Jornal Folha Regional

População de Passos mobiliza contra aumento de vereadores na cidade

Foto: Reprodução / Câmara Municipal de Passos

Um projeto está tramitando na Câmara Municipal de Passos (MG), para que nas próximas eleições, em 2024, a Casa Legislativa tenha 17 cadeiras, a qual atualmente é composta por 11.

O projeto que muda a Lei Orgânica do município foi votado e aprovado em sessão extraordinária no dia 10 de outubro, na Câmara Municipal, prevendo o aumento do número de cadeiras. O que chama a atenção é que o projeto foi votado sem que entrasse na pauta da Ordem do Dia e sem que a população soubesse antecipadamente.

Votaram favoráveis os vereadores Dirceu Soares Alves (PSD), Edmilson Amparado (MDB), João Serapião (PL), Luis Carlos do Souto Júnior/Dentinho (União Brasil), Maurício Antônio da Silva (União Brasil), Plínio Andrade (PP) e Michael Silveira Reis (PL). Contra votaram apenas os vereadores Francisco Sena (Podemos), Aline Macedo (PL) e Gilmara Silveira de Oliveira (PDT).

Na sessão ordinária desta segunda-feira (24), tudo indica que o projeto será apreciado novamente.

Diante da situação, moradores de Passos estão mobilizando para que a população esteja presente como forma de protesto ao não aumento do número de vereadores.

Polícia Militar prende traficante que utilizava imagem de Lula nas embalagens de drogas

Foto: Polícia Militar

A imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa o segundo turno das eleições, está sendo usada por traficantes de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, que estão colando a foto do político nas embalagens de drogas que são vendidas à usuários.

A situação veio à tona na madrugada de quarta-feira (19), durante operação de militares do 29º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, que resultou na prisão do suspeito, que recebeu voz de prisão em flagrante e já foi transferido para o sistema prisional.

Na casa dele, no Loteamento Boa Vista, os agentes apreenderam 71 munições, além de 164 pinos de cocaína, com a foto do petista com o boné ‘CPX’ – uma abreviação da palavra complexo, mas supostamente alusivo a uma facção – usado por ele recentemente durante agenda de campanha ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A polícia de Itaperuna investiga o caso.

Ocorrência

Durante patrulhamento, a Polícia Militar se deparou com um Hyundai HB20 de cor branca, na Rua Benito Mussolini, cujo motorista, suposto usuário, mantinha contato com o suspeito para comprar entorpecentes e ainda tentou escapar da abordagem ao perceber a aproximação da guarnição, que, contudo, o interceptou na Rua Manoel Cordeiro Junior, encontrando no interior do carro, quatro pinos de cocaína.

O acusado de tráfico de drogas foi detido e após buscas em sua residência, os PMs apreenderam 164 pinos de cocaína; 71 munições intactas e deflagradas de calibres 45, 357, 32, 380, 762, 22, 38, 44 e 5.5, além de balança de precisão e celular. As embalagens das drogas possuíam a imagem do candidato a presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O traficante acabou autuado em flagrante na 143ª Delegacia Legal de Itaperuna e foi transferido ao sistema prisional, enquanto que o usuário, responderá em liberdade.

Foto: Polícia Militar

MPT pede indenização de R$ 200 mil por assédio eleitoral a empresários de Passos

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Bolsonaro se reúne com Zema e prefeitos mineiros em BH

O encontro, que reúne prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, é a terceira agenda do presidente da República em Minas durante o 2° turno

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) chegou às 15h15 ao The One Eventos, no Bairro Luxemburgo, Centro-Sul de Belo Horizonte, onde encontra prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de Minas Gerais em uma reunião articulada pelo governador Romeu Zema (Novo). A agenda é a terceira de Bolsonaro apenas no 2° turno em Minas, onde precisa reverter uma vantagem de 563.037 votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por meio da Associação Mineira dos Municípios (AMM), cujo presidente é Marcus Vinícius Bizarro (PSDB), os prefeitos irão apresentar a Bolsonaro uma série de reivindicações. O documento, intitulado “Carta Municipalista de Minas”, foi consolidada em uma reunião na manhã desta mesma sexta. “São dirigidas aos candidatos à presidência da República (…) as principais angústias que afligem os gestores municipais, reivindicando o comprometimento com o movimento municipalista do Estado de Minas Gerais”, pleiteiam.

