Jornal Folha Regional

Câmara cassa mandato de deputada Flordelis com 437 votos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a cassação do mandado da deputada Flordelis, acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.

A cassação foi aprovada com os votos favoráveis de 437 deputados, sendo contrários apenas 7, além de 12 abstenções, segundo a Agência Câmara de Notícias.

O relator do processo, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), argumentou que a deputada usou o mandato para coagir testemunhas e ocultar provas, ressaltando que a análise do Conselho de Ética não entrou no mérito de quem é o culpado da morte de Anderson do Carmo.

Flordelis participou da sessão presencialmente e reafirmou sua inocência. “Quando o tribunal do júri me absolver, vocês vão se arrepender de ter cassado uma pessoa que não foi julgada”, disse a deputada, segundo a Agência Câmara de Notícias.

Renato Andrade é uma das apostas nas eleições 2022 na região

Grupos de empresários da região vem se reunido para discutir sobre o progresso da região e apoio à futuros candidatos a deputados, senadores, governador e presidente.

Um dos nomes mais citados é a pré-candidatura do ex-deputado e ex-governador Renato Barbosa de Andrade, de 50 anos.

Os empreendedores vem discutindo sobre um possível político que possa atender a demanda da classe regional, tendo em vista a falta de atenção que todos vem sofrendo pelos atuais deputados.

O grupo discute desde a ficha dos pré-candidatos, análise na performace de atuação sem estarem na vida pública, levantamento da equipe que poderá compor o mandato e até a conjuntura da equipe e estratégias de marketing.

“O Renato atualmente é um dos nomes mais citados, juntamente com o Deputado Estadual Antônio Carlos Arantes, que é um forte nome que tem sido cogitado para ser o candidato a vice governador de Minas. Outros nomes também está sendo analisado”, informou o grupo.

As reuniões do grupo há a cada dia tem ganhado grandes proporções e atualmente conta com 346 empresários da região.

Prefeito e vice de Mantena são cassados pela Justiça Eleitoral

A Justiça Eleitoral da comarca de Mantena (MG) cassou o mandato do prefeito e vice-prefeito da cidade. A decisão foi proferida pelo Juiz Eleitoral Thiago Guimarães Emerim, no final do último mês.

De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, o prefeito João Rufino Sobrinho (PSB) e o vice, Ronaldson Ferreira (PSB), são acusados de captação ilícita de sufrágio, expressão traduzida para compra de votos, nas eleições do ano passado.

A Inter TV dos Vales teve acesso a um vídeo que mostra o prefeito entregando dinheiro a um homem. Segundo o MP, a pessoa que aparece nas imagens é uma testemunha que iria depor, falando o que sabia sobre o caso, e o chefe do Executivo teria pagado a ele para que não fosse testemunhar.

Com a condenação, a Justiça Eleitoral determinou a realização de novas eleições na cidade de Mantena e que o prefeito pague uma multa de R$ 50 mil. Os dois denunciados poderão recorrer da decisão.

Em nota, a prefeitura disse que o prefeito foi surpreendido pela decisão desfavorável e sem qualquer embasamento probatório que a justificasse, suficientemente, para derrubar a vontade do povo mantenense, que confiou ao prefeito e ao vice a administração da cidade de forma tão expressiva.

A nota diz ainda que se trata de decisão proferida em primeira instância e que os recursos serão apresentados, não havendo dúvida de que a verdade será restabelecida.

Propina na compra de vacinas faz primeira vítima no governo Bolsonaro

Empresário revelou ao jornal Folha de S.Paulo que o diretor de Logística da Saúde exigiu 1 dólar de propina por dose para comprar vacinas da AstraZeneca

A Folha publica nesta terça uma entrevista com o empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, e afirma ter recebido um pedido de propina para negociar vacinas com o Ministério da Saúde.

Segundo o empresário, o diretor de Logística da pasta, Roberto Dias, foi o intermediário do esquema que poderia render 1 dólar de propina em cada dose da vacina da AstraZeneca, negociada pela empresa.

Por causa das revelações, a pasta de Marcelo Queiroga anunciou há pouco a exoneração de Dias do cargo de diretor de Logística da pasta. “O ato sairá na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (30). A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (29)”, diz o ministério.

