Jornal Folha Regional

Prefeito de Alpinópolis afirma que oposição venceu e retira sua pré-candidatura à reeleição

Prefeito de Alpinópolis afirma que oposição venceu e retira sua pré-candidatura à reeleição - Foto: Arquivo pessoal
Prefeito de Alpinópolis afirma que oposição venceu e retira sua pré-candidatura à reeleição – Foto: Arquivo pessoal

Na manhã desta segunda-feira (17), o prefeito de Alpinópolis (MG), Rafael Freire, divulgou em suas redes sociais que cansou e não irá disputar a reeleição em 2024.

Prefeito de Alpinópolis afirma que oposição venceu e retira sua pré-candidatura à reeleição - Imagem: Reprodução/Redes sociais
Prefeito de Alpinópolis afirma que oposição venceu e retira sua pré-candidatura à reeleição – Imagem: Reprodução/Redes sociais

Veja nota na íntegra:

“Vocês venceram! Pela minha família e pela minha saúde mental, estou retirando minha pré-candidatura à reeleição como prefeito. Cansei de lutar sozinho e não tenho mais forças para enfrentar o ódio, o preconceito e a sujeira de meus opositores. Até breve!” Escreveu Rafael Freire.

A redação do Folha Regional entrou em contato com o prefeito, porém até o momento não teve retorno.

Além de Zema, outros governadores mais que dobraram salários desde 2022

Além de Zema, outros governadores mais que dobraram salários desde 2022 - Foto: reprodução
Além de Zema, outros governadores mais que dobraram salários desde 2022 – Foto: reprodução

Três governadores aprovaram aumentos de mais de 100% sobre os próprios salários desde 2022, mostram dados das Assembleias Legislativas estaduais e portais de transparência.

Carlos Brandão (PSB), do Maranhão, aprovou neste mês aumento de 107%. O rendimento mensal dele vai passar de R$ 15.915 para R$ 33.006,39 a partir de junho. Em nota, o governo maranhense disse que Brandão recebia o menor salário entre os governadores de todo o Brasil e que não tinha reajuste desde 2014.

Antes dele, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), aprovou aumento de 278% em maio passado, e o caso foi parar na Justiça. Em dezembro passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou um pedido para reverter o acréscimo. O subsídio mensal de Zema passou de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil.

Já o governo de Pernambuco, comandado por Raquel Lyra (PSDB), também sancionou aumento de 129%. Em dezembro de 2022, a Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco) aprovou que o salário do governador passasse de R$ 9,6 mil para R$ 22 mil. No entanto, este não é o valor que Lyra recebe. A governadora escolheu continuar a receber R$ 42.145 mensais como procuradora do estado, cargo que ocupava antes de entrar para a política.

Lyra tem o maior salário entre os governadores brasileiros e também é quem recebe melhor na comparação com a renda média do estado. O salário dela é quase 38 vezes maior do que a renda per capita média do pernambucano em 2023, de R$ 1.113, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para o cientista político André César, não há justificativa para reajustes tão altos. “O seu vencimento tem que ser de acordo com a realidade local”, disse. “A inflação é muito menor que esses índices de reajuste, e o homem público tem que ser um exemplo para a sociedade. Nesses casos, é realmente tudo menos exemplar”, afirma. 

QUANTO GANHAM OS GOVERNADORES DE CADA ESTADO?

  • Pernambuco – Raquel Lyra (PSDB) – R$ 42.145,88
  • Sergipe – Fábio Mitidieri (PSD) – R$ 41.650,92
  • Acre – Gladson Cameli (PP) – R$ 40.137,69
  • Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) – R$ 39.717,69
  • Mato Grosso do Sul – Eduardo Riedel (PSDB) – R$ 35.462,27
  • Rondônia – Marcos Rocha (União) – R$ 35.462,22
  • Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSDB) – R$ 35.462,22
  • Bahia – Jerônimo Rodrigues (PT) – R$ 35.462,22
  • Pará – Helder Barbalho (MDB) – R$ 35.363,55
  • São Paulo – Tarcisio de Freitas (Republicanos) – R$ 34.572,89
  • Roraima – Antonio Denarium (PP) – R$ 34.299,00
  • Amazonas – Wilson Lima (União) – R$ 34.070,00
  • Piauí – Rafael Fonteles (PT) – R$ 33.806,39
  • Paraná – Ratinho Junior (PSD) – R$ 33.763,00
  • Maranhão – Carlos Brandão (PSB) – R$ 33.006,39
  • Amapá – Clecio Luis (Solidariedade) – R$ 33.000,00
  • Paraíba – João Azevedo (PSB) – R$ 32.434,82
  • Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) – R$ 30.971,84
  • Mato Grosso – Mauro Mendes (União) – R$ 30.862,79
  • Distrito Federal (Brasília) – Ibaneis Rocha (MDB) – R$ 29.951,94
  • Alagoas – Paulo Dantas (MDB) – R$ 29.365,63
  • Goiás – Ronaldo Caiado (União) – R$ 29.234,38
  • Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos) – R$ 28.070,00
  • Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) – R$ 25.322,25
  • Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT) – R$ 21.914,76
  • Rio de Janeiro – Claudio Castro (PL) – R$ 21.868,14
  • Ceará – Elmano de Freitas (PT) – R$ 20.629,59

