Mariano acompanhou parte das investigações das mortes em Paraisópolis. É cotado para a Segurança Pública, pasta da qual é titular na prefeitura de Diadema, na região metropolitana de São Paulo.

CHICO CÉSAR

Cantor e compositor, o artista é cotado pela equipe de Lula para comandar o Ministério da Cultura, que será recriado no novo mandato. César, porém, afirmou em redes sociais que prefere ver outras pessoas na pasta, como o ex-ministro Juca Ferreira (PT) ou a deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ).

DANIELA MERCURY

A cantora Daniela Mercury teve grande importância na campanha do petista ao Planalto deste ano, intensificando sua participação na reta final do pleito ligando para eleitores indecisos. Ela já havia se posicionado contrariamente a Jair Bolsonaro (PL), e agora é sondada para assumir o Ministério da Cultura.

FELIPE SALTO

Salto é economista, de perfil mais técnico, e é secretário da Fazenda do estado de São Paulo. Ele é cotado para assumir a Secretaria do Tesouro, sob o guarda-chuva do Ministério da Fazenda.

FERNANDO HADDAD

O ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista saiu da disputa ao Governo de São Paulo derrotado, mas registrou o melhor desempenho do PT no estado e foi importante para encurtar a diferença de Lula a Bolsonaro no Sudeste. Ele prefere comandar a Fazenda, mas é cotado para voltar à Educação.

FLÁVIO DINO

Governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino se destacou como uma das vozes da oposição durante o governo de Jair Bolsonaro e atuou para ampliar os votos de Lula no Nordeste. Ex-deputado federal, Dino fez carreira como juiz federal. Advogado e professor de direito, ele é cotado para os ministérios da Segurança Pública e da Justiça.

GERALDO ALCKMIN

O vice-presidente eleito, do PSB, também pode ocupar um ministério, cumprindo a promessa de Lula nas eleições de dar grande relevância ao companheiro de chapa. Alckmin é sondado para o Ministério da Defesa ou para uma pasta que focaria pequenas e médias empresas.

GLEISI HOFFMANN

Presidente do PT e deputada federal, Gleisi foi a grande defensora da candidatura de Lula e do legado do petista quando ele foi preso, em 2018. Ela ocupou um papel essencial na campanha e agora está na equipe de transição de governo. Ela é cotada para assumir a pasta de Planejamento.

HENRIQUE MEIRELLES

O ex-presidente do Banco Central aderiu à candidatura de Lula após reunião entre o petista e ex-presidenciáveis, e afirmou confiar na plataforma econômica do ex-presidente. Ele, que participou do gabinete de Michel Temer (MDB), pode assumir a Fazenda no novo governo.

JEAN PAUL PRATES

Prates é senador do PT do Rio Grande do Norte e é atuante na área de energia, especialmente no setor de óleo e gás. Deve assumir o Ministério de Minas e Energia, mas também é visto como forte opção para assumir a Petrobras.

JUCA FERREIRA

Juca Ferreira é outro nome possível para um futuro Ministério da Cultura. O sociólogo participou da gestão de Gilberto Gil e o sucedeu no cargo nos governos Lula e Dilma. Ele também comandou as secretarias de cultura de São Paulo e Belo Horizonte.

LUIZ EDUARDO SOARES

Antropólogo e cientista político, Luiz Eduardo Soares foi secretário nacional de Segurança Pública no primeiro ano da gestão Lula, em 2003. Ele deixou o posto fazendo críticas ao governo, mas se reconciliou com o partido e passou a defender o retorno de Lula à Presidência. Ele é cotado para a Segurança Pública.

MARINA SILVA

A ex-ministra do Meio Ambiente, que havia rompido com o PT desde 2009, reconciliou-se com o partido nas eleições deste ano e foi um grande símbolo de união na campanha. Ela foi eleita deputada federal, mas pode ocupar novamente o Meio Ambiente no novo mandato de Lula.

MÁRCIO FRANÇA

França, ex-governador de São Paulo e articulador que viabilizou a chapa Lula-Alckmin, é cotado para assumir o Ministério da Indústria, que será recriado por Lula em seu mandato. Ele foi candidato ao Senado por São Paulo neste ano, perdendo para Marcos Pontes (PL-SP).