Presidente Bolsonaro divulga que médicos poderão ser punidos ao receitar “Tratamento Precoce”; o líder do político da Nação defende a prevenção.

Na manhã desta terça-feira (25), o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), divulgou em suas redes sociais que médicos poderão ser punidos ao receitarem o “Tratamento Precoce” contra a Covid-19. É notório que a publicação tem um tom de ironia.

“Médicos podem ser punidos com até 3 anos de detenção caso receitem qualquer remédio sem comprovação científica para aquela doença”, informou Bolsonaro.

Na publicação o presidente ainda pediu para os internautas deixarem seus comentários.

O presidente Jair, defende o Tratamento Precoce como prevenção.

Manobra eleva ganhos dos presidentes de Cemig e Copasa

Comandante da energética foi indicado ao Conselho de Administração da Copasa, e vice-versa

Mesmo com salários já considerados altos para a realidade brasileira, os presidentes da Cemig e da Copasa foram indicados para integrar o Conselho de Administração (CA) das companhias e, assim vão engordar ainda mais suas remunerações. Porém, como o Estatuto das duas maiores estatais mineiras prevê que o presidente ou qualquer diretor que seja também conselheiro não pode receber duas remunerações da mesma empresa, a indicação foi cruzada, ou seja, o presidente da estatal de energia, Reynaldo Passanezi Filho, foi indicado pelo governador Romeu Zema (novo) para o CA da Copasa, enquanto o presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais, Carlos Eduardo Tavares de Castro, será conselheiro da Cemig.

As indicações feitas pelo Estado, acionista majoritário, já foram aprovadas em assembleias de acionistas realizadas na última sexta-feira (30). No caso da Copasa, o valor médio para cada um dos conselheiros no ano passado foi de R$ 9.083,75 por mês, segundo informações da própria empresa. No entanto, essa remuneração varia mês a mês porque “50% desse valor formam uma parcela fixa e 50% são pagos a título de remuneração variável, de acordo com a participação do conselheiro nas reuniões mensais”.

Assim, Passanezi Filho – que conforme reajuste aprovado em assembleia de acionistas em 2018 recebe salário de R$ 85 mil como presidente da Cemig – passará a receber mais de R$ 94 mil mensais.

Já no caso da companhia de energia, a empresa não informou os valores pagos a cada um dos conselheiros, mas, segundo um ex-dirigente sindical que pediu para não ser identificado, o valor é estimado em R$ 21 mil. Com isso, estima-se que a remuneração mensal do presidente da Copasa, Carlos Eduardo Tavares de Castro pode alcançar cerca de R$ 77 mil mensais, considerando uma estimativa de salário do presidente feita pelo Sindicato dos Trabalhadores da Copasa (Sindágua-MG).

“Temos um conselheiro eleito na Libertas, que é fundo de pensão dos trabalhadores da Copasa, que ganha 15% do que ganha presidente da Libertas. E o presidente da Libertas recebe 90% do salário do presidente da Copasa. Fazendo essa conta toda, temos o valor de R$ 56 mil ao presidente da Copasa, mas por essa via”, explica o diretor do Sindágua, Vagner Xavier.

As indicações surpreenderam os sindicalistas. Segundo Xavier, tudo indica que a medida do governo seja para aumentar a remuneração dos presidentes, sem a necessidade de aprovação de um reajuste salarial. “Achamos que tem aí uma esperteza cruzada. Antigamente, tinha muito isso no Parlamento: eu contratava o seu primo no meu gabinete, e você contratava no meu. Estamos voltando a isso”, disse.

Mais gastos

No caso da Copasa, a indicação ainda vai onerar os cofres da companhia. Isso porque Tavares compunha o Conselho de Administração da própria empresa que preside até a semana passada, quando foi destituído para ceder a vaga ao presidente da Cemig, que terá mandato de dois anos no cargo. No entanto, por ser presidente, ele não recebia bonificação de conselheiro – que agora passará a ser pago a Passanezi Filho.

“A coisa mais grave é que vamos ter o presidente da Copasa não participando do Conselho de Administração. O Estatuto proíbe que o presidente do Conselho seja o presidente da Copasa, mas geralmente o presidente da Copasa sempre participou historicamente do Conselho até para saber o que é que estava sendo orientado. E agora, pela primeira vez, vamos ter um presidente que não integra o Conselho”, completou Xavier. Já na Cemig, o assento de indicação do acionista majoritário estava vago havia algum tempo e foi ocupado pelo atual presidente da Copasa.