39º Congresso Mineiro de Municípios: AMM movimenta cenário político de Minas Gerais nos dias 4 e 5 de junho

Encerramento de mandatos, eleições municipais e o futuro das cidades” é o tema principal do evento neste ano

39º Congresso Mineiro de Municípios: AMM movimenta cenário político de Minas Gerais nos dias 4 e 5 de junho - Foto: reprodução
39º Congresso Mineiro de Municípios: AMM movimenta cenário político de Minas Gerais nos dias 4 e 5 de junho – Foto: reprodução

Com a expectativa de reunir mais de dez mil participantes, o 39º Congresso Mineiro de Municípios acontece nos dias 4 e 5 de junho, no Expominas, em Belo Horizonte. Promovido anualmente pela Associação Mineira de Municípios (AMM), o evento movimenta o cenário político mineiro, com a presença de autoridades, agentes municipais e políticos renomados para discutir questões essenciais relacionadas ao futuro das cidades e às eleições municipais.

Os participantes do maior evento municipalista estadual do país terão acesso a mais de 300 temas de palestras com discussões relevantes ao dia a dia da administração pública, com foco no encerramento de mandato, nas eleições municipais e no futuro das cidades. Serão oferecidas orientações, debates e fóruns sobre temas pertinentes à gestão pública, proporcionando aos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, agentes da gestão pública municipal, formadores de opinião; imprensa e sociedade civil, acesso a informações privilegiadas e formas modernas de gestão de recursos e projetos.

“A expectativa é grande para esta edição, pois estamos diante de um momento crucial para as gestões municipais, em que a transição de mandatos e as eleições municipais são temas de extrema relevância. O futuro das nossas cidades está em jogo, e é essencial que estejamos preparados para enfrentar os desafios que se apresentam. É uma oportunidade única para discutirmos estratégias, compartilharmos experiências e nos capacitarmos para promover o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida em nossos municípios”, destaca o presidente da AMM e prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius.

Medalha e comenda

Um dos momentos esperados do Congresso é a entrega das principais homenagens concedidas pela AMM às autoridades que se destacaram na defesa dos municípios de Minas Gerais. A homenagem acontece durante abertura solene, que contará com a presença do governador Romeu Zema; do presidente da ALMG, Tadeu Martins Leite, e das principais autoridades do estado.

A Medalha do Mérito Municipalista Celso Mello de Azevedo é reconhecida como a mais alta condecoração conferida pelos prefeitos mineiros às personalidades e entidades que contribuem com o seu trabalho em favor do municipalismo. E a Comenda Especial do Mérito Municipalista, que é concedida pela AMM a pessoas que tenham contribuído para o desenvolvimento dos municípios mineiros.

Feira para o Desenvolvimento dos Municípios

Juntamente com o Congresso Mineiro de Municípios, a AMM promove a Feira para o Desenvolvimento dos Municípios, que conta com a participação de expositores das mais diversas áreas. No local, estarão reunidas instituições, empresas e prestadores de serviços, que acreditam no potencial dos municípios mineiros e na capacidade de obter melhores resultados das administrações. Um momento oportuno para se difundir conhecimento, fazer intercâmbio de experiências e interagir com os participantes dos diferentes setores que integram a administração pública, além de fazer contatos com potenciais investidores.

Prêmio Mineiro de Boas Práticas na Gestão Municipal

Os participantes do 39º Congresso Mineiro de Municípios poderão conferir também a entrega do “12º Prêmio Mineiro de Boas Práticas na Gestão Municipal”, às 17h do segundo dia, quando serão informados os vencedores da edição. Em 2024, o Prêmio contemplará quatro eixos: Assistência Social, Esporte, Cultura e Saúde.

A premiação oferecida pela AMM visa mostrar que é possível empreender no âmbito público municipal, transformando os projetos bem-sucedidos de políticas públicas em mecanismos para uma gestão moderna, voltada para resultados efetivos, contribuindo no desenvolvimento municipal e na qualidade de vida dos cidadãos.