Entre as propostas, estão um adicional de 1,5% ao Fundo de Participação dos Municípios em março; a permissão para somar os gastos mínimos em educação e saúde em 40% e incluir os gastos nas ações de assistência social em eventuais sobras; a revisão da Lei Kandir e a desvinculação do minério de outras commodities; a construção de um gasoduto no trajeto das regiões Central, Centro-Oeste, Leste e Triângulo; e a duplicação de rodovias como as BRs-381, 262, 040, 459, 267, 251, 354, 146, 464, 116, 365, 352 e 265; e a redução do IPI para aquisição de máquinas e equipamentos pelos municípios etc.

Na última quarta, Bolsonaro, também acompanhado por Zema, já havia visitado Belo Horizonte ao ir à inauguração da “Cidade Mundial dos Sonhos de Deus”, a nova sede estadual da Igreja Mundial do Poder de Deus. A denominação é liderada pelo pastor Valdemiro Santiago. Já na última semana, em 6 de outubro, o presidente e candidato à reeleição se reuniu com o PIB de Minas Gerais em solenidade da Federação da Indústria dos Estados de Minas Gerais (Fiemg), em que recebeu uma carta com demandas do setor produtivo.

Zema organiza ato de Bolsonaro com prefeitos mineiros

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, organiza um grande ato com prefeitos mineiros em Belo Horizonte nesta sexta-feira (14), com a presença do presidente Jair Bolsonaro. A agenda vem sendo conduzida pela Associação Mineira de Municípios, presidida pelo prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinicius da Silva Bizarro (PSDB).

De acordo com ele, a ideia é reunir o maior número possível dos 853 prefeitos mineiros. “É um evento que foi pedido pela campanha do PL no dia 3 de outubro. Eles queriam uma agenda para apresentar proposta do plano de governo deles e se a gente poderia na oportunidade apresentar também uma pauta dos municípios mineiros. E aí no dia 4 nosso governador lançou apoio ao presidente e pediu que essa reunião ocorresse”, afirmou o presidente da AMM.

Ele conta também que, além de pedidos para melhorias em rodovias que cortam o estado, os prefeitos deverão apresentar um pedido de revisão de Lei Kandir referente a minério de ferro, que isentou da cobrança de ICMS a exportação de produtos primários e semielaborados com o objetivo de estimular as vendas externas. Na prática, a revisão suspenderia o benefício e aumentaria a arrecadação de estados e municípios mineradores.

Questionado se Zema pode efetivamente ajudar Bolsonaro no estado, ele disse acreditar que sim: “O governador Zema hoje goza de prestígio muito grande entre os prefeitos porque pegou estado em uma situação muito ruim, mas melhorou a arrecadação inclusive dos municípios”.

Vídeo: sem citar Lula, Ciro diz que acompanha decisão do PDT de apoiar o petista

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) anunciou nesta terça (4) apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições para a Presidência da República.

Ciro Gomes evitou citar o nome de Lula, afirmando que “acompanha a decisão do partido”. O anúncio foi feito menos de uma hora após o PDT declarar apoio a Lula em decisão unânime pelo diretório nacional da sigla.

“Lamento que a democracia brasileira tenha afunilado a tal ponto que reste para o brasileiro duas opções, a meu ver, insatisfatórias”, disse. “Ao contrário da campanha violenta da qual fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil. Sempre me posicionei e me posicionarei na defesa do país contra projetos de poder que levaram o país a essa situação grave e ameaçadora.”

Ciro diz ainda que “frente às circunstâncias”, o apoio a Lula era a “última saída”. “Lamento que a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que reste para os brasileiros duas opções ao meu ver insatisfatórias.”