Governo diz que verba não sai do cofre do Estado

Procuradas, Copasa e Cemig deram respostas semelhantes. A Copasa informou que “Carlos Eduardo Tavares de Castro foi indicado pelo governo de Minas para integrar o Conselho de Administração da Cemig” e que “o convite foi aceito e representa uma excelente oportunidade para a troca de experiências entre as duas maiores companhias de Minas”. A Cemig disse apenas que Reynaldo Passanezi Filho “foi indicado pelo Estado de Minas Gerais para compor o Conselho de Administração da Copasa”.

O governo informou que as indicações de conselheiros, “baseadas exclusivamente em critérios técnicos, são feitas pelos seus diversos acionistas e somente são efetivadas após aprovação dos respectivos conselhos – não são definidas pelo governo, que figura nesses colegiados como um dos acionistas”. “Além disso, o que é pago não interfere na receita do governo, ou seja, não sai do caixa do Tesouro Estadual, pois os valores estão previstos nos orçamentos das empresas, que são de economia mista. Não se trata, portanto, de tema sobre o qual o Executivo exerça autonomia, cabendo às empresas prestarem informações sobre o tema”, completou.

A maior parte da receita das companhias vem de contas de consumo pagas pelo contribuinte mineiro.

Executivo já tinha secretários nos conselhos fiscais

Além dos presidentes das estatais nos CAs, os conselhos fiscais de ambas as empresas têm vários secretários de Estado entre os conselheiros – também como forma de ampliar os salários por meio de jetons (gratificação paga a servidores públicos do Estado pela participação em conselhos de empresas estatais). 

No caso da Cemig, são conselheiros fiscais o secretário de Governo, Igor Eto; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio; de Infraestrutura, Fernando Marcato, e de Educação, Julia Sant’Anna, que teve seu nome aprovado em Assembleia Geral Extraordinária na última sexta-feira (30), em substituição ao ex-secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, demitido do governo após furar a fila da vacinação contra Covid-19. No caso da Copasa, apenas Fernando Marcato é conselheiro fiscal, acumulando dois assentos em estatais.

A remuneração dos conselheiros só em jetons em fevereiro (à exceção de Julia Sant’Anna que acabou de ser indicada), segundo consta no portal de Transparência do governo de Minas, variou entre R$ 10.981,81 e R$ 18.027,27. O valor se soma ao salário de secretário.

Em nota, o governo informou que, “em 31 de maio de 2019, foi publicado decreto que dispõe sobre as normas para a participação de secretários em conselhos de empresas estatais. Dentre as regras previstas, está o limite máximo da remuneração para aqueles que integrarem os conselhos fiscais. Assim, a soma da remuneração do cargo na administração e da função de conselheiro não poderá exceder o teto do funcionalismo estadual”, que é definido pela Constituição Mineira como não podendo exceder o subsídio mensal dos desembargadores do Tribunal de Justiça, que é de R$ 35.462,22.

Verba para remuneração gera reação

Na última sexta-feira, houve manifestação de acionistas nas Assembleias Gerais Extraordinárias convocadas pela Copasa e pela Cemig para aprovarem seus balanços do ano passado e a verba global para o pagamento da cúpula das estatais.

Na Cemig, o BNDES, maior acionista do setor público após governo de Minas, se manifestou contrário à verba de R$ 23,26 milhões aprovada para custear a remuneração de membros dos conselhos, da diretoria e do comitê de auditoria. </CW>O banco defendeu a limitação dos valores para serem adequados ao praticado no mercado.

Na Copasa, o tema foi retirado da pauta da Assembleia da última sexta-feira a pedido do Conselho de Administração, “considerando a necessidade de aprimoramento dos estudos da proposta”, que previa uma verba de R$ 7.899.928 para o custeio da remuneração do alto escalão – valor 33% maior que o aprovado pelos acionistas no ano passado.

Fonte: O Tempo

Em reunião com ministro da Justiça, Pacheco defende mais recursos à segurança em Minas

Na última sexta-feira (7), o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, participou em Brasília, de uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres, e com representantes das forças de segurança públicas de Minas Gerais para tratar sobre a definição dos novos critérios na divisão de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) aos estados. Neste ano, um modelo inédito de rateio da verba, considerada essencial pelos governantes para a implementação de projetos no setor, começou a ser debatido pelo órgão federal.