Eleições Municipais

No dia 5 de junho de 2024, o Palco Minas Gerais será o epicentro de discussões fundamentais para as eleições municipais deste ano com o encerramento do Projeto Antes do Voto, promovido pelo TRE-MG em parceria com a AMM. O evento, intitulado “Fórum Eleições Municipais 2024”, reunirá autoridades, especialistas e profissionais do direito eleitoral para uma série de palestras e debates que visam esclarecer aspectos cruciais do processo eleitoral.

O evento começa às 9h com a abertura conduzida por Dr. Marcos Vinicius, presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Coronel Fabriciano, acompanhado por Octavio Augusto de Nigris Boccalini, Desembargador e Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Minas Gerais (TRE-MG), e Joemilson Donizeti Lopes, Desembargador e Diretor Executivo da Escola Judiciária Eleitoral do TRE-MG.

Comunicação nas eleições  

No dia 5 de junho, o Auditório AMM será palco de um evento essencial para a compreensão das estratégias de comunicação nas eleições municipais: o Fórum “Comunicação é o Foco nas Eleições Municipais”. A programação do evento é pensada para discutir as mais modernas e eficazes práticas de comunicação e marketing eleitoral.

O evento começa às 13h30 com a palestra “A eleição da polarização?”, conduzida por Felipe Nunes, Diretor da Quest e comentarista da Globo News.

Mulheres municipalistas

Sensibilizar as pessoas sobre a importância da participação feminina na política, especialmente em ano eleitoral. Este será o objetivo do “Encontro de Mulheres Municipalistas: liderando com inovação e inclusão”, no dia 4 de junho, às 15h30, no 39º Congresso Mineiro de Municípios.

“Convidamos mulheres de toda Minas Gerais, com trajetórias distintas, para que, por meio de perguntas norteadoras, possamos gerar um debate”, afirma a presidente do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), Tania Ziulkoski, que será uma das expositoras do Encontro em Belo Horizonte. Outra palestrante será a assessora especial de governo da prefeitura de Coronel Fabriciano, Flávia Freitas, ressalta a importância da atuação da mulher na política, da participação feminina nas eleições e, sobretudo, de participarem de ações e de eventos como a Marcha e o Congresso Mineiro de Municípios.

Serviços AMM

Além dos seminários e palestras técnicas, a AMM disponibilizará um espaço, dentro do Congresso, dedicado ao atendimento técnico especializado aos gestores e servidores municipais, dentro das diversas áreas da administração pública. No espaço, os participantes também poderão conhecer mais os serviços oferecidos pela entidade, com a apresentação dos produtos que otimizam a gestão pública, como o Observatório AMM, o Diário Online, o AMM Licita, o Portal das Transferências, entre outros.

Parceiros

O 39º Congresso Mineiro de Municípios tem o patrocínio Caixa Econômica Federal, Governo Federal, Governo Federal, Confederação Nacional de Municípios (CNM), Cesar, Crea-MG, Sebrae Minas, Cemig, Copasa e Governo de Minas Gerais

E também o apoio institucional da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (CODEMGE), Empresa Mineira de Comunicação, CDL- Belo Horizonte, CAU/MG, CRT-MG, consórcios e associações microrregionais de todo o estado. 

39º Congresso Mineiro de Municípios

  • Data: 4 e 5 de junho de 2024
  • Local: Expominas – Belo Horizonte

Programação e inscrições: hotsite do evento. Clique aqui.

Um terço de Minas está sob a ameaça de desastres

Informações do governo federal segmentadas pelo Núcleo de Dados do jornal Estado de Minas mostram que 283 cidades mineiras correm risco de enxurrada, inundação e/ou deslizamento

Efeitos da chuva em Raposos, município da Grande BH: Quando o Rio das Velhas transborda, o rastro de prejuízo é enorme - Foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Efeitos da chuva em Raposos, município da Grande BH: Quando o Rio das Velhas transborda, o rastro de prejuízo é enorme – Foto: Leandro Couri/EM/DA Press)

Uma em cada três cidades de Minas Gerais corre risco crítico para ocorrência de desastres naturais, conforme números da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, segmentados pelo Núcleo de Dados do jornal Estado de Minas (EM). No total, são 283 municípios mineiros nessa situação, um total que subiu 185% desde o levantamento anterior, feito em 2012 pelo mesmo órgão. Na época, o estado tinha 99 prefeituras nesse quadro, mas uma mudança de metodologia do órgão, justamente para melhorar a resposta a catástrofes do tipo, fez o número de prefeituras disparar.