Apesar de citar piora na “trilha democrática”, Ciro diz não acreditar que a democracia esteja em risco nessas eleições, mas pondera sobre o que classifica como “absoluto fracasso na nossa democracia em construir um ambiente de oportunidades que enfrente a mais massiva crise social e econômica que humilha a esmagadora maioria do nosso povo”.

‘Não aceitarei qualquer cargo’

Ciro disse também que manifestar o apoio sem pedir cargo em troca. “Adianto que não pleiteio e não aceitarei qualquer cargo em eventual futuro governo. Quero estar livre ao lado da sociedade, em especial da juventude, lutando por transformações profundas, como as que propusemos durante a campanha”, afirmou.

“Ao povo brasileiro me dirijo: fiquem certo de que, como sempre fiz, vou fiscalizar acompanhar de perto o dia a dia do governo que assumirá o governo em janeiro. Assim como vou seguir estudando e apresentando ideias para o nosso país”, finalizou Ciro Gomes.

O candidato do PDT foi o quarto candidato mais votado no primeiro turno das eleições 2022, com 3.599.287 votos, equivalente a 3,04%.

Lula e Jair Bolsonaro obtiveram respectivamente 48,43% e 43,20% dos votos válidos e disputam a eleição no segundo turno.

PDT anuncia apoio a Lula, e Ciro deve seguir orientação do partido

O PDT anunciou nesta terça-feira (4) apoio do partido à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, no segundo turno das eleições para a Presidência da República.

O anúncio veio após reunião da Executiva do partido no final da manhã desta terça. No primeiro turno, o PDT teve o ex-governador do Ceará Ciro Gomes como candidato à Presidência da República. Ele ficou em quarto lugar, com 3,5 milhões de votos (3%).

O ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o segundo turno das eleições. Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões de votos (43,2%).

Além do PDT, Cidadania e PSDB, que estiveram ao lado de Simone Tebet (MDB) no primeiro turno da eleição presidencial, devem definir nesta terça se apoiam Lula, Bolsonaro ou se seguem neutros neste segundo turno.

Críticas

Ciro fez duras críticas a Lula durante a campanha eleitoral. O pedetista chegou a chamar o pedido de voto útil promovido pelo adversário de “campanha fascista” e disse que o presidente Jair Bolsonaro e o petista têm o mesmo projeto econômico.

Apesar dos embates, Ciro, que ao final do primeiro turno havia pedido tempo para decidir quem apoiaria no segundo turno, deve seguir a posição do partido e vai trabalhar pela eleição do petista contra Bolsonaro.

Lula vence em 14 estados e no exterior no 1º turno; Bolsonaro em 12 estados e no DF

Desempenho dos presidenciáveis nos estados e DF

Veja qual candidato ganhou em cada estado no 1º turno

O candidato a Presidência da República, Lula (PT), venceu em 14 estados e no exterior, enquanto Jair Bolsonaro (PL) foi o mais votado em 12 estados e no DF no primeiro turno das eleições 2022, realizada no último domingo.

Terceira colocada na corrida nacional, Simone Tebet (MDB) não venceu em nenhum estado.

Na divisão por regiões, Lula venceu em todos os estados do Nordeste. Já Bolsonaro teve seu melhor desempenho no Centro-Oeste e no Sul, onde teve a maior parte dos votos em todos os estados das duas regiões e no Distrito Federal.

No Sudeste, Bolsonaro ficou à frente em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo; já Lula venceu em Minas Gerais.

O Norte foi a região mais dividida, com Lula à frente em quatro estados (Amapá, Amazonas, Pará e Tocantins); e Bolsonaro, em três (Acre, Rondônia e Roraima). (G1)

Confira a apuração dos votos na eleição 2022 nas cidades da região

O primeiro turno das eleições 2022 já terminou. Confira abaixo a apuração dos votos nas cidades da região.