Os representantes mineiros solicitaram a Torres a adoção de um estudo técnico apresentado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculado à União, para o novo sistema de divisão dos recursos. O documento lista 24 critérios, entre eles o número de habitantes, o tamanho do efetivo da força policial e o Índice de Criminalidade Violenta (ICV) de cada estado. O presidente do Senado reforçou o pedido dos integrantes da área de segurança ao ministro da Justiça, que se mostrou sensível às demandas e se comprometeu a avaliar as sugestões. “Pedimos ao ministro para que os pontos apresentados pelos representantes das forças de segurança de Minas Gerais sejam considerados na discussão de rateio desse fundo, que é tão primordial para os estados quando falamos de combate à violência. Externei a ele o importante trabalho que esses homens e mulheres desempenham tão bem em prol de todos os mineiros, especialmente em um momento tão delicado como esse, de pandemia da covid-19, em que desde o início eles se expuseram para cuidar da nossa população”, destacou Pacheco.

Considerado essencial pelos entes federados para o investimento na segurança pública, o dinheiro do fundo pode ser aplicado em diversas ações, como projetos de prevenção à violência, criação de sistemas de inteligência, compra de viaturas e equipamentos (armas e coletes balísticos) e a implantação de programas de melhoria da qualidade de vida e também de qualificação para os membros das polícias civis e militares, corpo de bombeiros militares e guardas municipais.

Participaram do encontro a secretária executiva de Segurança Pública de Minas Gerais, Tatiana Telles e Koeler de Matos, o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Joaquim Francisco Neto e Silva, o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), coronel Edgard Estevo da Silva.

Representando o governo de Minas Gerais, Tatiana Telles e Koeler de Matos ressaltaram a importância da participação do senador Pacheco na reunião e no pleito, considerado essencial para o Estado de Minas Gerais. “Agradecemos o empenho pessoal do presidente Rodrigo Pacheco, pleiteando a justa distribuição de recursos públicos para as forças de segurança. Minas Gerais, que possui o menor índice de criminalidade do país, busca sempre uma segurança pública forte para trazer a garantia da paz social de todos os cidadãos mineiros”, disse a secretária executiva.

Via: Clic Folha.

Pacheco foi ‘picado pela mosca azul’, diz ministro de Bolsonaro

Planalto não perdoa postura do chefe do Senado durante o processo de abertura da CPI da Covid-19

Jair Bolsonaro e seu núcleo mais próximo de ministros já chegaram a uma conclusão sobre o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco. O senador mineiro, uma vez no cargo de chefe do Legislativo, teria deixado o poder subir para a cabeça.

Ainda que não seja provável nem algo alimentado pelo comandante do Senado, Bolsonaro acredita que Pacheco também sonha com o Planalto.

Um ministro resume o sentimento do presidente sobre Pacheco: “É um desconhecido. Não tem votos para ser síndico, mas foi picado pela mosca azul e acha que pode ser alguma coisa em 2022. Está cometendo um grave erro político”.

Rodrigo Pacheco afirma que encaminhará demandas dos municípios mineiros ao Governo Federal

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), comprometeu-se a levar ao governo federal as demandas apresentadas por prefeitos de Minas Gerais durante videoconferência, na sexta-feira (23), feita pela Associação Mineira de Municípios (AMM). Uma das principais reivindicações é a intensificação de medidas para o combate à pandemia da covid-19.

Os gestores municipais cobram a celeridade do cronograma de vacinação, a transferência de recursos para as cidades fortalecerem as ações contra a doença e a melhoria da logística da entrega de medicamentos do chamado “kit intubação”, utilizado em pacientes em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O encaminhamento à esfera federal será feito em conjunto com os senadores Antonio Anastasia (PSD-MG) e Carlos Viana (PSD-MG), que participaram da reunião e integram a bancada de senadores mineiros, juntamente com Rodrigo Pacheco.

Em conversa com cerca de 250 gestores municipais, o presidente do Senado ponderou que o momento é pela busca de soluções para a crise sanitária. Uma delas foi a junção de representantes de todos os Poderes para a criação do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, uma ideia apresentada por ele logo que assumiu o comando do Senado, em fevereiro deste ano. Por meio desse grupo, coordenado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi feito um cronograma de estimativa de oferta de vacinas para o Brasil, da ordem de 520 milhões de doses, ainda neste ano, o que seria suficiente para imunizar toda a população.