A lista tem o objetivo de facilitar o direcionamento de políticas públicas por parte do governo federal, sobretudo no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – a União pretende investir R$ 1,7 trilhão em diversas obras pelo país até 2026 a partir do Novo PAC, lançado em agosto do ano passado (leia mais na página ao lado). São 184 cidades mineiras em risco crítico de desastre natural incluídas no levantamento mais recente, que se somam às 99 que já o integravam. A Casa Civil considera três tipos de tragédias: deslizamentos, enxurradas e inundações.

Considerando os três recortes, há casos de prefeituras mineiras que registram todos os parâmetros em situação crítica, como os casos de Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora, Montes Claros, Betim e Ribeirão das Neves, só para citar municípios com mais de 300 mil habitantes. Na realidade, a União enquadra a maior parte das cidades mineiras incluídas no levantamento nessa dura realidade: 159 das 283, ou 56% daquelas listadas, convivem com esse cenário de insegurança em diferentes frentes a cada período chuvoso.

Na última temporada de cheias, iniciada em outubro do ano passado e finalizada em março, o Gabinete Militar do Governador, onde está lotada a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, emitiu 96 decretos de situação de anormalidade por desastres relacionados às chuvas em Minas. Outros nove reconhecimentos do tipo aconteceram na primeira quinzena de abril, após o período de pluviosidade oficial, mas ainda provocados pela combinação entre as precipitações de alta intensidade e a falta de infraestrutura das cidades.

No total, o estado teve 105 cidades com decreto de situação de anormalidade por conta das chuvas. Dessas, 56 (53%) também integram o mapeamento feito pelo governo federal acerca dos municípios em estado crítico para ocorrência de desastres.

São 1.942 cidades em risco crítico no Brasil, de acordo com a nota técnica da Casa Civil do governo Lula (PT). Portanto, 34,8% das 5.570 prefeituras brasileiras vivem sob ameaça de inundações, enxurradas e/ou deslizamentos. Até por ter mais municípios, Minas é o estado com mais prefeituras listadas (283), à frente de Santa Catarina (207), São Paulo (172), Rio Grande do Sul (142) e Bahia (137).

O governo federal também compila o número de habitantes em risco. Nesse recorte, Minas está em terceiro lugar com 1,4 milhão de pessoas, sendo superada por Bahia (1,46 milhão) e São Paulo (1,55 milhão). No entanto, esse número precisa ser visto com cautela, já que a base de dados da União apresenta várias prefeituras sem registro exato de cidadãos vulneráveis.

Em Minas, 120 cidades registradas não apresentam a informação da população em risco, o que totaliza 42% do levantamento total de prefeituras. Por outro lado, entre aquelas que a Casa Civil tem o detalhamento, a maior concentração de pessoas ameaçadas está em Belo Horizonte, onde 389 mil correm os riscos de deslizamento, enxurrada e inundação. Depois, aparecem Ribeirão das Neves (cerca de 180 mil), Juiz de Fora (aproximadamente 130 mil) e Ibirité (quase 50 mil).

Especialista analisa os dados

Quando fez o primeiro levantamento para mapear as cidades em risco de desastre ambiental, há mais de 10 anos, a Casa Civil considerou dados históricos desse tipo de evento, como o dado de pessoas desalojadas/desabrigadas, a recorrência de catástrofes, as mortes e o total de domicílios atingidos. A alta no número de municípios na pesquisa deste ano não é por acaso. O governo ampliou o seu leque e integrou novas bases de informações de diferentes órgãos, ligados aos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional; das Cidades; da Ciência, Tecnologia e Inovação; de Minas e Energia; e do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Para o geógrafo Alecir Moreira, doutor e professor da PUC Minas, o aumento no número de cidades não tem relação direta com as mudanças climáticas. Mas, para ele, a ampliação da base de dados por parte do governo é um passo importante para o monitoramento desses desastres, que é motivado pela intensificação das discussões acerca dos impactos do aquecimento global. “O mundo inteiro quer compreender como surgem esses desastres, porque isso impacta diretamente na economia, nas pessoas e no patrimônio. A ciência tem se debruçado para entender essas catástrofes. Isso faz com que a gente procure aperfeiçoar os métodos para traduzir melhor a realidade”, diz.

O fato de o documento servir como balizador das políticas públicas do Novo PAC é um indício do que explica o professor. “Isso dá um pouco a tônica do que estou dizendo. O objetivo com essa mudança dos critérios é proteger o investimento público. Correr menos riscos com esse capital. Um dos grandes problemas que temos no país é a habitação. Os desastres acontecem em locais onde vive a população mais vulnerável. Então, os governos que têm uma preocupação social maior são exigidos a dar uma resposta para isso”, afirma o especialista da PUC Minas.