Passos

62.141 eleitores votaram

18.474 não votaram

55.286 votos válidos

4.393 votos brancos

2.462 nulos

Presidente

Bolsonaro 27.878 votos

Lula 26.594 votos

Simone Tebet 2.507 votos

Governo de MG

Zema 34.775 votos

Kalil 14.141 votos

Carlos Viana 3.153 votos

Cleitinho 25.954 votos

Alexandre Silveira 16.933 votos

Marcelo Aro 6.426 votos

Deputado Federal

Renato Andrade 18.736

Emidinho Madeira 8.623 votos

Nikolas Ferreira 4.649 votos

Hélvio Maia  4.392 votos

Odair Cunha 2.836 votos

Diego Andrade 1.266 votos

André Janones 1.076

Patrus Ananias 970

Bruno Farias 858

Dr. Aquiles 686

Outros candidatos também foram votados no município

Deputado Estadual

Cássio Soares 27.245 votos

Rodrigo Maia 4.429

Belinha 3.602

Juarez PT 2.609

Bruno Engler 2.072

Elaine Maia 1.148

Dr. Luiz Delfraro – 1.235

Antônio Carlos Arantes 1.017 votos

Sargento Rodrigues 808 votos

Beatriz Cerqueira 796 votos

Luiza Dulci 645 votos

Noraldino Junior 556 votos

André Patti 326 votos

Gustavo Santana 282 votos

Abner Faria 188 votos

Outros candidatos também foram votados no município

Capitólio

6.007 eleitores votaram 

1.829 não votaram 

5.761 votos válidos 

87 votos brancos 

159 nulos 

Presidente 

Bolsonaro 3.171 votos

Lula 2.230 votos 

Simone Tebet 192 votos

Governo de MG

Zema 3.795 votos 

Kalil 1.344 votos 

Carlos Viana 197 votos 

Cleitinho 3.155 votos 

Alexandre Silveira 1.365

Marcelo Aro 685

Deputado Federal 

Emidinho Madeira 805 votos

Ana Valentini 781 votos

Nikolas Ferreira 628 votos 

Renato Andrade 385 votos 

Domingos Sávio 385 votos 

Odair Cunha 330 votos 

Patrus Ananias 317 votos

Outros candidatos também foram votados no município 

Deputado Estadual

Antônio Carlos Arantes 1.136 votos

Cássio Soares 1.076 votos

Luiza Dulci 642 votos

Bruno Engler 266 votos 

Professor Wendel Mesquita 239 votos 

Dalmo Ribeiro 174 votos

Juarez PT 124 votos 

Outros candidatos também foram votados no município.

Alpinópolis

12.394 eleitores votaram

3.384 não votaram

11.946 votos válidos

177 votos brancos

271 nulos

Presidente

Bolsonaro 5.736 votos

Lula 5.271 votos

Simone Tebet 573 votos

Governo de MG

Zema 7.349 votos

Kalil 2.706 votos

Carlos Viana 659 votos

Cleitinho 5.875 votos

Alexandre Silveira 3.019

Marcelo Aro 1.672

Deputado Federal

Emidinho Madeira 3.852 votos

Alex Mochila 1.552 votos

Greyce Elias 931 votos

Renato Andrade 916 votos

Nikolas Ferreira 761 votos

Odair Cunha 570 votos

Aelton Freitas 498 votos

Outros candidatos também foram votados no município

Deputado Estadual

Cássio Soares 4.878 votos

Raul Belém 1289 votos

Antônio Carlos Arantes 908 votos

Bruno Engler 378 votos

Juarez PT 243 votos

Professor Cleiton 281

Ulysses Gomes 185 votos

Arnaldo 182 votos

Outros candidatos também foram votados no município.