NERI GELLER

O deputado federal e ex-ministro de Dilma é do PP de Mato Grosso, e foi um dos poucos bastiões de Lula no setor agropecuário, engajando-se na campanha apesar dos ataques. Geller é uma opção para a Agricultura, concorrendo com Simone Tebet (MDB-MS).

PEDRO SERRANO

Advogado e professor de direito constitucional da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Pedro Serrano é ex-procurador do Estado de São Paulo. Ele é cotado para o Ministério da Justiça.

PÉRSIO ARIDA

Pérsio Arida é nome próximo do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), e foi um dos pais do Plano Real, abrindo o voto em Lula no segundo turno. Ele é ventilado como um possível Ministério da Fazenda, em aceno ao mercado.

RANDOLFE RODRIGUES

Senador pelo Amapá, o parlamentar da Rede foi um dos primeiros aliados a embarcar na candidatura de Lula. Durante a campanha, trabalhou de forma intensa e costurou apoios simbólicos. Assim como Marina Silva, Randolfe também é cotado para o Ministério do Meio Ambiente.

RUI COSTA

O governador da Bahia é um dos favoritos a assumir a Fazenda no novo governo petista. Ele encerra seu mandato no estado este ano, e deu uma demonstração de unidade no PT ao reconciliar-se com Jacques Wagner e apoiar a candidatura de Jerônimo Rodrigues, eleito governador.

SILVIO ALMEIDA

Advogado, professor visitante da Universidade de Columbia, em Nova York, presidente do Instituto Luiz Gama e colunista da Folha. É cotado para o Ministério da Justiça.

SIMONE TEBET

A senadora e candidata à Presidência pelo MDB neste ano foi peça chave para a eleição de Lula, colaborando com a campanha especialmente em sua movimentação para os votos de indecisos e pessoas menos afeiçoadas ao PT. Ela, que prefere assumir a Educação, é cotada para os ministérios da Agricultura e da Justiça.

TEREZA CAMPELLO

Campello é ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff, e é bem vista aos olhos de Lula como uma opção para ministérios da área social, que serão ampliados no novo governo do petista.

WELLINGTON DIAS

O senador pelo estado do Piauí é um dos sondados a assumir o Ministério da Fazenda no governo Lula. Ele foi um dos coordenadores da campanha do ex-presidente e colaborou na elaboração de propostas para a economia.

COTADOS PARA O GOVERNO LULA

MINISTÉRIOS

  • Agricultura
    Neri Geller, deputado federal e ex-ministro
    Simone Tebet, senadora e advogada
  • Educação
    Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro
    Simone Tebet, senadora e advogada
  • Cultura
    Chico César, cantor e compositor
    Daniela Mercury, cantora
    Juca Ferreira, sociólogo e ex-ministro
  • Defesa
    Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e ex-governador de São Paulo
  • Fazenda
    Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro
    Henrique Meirelles, ex-ministro e ex-presidente do Banco Central
    Pérsio Arida, economista e ex-presidente do Banco Central
    Rui Costa, governador da Bahia
  • Indústria
    Márcio França, ex-governador de São Paulo
  • Justiça
    Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e senador eleito
    Pedro Serrano, advogado e professor universitário
    Silvio Almeida, advogado e professor universitário
    Simone Tebet, senadora e advogada
    Wellington Dias, senador
  • Meio Ambiente
    Marina Silva, deputada federal eleita, ex-senadora e ex-ministra
    Randolfe Rodrigues, senador
  • Minas e Energia
    Jean Paul Prates, senador
  • Planejamento
    Aloizio Mercadante, ex-ministro
    Gleisi Hoffmann, presidente do PT, deputada federal, ex-senadora e ex-ministra
  • Relações Exteriores
    Aloizio Mercadante, ex-ministro
  • Segurança Pública
    Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e senador eleito
    Benedito Mariano, sociólogo e ex-ouvidor da São Paulo
    Luiz Eduardo Soares, Antropólogo e ex-secretário Nacional de Segurança Pública

OUTROS MINISTERIÁVEIS

  • Alexandre Padilha, ex-ministro
  • Tereza Campello, ex-ministra

SECRETARIAS E ESTATAIS

  • Tesouro
    Felipe Salto, economista e secretário da Fazenda do estado de São Paulo
  • Petrobras
    Jean Paul Prates, senador
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