“Passou levando tudo”

Uma das cidades listadas no levantamento deste ano, portanto que não estava no anterior, é Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A dona de casa Márcia Lages Soares de Barros, de 57 anos, perdeu todos os móveis e eletrodomésticos na enchente ocorrida em 2022 no município. Foi a segunda vez que a família – formada por ela, pela filha, pelo genro e por dois netos ainda crianças – perdeu tudo.

“Quando eu assustei, a água já estava pegando na minha perna. Eu falei ‘não vou sair’, mas meu filho me carregou para fora. A água passou levando tudo. Eu sentei na rua e comecei a chorar”, afirma a mulher. Ela cobra maiores investimentos do poder público no Rio das Velhas, que passa próximo à moradia da família.

Moradora de Raposos, Márcia Lages Soares de Barros, de 57 anos, já foi vítima de desastres duas vezes na vida. Ela cobra medidas do poder público - Foto: Leandro Couri/EM/DA Press
Moradora de Raposos, Márcia Lages Soares de Barros, de 57 anos, já foi vítima de desastres duas vezes na vida. Ela cobra medidas do poder público – Foto: Leandro Couri/EM/DA Press

Sem condições financeiras para se mudar, Márcia continua convivendo com o medo a cada nuvem carregada que surge no céu. Em situação melhor, o vizinho da família se mudou e largou o imóvel ameaçado para trás. “Fico morrendo de medo. A gente tem que agradecer a Deus, porque quando o rio enche ainda dá tempo de chegar na rua, de sair de casa. Saímos só com a roupa do corpo, mas saímos vivos”, diz.

A dona de casa reclama da falta de investimentos do poder público para prevenir enchentes. “Acho que deveriam ter dado uma limpeza no rio depois de 2020. Foram muitos móveis, muita coisa jogada no rio, que desceu da casa da gente. Aqui ninguém fez nada. Quando o rio enche, daqui de casa a gente vê os pedaços de entulho nele”, relata. “Graças a Deus a chuva veio controlada esse ano. Daqui, a gente vê o rio enchendo e já fica apreensiva. Vivemos na incerteza. Se ela (a enchente) vem do mesmo jeito que veio no Rio Grande do Sul já era”.

Novo PAC em Minas

Dos R$ 1,7 trilhão que o governo federal vai destinar no âmbito do Novo PAC, R$ 601,1 bilhões vão ser aplicados no eixo “Cidades Sustentáveis e Resilientes”, o que interfere diretamente no combate a desastres naturais, a partir da urbanização de vilas e favelas, esgotamento sanitário, contenção de encostas e drenagem e gestão de resíduos sólidos.

No sub-eixo de contenção de encostas, que trata diretamente do problema, serão R$ 15,3 bilhões para conclusão e retomada de 86 obras. Dessas, 28 estão em Minas Gerais. Uma, inclusive, está concluída: a implantação de obras de macrodrenagem na Bacia do Córrego Santa Vitória, na cidade de mesmo nome, no Triângulo Mineiro.

Outras sete intervenções estão em execução. Quatro delas em BH. A primeira é mais generalizada e trata de contenções de encostas em áreas de risco espalhadas pela cidade. A segunda é a ampliação da seção e adequação das declividades do Parque Linear, que passa nas bacias dos córregos Pampulha, Onça e Cachoeirinha. A terceira se volta ao Barreiro: drenagem urbana sustentável do Córrego Túnel Camarões. Já a quarta acontece na mesma região e com o mesmo objetivo, porém nos córregos Jatobá e Olaria.

As outras três obras em andamento no âmbito do Novo Pac – Cidades Sustentáveis e Resilientes estão em Contagem (macrodrenagem do Complexo Maracanã); Governador Valadares (contenções de encostas generalizadas); e Ouro Preto (o mesmo objetivo de Valadares).

As outras 19 obras estão em fase de “ação preparatória”, segundo o governo federal. Dessas, três estão em BH: a retomada e conclusão de contenções de encostas em áreas de risco em diferentes áreas da cidade; a implantação de macrodrenagem no Córrego Cachoeirinha; e a macrodrenagem no Bairro das Indústrias, no Barreiro.

As outras intervenções se voltam às cidades de Além Paraíba (Mata), Betim (Grande BH), Cataguases (Mata), Contagem (Grande BH), Ibirité (Grande BH), João Monlevade (Central), Juiz de Fora (Mata), Muriaé (Vale do Rio Doce), Nova Lima (Grande BH), Pouso Alegre (Sul), Sabará (Grande BH), Santa Luzia (Grande BH) e Timóteo (Vale do Rio Doce).