São José da Barra

5.119 eleitores votaram

1.441 não votaram

4.692 votos válidos

274 votos brancos

153 nulos

Presidente

Lula 2.304 votos

Bolsonaro 2.214 votos

Simone Tebet 215 votos

Governo de MG

Zema 2.984 votos

Kalil 1.269 votos

Carlos Viana 160 votos

Cleitinho 2.387 votos

Alexandre Silveira 1.422

Marcelo Aro 495

Deputado Federal

Emidinho Madeira 1.812 votos

Renato Andrade 467 votos

Aelton Freitas 453 votos

Nikolas Ferreira 411 votos

Odair Cunha 369 votos

Alex Mochila 173 votos

Outros candidatos também foram votados no município

Deputado Estadual

Cássio Soares 1.811 votos

Antônio Carlos Arantes 946 votos

Juarez PT 243 votos

Raul Belém 127 votos

Rodrigo Maia 113 votos

Bruno Engler 111 votos

Dalmo Ribeiro 92 votos

Makoto Sekita 91 votos

Ulysses Gomes 89 votos

Osvaldo Lopes 69 votos

Outros candidatos também foram votados no município.

Lula e Bolsonaro se enfrentarão em 2º turno após disputa mais apertada do que previam pesquisas

A eleição presidencial de 2022 será decidida em segundo turno, disputado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) — após um primeiro turno com uma diferença mais apertada do que previam as principais pesquisas de intenção de voto.

No primeiro turno, com 96,93% das urnas apuradas, Lula (PT) estava em primeiro com 54.887.668 votos (47,85% do total dos votos válidos) e Bolsonaro, em segundo, tinha 50.117.086 votos (43,70%dos válidos) — o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já considerava, então, a eleição matematicamente encaminhada para um segundo turno.

Serão quase quatro semanas até a próxima votação, em 30/10.

Em entrevista coletiva realizada na noite deste domingo (2/10), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, comemorou o que classificou como uma eleição segura e transparente.

“Houve intercorrências, mas como houve em qualquer outra eleição. Chegamos ao final desse dia com a certeza de que a Justiça Eleitoral cumpriu sua missão constitucional de garantir segurança e transparência nas eleições”, afirmou.

O ministro também disse que poderá haver acirramento político no segundo turno das eleições presidenciais, mas disse acreditar que “a era de ataque” à Justiça Eleitoral é coisa do “passado”.

“O acirramento das candidaturas, das campanhas no segundo turno é o acirramento político e sendo assim não acredito que haja ataques maiores à justiça eleitoral já que a justiça eleitoral mostrou sua competência e transparência na apuração […] acredito que a era de ataque à justiça eleitoral é passado”, disse Alexandre de Moraes.

Há desafios para Bolsonaro, como a vantagem numérica de Lula no primeiro turno, alta rejeição do eleitorado, baixo potencial de atrair eleitores de outros candidatos, verba restrita para campanha e lenta recuperação da economia.

Por outro lado, especialistas afirmam que Bolsonaro deve conseguir atrair o apoio de diversos setores da direita que estavam pulverizados nos Estados e na disputa presidencial. E também ampliar a campanha negativa contra Lula e o PT baseada acusações de corrupção e na pauta de costumes.

Entenda abaixo cinco dos principais desafios para Bolsonaro na disputa contra Lula.

1. Vantagem de Lula

“Lula, ao contrário de Bolsonaro, tem entre os eleitores uma memória de um legado muito positivo, embora manchada pela corrupção. E a personalidade de Lula é oposta à de Bolsonaro em relação à moderação, à negociação e ao trânsito político. Lula tem talvez a maior capacidade política do país de tecer um arco de alianças é realmente muito plural, diverso”, afirmou a socióloga e professora Esther Solano Gallego (Unifesp).

Como dito acima, todos os candidatos que chegaram na liderança ao segundo turno acabaram vitoriosos nas eleições.

Bolsonaro tem, portanto, duas saídas: 1. atrair a ampla maioria dos votos dos candidatos que ficaram para trás no primeiro turno, como Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), e 2. tirar votos de Lula.

Mas quantos votos ainda estão “em disputa” entre Lula e Bolsonaro?

Como não é possível prever o comparecimento dos eleitores nem quantos votarão em brancos e nulos, o “saldo” de votos a ser disputado no segundo turno seria a soma de todos os outros candidatos.

Mas pesquisas realizadas no primeiro turno apontavam que Lula liderava como segunda opção nas urnas entre eleitores de Ciro Gomes e Simone Tebet.