Nós temos hoje uma realidade de expectativa de sair dessa crise. E essa expectativa que se revela na vacinação das pessoas, é o que desperta a esperança e a confiança do povo brasileiro, dos gestores públicos, de que tenhamos a solução dessa grave crise da pandemia. Eu percebo no novo ministro da Saúde (Marcelo Queiroga) um propósito de solucionar essas habilitações de leitos de UTI, assim como solucionar o problema de oxigênio e de insumos. Então, me parece que nós temos hoje uma engrenagem propícia de alinhamento do Ministério da Saúde com o Congresso Nacional, com os Estados e com os municípios para sairmos o quanto antes dessa crise”, afirmou Pacheco.

O presidente da AMM, Julvan Lacerda (MDB), apresentou outros pleitos importantes das cidades mineiras, que passam pela paralisação do fechamento de agências do Banco do Brasil nos municípios e que os prefeitos não sejam penalizados por não conseguirem, durante esse período de crise sanitária, aplicar o percentual mínimo constitucional de 25% das receitas na Educação.

Diante das solicitações, Pacheco sugeriu que ele, Anastasia e Viana se reúnam, na próxima semana, e formalizem um único ofício convidando as autoridades responsáveis por tratar dessas exigências para um encontro presencial e, que assim, sejam apresentadas soluções efetivas para os problemas.


Pautas

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também lembrou aos prefeitos que, simultaneamente ao enfrentamento à Covid-19, outras importantes demandas de Minas Gerais, especialmente no âmbito da infraestrutura, não devem ser esquecidas. Entre elas, estão a duplicação da BR-381, a conclusão de obras na Barragem de Jequitaí, no Norte de Minas, da qual o senador mineiro já assegurou o repasse de R$ 100 milhões, e ações para evitar a diminuição do nível da água da Represa de Furnas, nas regiões Sul e Sudoeste.

Temos atuado muito sistematicamente junto ao Ministério da Saúde para minimizarmos os impactos da pandemia para os municípios de Minas, mas há outras reivindicações que são do municipalismo e nos cabe, como senadores da República, fazer essa representação e sermos a voz disso porque, de fato, defender os 853 de Minas significa, nada mais nada menos que defender o Estado”, ressaltou.

Via: Clic Folha

Bolsonaro diz que povo ‘merece sofrer’ caso decida votar em Lula

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (19) que o povo merece sofrer se votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas próximas eleições.

“Pelo amor de Deus, o povo que porventura vote em um cara desses, é um povo que merece sofrer”, afirmou o presidente em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro deu a declaração ao comentar sobre o julgamento da semana passada em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por oito votos a três, anular as condenações impostas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o manteve elegível para o próximo ano. “Foi 8 a 3 o placar lá. Você interprete como quiser”, disse.

Ao falar sobre o STF, Bolsonaro, defensor do Golpe Militar de 1964, disse que “não há ditadura boa”. “Não estou criticando o Supremo, estou falando o seguinte: quem está lá vai ficar até os 75 anos. Alguns querem mudar para mandato de dez anos agora. Agora, o que eu vou indicar querem mudar para dez?”, afirmou.

Aos pedidos de um apoiador por mais “meritocracia” na escolha de membros da Corte, Bolsonaro respondeu: “esquece isso, cara”. “Não se faz meritocracia nem pra vereador. Elegem de vez em quando cada cara tranqueira. O povão vai aprendendo devagar, vai se interessando. Muita gente vê o problema imediato. Para eu resolver, só se eu impusesse uma ditadura, mas a gente não vai fazer isso. Não tem cabimento. Não tem ditadura boa”, afirmou.

Conforme ressaltou Bolsonaro, o presidente que será eleito na próxima eleição, prevista para outubro de 2022, terá direito a indicar dois membros para a Corte no primeiro trimestre de 2023. “Se for o caso da minha linha, terá quatro lá”, afirmou. “Depois muda as coisas. Alguns querem que dê um cavalo de pau no Brasil. Não dá pra dar um cavalo de pau no Brasil”, reforçou.

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