O Novo PAC também vai realizar duas obras que passam por diferentes prefeituras da Zona da Mata mineira. Uma primeira em Matias Barbosa, Ewbank da Câmara e Visconde do Rio Branco; e outra em Ervália, Diogo de Vasconcelos, Sabinópolis, Manhumirim e Lajinha.

“Um dos grandes problemas que temos no país é a habitação. Os desastres acontecem em locais onde vive a população mais vulnerável. Então, os governos que têm uma preocupação social maior são exigidos a dar uma resposta para isso”, citou Alecir Moreira – Geógrafo, doutor e professor da PUC Minas.

Fonte: EM

Edital de Eleição – Associação Comercial e Empresarial de São José da Barra (ACE)

Edital de Eleição - Associação Comercial e Empresarial de São José da Barra (ACE) - Imagem: Agência Inova
Edital de Eleição – Associação Comercial e Empresarial de São José da Barra (ACE) – Imagem: Agência Inova

O Presidente da Associação Comercial e Empresarial de São José da Barra (ACE), Sr. Romulo Leandro Alves, no uso de suas atribuições que lhe confere o Estatuto Social, torna público, aos associados interessados em concorrer ao pleito para eleger a nova Diretoria da ACE, triênio 2025/2028, que as inscrições das chapas estarão abertas, de acordo com o Estatuto Social vigente e nos termos deste edital.

Artigo 1°: As inscrições das chapas deverão ser efetuadas no período de dia 20/06/2024 a 28/06/2024,na secretaria da ACE, das 9h às 12h.

Artigo 2°: A Assembleia Geral Ordinária para a eleição ocorrerá no dia 23/07/24, das 09h00 às 12h00, na sede da Associação Comercial e Empresarial de São José da Barra, na Avenida Dom Inácio, nº 10, centro de São José da Barra (MG).

Artigo 3°: Havendo uma única chapa inscrita será feita a aclamação no dia da eleição;

Artigo 4°: Não será deferida a inscrição da chapa que não contenha todos os membros da Diretoria Executiva 07 (sete) e Conselho Fiscal 03 (três);

Artigo 5°: O requerimento de registro da chapa será feito em 2 (duas vias), conforme modelo a ser retirado na secretaria da ACE e endereçado ao Presidente, assinado por todos os candidatos, com reconhecimento de firma de todas as assinaturas, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

a) Prova de que o candidato está a mais de 03 (três) anos, no exercício da atividade econômica. Para esse fim poderá ser computado o tempo anterior de participação em qualquer empresa integrante da categoria;

b) Comprovação de que o candidato é titular, sócio ou diretor de empresa associada, no mínimo de 03 (três) anos e que não se encontra em regime de concordata;

c) Pertencer ao quadro associativo há mais de 12 (doze) meses;

d) Relação de todos os candidatos com a indicação dos cargos que ocuparão subscritos por todos os membros da chapa, com reconhecimento de firma em todas as assinaturas.

Artigo 6°: As chapas que não obedecerem aos procedimentos previstos no Estatuto Social poderão ser impugnadas até o dia 08/07/2024.

Artigo 7°: No dia da Assembleia se não houver quórum necessário de um décimo dos associados presentes na hora marcada, a mesma ocorrerá em segunda convocação, decorridos 30 (trinta) minutos da primeira, com qualquer número de associados presentes.

Artigo 8°: No caso de empate entre as chapas mais votadas, a nova eleição ocorrerá no dia 30/07/2024 das 09h00 às 12h00 de acordo com o Estatuto Social vigente.

Artigo 9°: Para votar e ser votado é necessário estar em pleno gozo dos seus direitos, estar quites com as mensalidades e serviços prestados pela Associação Comercial e Empresarial de São José da Barra, e ter no mínimo 12 (doze) meses de inscrição no quadro social da ACE.

Artigo 10°: O voto será secreto, não sendo admitido o voto por procuração e correspondência, sendo admitida a delegação de poder, formalmente manifestado pela empresa associada, a funcionário da mesma, devidamente comprovado com apresentação de documento (CTPS ou HOLERITE), para

representá-la na Assembleia em que se processar a eleição por ela votar, desde que o documento tenha  firma reconhecida. Modelo a ser retirado na secretaria da ACE.

São José da Barra, 29 de maio de 2023.