Segundo pesquisa Datafolha realizada no fim de setembro, por exemplo, 38% dos eleitores de Ciro tinham Lula como segunda opção e 18% tinham Bolsonaro como segunda opção.

No caso dos eleitores de Tebet, 34% tinham Lula como segunda opção e 18% tinham Bolsonaro como segunda opção.

Isso não significa, obviamente, que todas essas pessoas votarão em Lula ou em Bolsonaro no segundo turno.

A segunda saída, tirar votos de Lula, parece ainda mais difícil para Bolsonaro. O único candidato que teve menos votos no segundo turno do que no primeiro foi Geraldo Alckmin em 2006.

O então presidenciável do PSDB teve quase 2,5 milhões de votos a menos na segunda votação. Seu adversário naquela eleição, Lula, teve quase 12 milhões de votos a mais no segundo turno. Curiosamente, Alckmin (agora no PSB) se tornou o vice de Lula na chapa presidencial deste ano.

2. Alta rejeição do eleitorado contra Bolsonaro

Um dos principais obstáculos de Bolsonaro durante toda a campanha eleitoral era a alta taxa de rejeição dos eleitores.

Pesquisa realizada pelo Ipec no fim de setembro apontava que 51% dos eleitores não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro. Em comparação, 35% afirmavam que não votariam de jeito nenhum em Lula.

Segundo o Datafolha, em pesquisa no fim de setembro, as taxas mais altas de rejeição a Bolsonaro estavam entre mulheres, jovens, classes mais pobres, desempregados, estudantes, funcionários públicos e moradores das regiões Sudeste, Norte e Nordeste.

Especialistas apontam que esses números não são absolutos nem consolidados. Mas eles ficaram bastante estáveis ao longo do primeiro turno, o que aponta dificuldades para revertê-los.

Para alguns analistas, Bolsonaro ainda pode se beneficiar de elementos que o ajudaram a se eleger em 2018, como o antipetismo. Neste ano, esse sentimento estava diluído entre diversos candidatos no primeiro turno, e uma disputa agora concentrada em Lula e Bolsonaro pode reunir novamente esses eleitores antipetistas em torno de Bolsonaro, como ocorreu há quatro anos.

Outros especialistas afirmam que a rejeição de Bolsonaro tem um outro lado importante para ele: a mobilização constante de seus eleitores. Ou seja, estima-se que a taxa de comparecimento às urnas dos apoiadores de Bolsonaro deve ser maior do que a de outros candidatos.

Por outro lado, Solano Gallego avalia que Bolsonaro deve ter dificuldade para ampliar sua base de apoio porque o eleitorado não tem respondido à agenda da mesma forma positiva que fez em 2018.

“Nesta eleição, há um cansaço e uma saturação entre os eleitores evangélicos com a excessiva politização dos âmbitos religiosos, dos púlpitos. Mesmo com sua ofensiva de pânico moral, Bolsonaro já parou de crescer entre os evangélicos. É claro que ele continuará apostando nisso, colocando o PT como se fosse o destruidor da família, dos costumes, da fé e da moral.”

3. Lenta recuperação da economia

Uma das principais apostas de Bolsonaro durante o primeiro turno era que a melhora da economia brasileira impulsionaria sua campanha pela reeleição. Isso porque a economia era considerada o principal problema do país por grande parte dos eleitores.

Especialistas apontam que o cenário econômico menos pior tem beneficiado os números de Bolsonaro, tanto daqueles que declaram voto nele quanto daqueles que aprovam seu governo.

Mas a velocidade da recuperação tem sido bem mais lenta do que esperava o presidente.

A inflação, por exemplo, está em queda após seguidos aumentos. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação no país é de 10,07%, mesmo com a queda registrada em julho de 0,68% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), segundo o IBGE.

Economistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central têm reduzido semana a semana as projeções da inflação para 2022. Atualmente, a previsão média de mais de cem instituições financeiras é de que a inflação feche o ano de 2022 abaixo de 6%.