Romulo Leandro Alves

Presidente da Associação Comercial e Empresarial de São José da Barra (ACE)

Um novo avanço pela igualdade de gênero na política

O TSE acaba de dar um passo relevante para a igualdade entre mulheres e homens nas eleições municipais – Foto: Luiz Roberto/Secom/TSE

A Lei de Eleições estabelece um percentual mínimo de 30% de candidaturas femininas a serem lançadas nas eleições proporcionais, ou seja, para cargos do Poder Legislativo. A cota de gênero deveria ser uma ferramenta efetiva de proteção do direito democrático de participação das mulheres no processo eleitoral. Mas os números nos mostram que, na prática, ainda precisamos avançar.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que as candidaturas femininas cresceram nas últimas eleições municipais. Em 2020, elas representaram 33,3% do total, enquanto em 2016 o percentual foi de 31,9%. Apesar do avanço estatístico, a proporção ainda é muito baixa.

Da mesma forma, a representatividade das mulheres eleitas é pouco expressiva em prefeituras e câmaras municipais de todo o país. Segundo dados divulgados pela Justiça Eleitoral, na eleição de 2020, apenas 663 prefeitas foram eleitas nos mais de 5,5 mil municípios brasileiros e 17% das cidades não elegeram nenhuma vereadora.

Os números são pouco significativos, especialmente se considerarmos que as mulheres representam 53% dos eleitores brasileiros. Concluímos, portanto, que apesar de serem a maioria do eleitorado, elas ainda precisam de estímulos e proteção para que possam exercer o direito de lançar candidatura a cargos públicos e ingressar na política.

Nesse sentido, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acaba de dar um passo relevante para a igualdade entre mulheres e homens nas eleições municipais de 2024: a elaboração e publicação da Súmula 73, que trata da fraude à cota de gênero.

O texto vai nortear as demais instâncias da Justiça Eleitoral na caracterização de candidaturas fictícias. Elas poderão ser identificadas quando forem constatadas votação zerada ou inexpressiva; prestação de contas zerada, padronizada ou ausência de movimentação financeira relevante; ou ausência de atos efetivos de campanha, divulgação ou promoção de candidaturas de terceiros.

A Súmula estabelece ainda as punições para os casos de fraudes, incluindo cassação do demonstrativo de regularidade de atos partidários (Drap), da legenda e dos diplomas dos candidatos a eles vinculados, independentemente de prova de participação, ciência ou anuência deles; inelegibilidade daqueles que praticarem ou anuírem com a prática; nulidade dos votos obtidos pelo partido com a recontagem dos quocientes eleitoral e partidário.

A clara fixação de punições severas para as fraudes são, a meu ver, o principal avanço da súmula, uma vez que as penas são o que efetivamente garante a aplicabilidade da lei. Sem rigor, cria-se um terreno fértil para irregularidades e para que a sensação de impunidade se perpetue.

Em 2023, o TSE confirmou 61 práticas de fraude à cota de gênero e, neste ano de 2024, já são mais de 20. A expectativa é de que a rigidez da Súmula 73 reduza esses números gradativamente e que as mulheres possam, de fato, ser motivadas para o lançamento de candidaturas e ingresso na vida pública.

*Por Wilson Pedroso – é consultor eleitoral e analista político com MBA nas áreas de Gestão e Marketing

Romeu Zema recusa negociação com docentes e UEMG continua em greve

Assembleia realizada na última sexta-feira (24), os professores e professoras da UEMG aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado. - Foto: Ascom/UEMG
Assembleia realizada na última sexta-feira (24), os professores e professoras da UEMG aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado. – Foto: Ascom/UEMG

Mesmo com o acordo de greve homologado em 2018, o posicionamento do Governo de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), é de não dialogar com a classe docente da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), a greve na instituição teve início no dia 02 de maio. Em assembleia realizada na última sexta-feira (24), os professores e professoras da UEMG aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado.

A Assembleia Geral de Docentes da UEMG aconteceu no Bloco 01 da Unidade Passos, a mesa foi coordenada pela vice-presidenta da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (ADUEMG), Camila Moura. O evento contou com centenas de trabalhadores e trabalhadoras que atuam na universidade, envolvendo unidades de todo o estado.

Entre os pontos abordados na pauta de reivindicações está a recomposição salarial e orçamentária cuja defasagem ultrapassa os 75%. “Os professores também exigem a incorporação das ajudas de custo e gratificações ao vencimento básico da carreira, atitude que impediria que parte dos seus salários fossem cortados em caso de licença saúde e maternidade”, comenta Camila Moura.

Nesta semana o Conselho Universitário da Universidade do Estado de Minas Gerais (CONUN) manifestou apoio à greve dos docentes, reconhecendo a importância do trabalho realizado na universidade. “O CONUN reconhece o direito do movimento de greve e expressa solidariedade aos professores em sua batalha pela garantia de melhores condições de trabalho para a categoria, incluindo a luta pela autonomia universitária”, destaca o documento assinado pela reitora e também presidenta do CONUN, Lavínia Rosa Rodrigues.

Partido NOVO será lançado em São José da Barra

Partido NOVO será lançado em São José da Barra - Imagem: Partido Novo/São José da Barra
Partido NOVO será lançado em São José da Barra – Imagem: Partido Novo/São José da Barra

No dia 08 de junho, às 19h, acontecerá a cerimônia de lançamento do partido NOVO em São José da Barra (MG), no Hotel Chão Nativo no bairro de Furnas.

De acordo com a vice-presidente do diretorio municipal do NOVO em São José da Barra, Ruth Lane dos Santos Cruz, este evento marca um importante momento para nossa comunidade e para o cenário político local.

O Partido Novo é um dos mais jovens partidos políticos brasileiros. Nascido do descontentamento de seus fundadores com a política tradicional, ele ganhou notoriedade em todo o país a partir das eleições de 2018. Sua posição no debate público ficou marcada pelas propostas de renovação e pela defesa de uma menor intervenção do Estado na economia.

Fundação do Partido Novo

O Novo foi fundado em fevereiro de 2011 e registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em setembro de 2015. A legenda conta com uma lista de 185 fundadores de 10 estados e 35 profissões diferentes, em sua maioria, profissionais liberais ou ligados à área empresarial.

Câmara aproveita tragédia no RS para votar proposta que taxa a Netflix e poderá beneficiar Rede Globo

Texto também obriga plataformas de TV online a disponibilizar sinal da TV Câmara e TV Senado

Sessão do Congresso Nacional | Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Sessão do Congresso Nacional | Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A pedido da base governista no Congresso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), incluiu na pauta desta terça-feira, 14, um projeto de lei que estabelece uma taxa para as plataformas de streaming e obriga as empresas provedoras de serviço de televisão online a disponibilizar o sinal da TV Câmara e TV Senado.

Essa proposta também estabelece que Netflix, Amazon Prime, entre outras plataformas de streaming sejam obrigadas a disponibilizar filmes nacionais em seu catálogo.

Pelo texto, 2% a 20% do total de horas do catálogo de filmes e séries ofertado pelas plataformas devem ser obrigatoriamente de títulos produzidos por produtora brasileira, sendo 50% desse percentual de obras de produtora brasileira independente.

Além disso, o projeto institui contribuição progressiva das empresas para a Condecine, iniciando em 0% para as empresas com receita bruta anual até R$ 3,6 milhões e tendo como limite 4% para as com receita bruta anual acima de R$ 70 milhões.

O texto fixa ainda que 30% do valor recolhido serão destinados a produtoras brasileiras estabelecidas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Ainda segundo a proposta, as empresas poderão descontar até 30% do valor devido à Condecine para a aquisição de direitos sobre obras brasileiras de produção independente ou para projetos de produção ou co-produção dessas obras.

Para a oposição ao governo Lula, a proposta beneficia diretamente o grupo Globo, que não está passível dessas limitações impostas pela lei.

“Metade do que o governo arrecadar com o aumento do imposto deve ser utilizado para produção de pautas de ideologia de gênero e woke”, disse o líder da oposição na Câmara, Filipe Barros. “É a completa estatização da cultura, colocando a Ancine como um ‘Ministério da Verdade’ da produção audiovisual”, acrescentou ele.

A base governista, por sua vez, defendeu a proposta.

“Não há nada disso. Mais uma vez a oposição tenta promover fake news para se contrária à uma proposta que apenas incentiva o cinema nacional”, destacou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).

Operação da PM resulta em mais de 400 prisões em Minas Gerais

Operação da PM resulta em mais de 400 prisões em Minas Gerais - Imagem: Agência Inova
Operação da PM resulta em mais de 400 prisões em Minas Gerais – Imagem: Agência Inova

A Polícia Militar de Minas Gerais informou em comunicado na segunda-feira (13) que prendeu 444 pessoas entre a última quarta-feira (8) e domingo (12) em 263 municípios do estado. Do total de prisões, 47 decorrem de mandados judiciais. A ação integrou uma operação do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD).

Nesse sentido, a PMMG disse que intensificou o policiamento dos batalhões nas divisas de Minas com São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Além do quantitativo de presos, 19 mil pessoas foram abordadas, 15 mil veículos fiscalizados, 233 Termos Circunstanciados de Ocorrências (TCOs) lavrados, dez armas de fogo e 15 veículos apreendidos.

O objetivo foi potencializar ações de repressão qualificada aos crimes violentos, além de atividades de prevenção, segurança no campo e operações de trânsito nas divisas mineiras. O estado do Mato Grosso do Sul também participou da operação.

O Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD) é coordenado pelo Estado do Paraná e composto pelos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, tendo o Mato Grosso do Sul como estado convidado.

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