Mas apesar de todas essas quedas, o Brasil ainda tem a 4ª maior taxa de inflação entre os países do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, segundo dados do início de agosto da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

4. Margem restrita para medidas de governo com potencial eleitoral

Ao longo da campanha, muitos analistas repetiram a expressão “jogar dinheiro do helicóptero”, cunhada pelo economista americano Milton Friedman, para falar das medidas bilionárias adotadas por Bolsonaro antes e durante a campanha eleitoral.

As duas principais foram o aumento do Auxílio Brasil (de R$ 400 para R$ 600) e a redução de impostos para abaixar os preços dos combustíveis.

Segundo especialistas, no segundo turno Bolsonaro não tem praticamente mais margem de manobra no orçamento federal para criar ou turbinar medidas com potencial eleitoral.

5. Falta de dinheiro (e de aliados) para a campanha

Os dados do fim de setembro apontavam que a campanha presidencial de Lula havia reunido R$ 89 milhões, quase tudo repassado pelo PT a partir do fundo eleitoral.

Àquela altura, a campanha de Bolsonaro havia recebido quase R$ 17 milhões do PL e arrecadado outros R$ 12 milhões em doações privadas (principalmente de empresários).

Para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador da campanha de seu pai à reeleição, a falta de dinheiro era um “ponto crítico” e já afetava a quantidade de viagens que Bolsonaro faria pelo país, por exemplo.

A enorme diferença entre os repasses do PT e do PL para as campanhas presidenciais reflete as estratégias de cada partido. Enquanto o PT priorizou a eleição de Lula, o PL se concentrou nas campanhas de candidatos ao Senado e à Câmara dos Deputados.

Entre outros motivos porque o tamanho da bancada de deputados federais é uma das referências usadas para definir quanto cada partido receberá dos cofres públicos.

Além disso, a transferência de Bolsonaro para o PL foi acompanhada por diversos parlamentares, o que acirrou ainda mais a disputa interna pelas verbas do partido para a campanha eleitoral de 2022.

Mas Bolsonaro não enfrenta apenas falta de verbas dentro de sua base partidária. Há relatos de falta de apoio também.

A popularidade elevada de Lula na região Nordeste, por exemplo, fez com que muitos aliados de Bolsonaro não fizessem campanha para ele com medo de afastar eleitores.

Um levantamento do jornal Folha de S.Paulo em agosto apontou que um terço dos candidatos a governador que estavam formalmente aliados com o PL nas eleições não publicavam imagens ou faziam referências a Bolsonaro nas redes sociais.

Para a socióloga e professora Esther Solano Gallego (Unifesp), a própria personalidade de Bolsonaro, “considerada por muitos brasileiros como instável, agressiva e intolerante”, atrapalha o acerto de alianças políticas para garantir sua governabilidade e ampliar seus palanques ao redor do país.

“(Bolsonaro) não conseguiu sequer ter um partido potente por trás, o que dizer de alianças eleitorais ou institucionais. Essa personalidade antidemocrática está fazendo com que o mundo institucional democrático brasileiro esteja dando as costas para ele.”

A cientista política e professora Maria do Socorro Braga (Unicamp), por outro lado, afirma que Bolsonaro deve conseguir turno atrair no segundo o apoio de diversos setores da direita brasileira.

Ela cita os exemplos da direita neoliberal, do partido União Brasil (fusão do DEM com o PSL), que no primeiro turno estava formalmente ligado à candidatura presidencial de Soraya Thronicke (União Brasil-MS), e de setores do PSDB, formalmente ligados à candidatura presidencial de Simone Tebet (MDB-MS).

“No segundo turno, o ex-presidente Lula terá muito maior dificuldade de arregimentar esses setores mais à direita. Os Estados serão fundamentais para fortalecer o Bolsonaro, especialmente no Sudeste e no Sul”, diz Braga.

Para a pesquisadora, haverá também aproximação de aliados de Bolsonaro no Congresso que não fizeram campanha para o presidente no primeiro turno, sob o temor de perderem votos em regiões onde Lula lidera com folga, mas que estarão de certa forma mais desimpedidos para apoiá-lo no segundo turno presidencial.

Via BBC News

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