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Homem tenta vender filha de 2 anos e propõe abuso sexual por R$ 65

Homem tenta vender filha de 2 anos e propõe abuso sexual por R$ 65 - Foto: reprodução
Homem tenta vender filha de 2 anos e propõe abuso sexual por R$ 65 – Foto: reprodução

Um homem de 25 anos foi preso suspeito de tentar vender a filha, de 2, por R$ 65 para comprar crack. Ele estava em um bar com a criança e falou para uma pessoa que ela poderia abusar sexualmente da menina desde que passasse o valor. O caso foi registrado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, na última quarta-feira (3).

A Polícia Militar recebeu denúncias de que o homem praticava maus-tratos contra a criança. Os agentes encontraram o suspeito em um bar com sinais de embriaguez e uso de drogas: andar cambaleante, olhos vermelhos, hálito etílico e fala desconexa.

Durante a abordagem, o homem apresentou resistência e chegou a tirar uma faca da calça para ameaçar os PMs. Ele acabou sendo contido, algemado e colocado na viatura. 

Testemunhas relataram que o homem tentava vender a filha no bar, pois alegava que precisava comprar crack. Conforme registrado na ocorrência, ele ofereceu a criança a um desconhecido dizendo que poderia violentá-la sexualmente.

Os clientes do bar ainda disseram que o suspeito xingava a filha a todo momento e jogava a comida dela no chão e que após pisar no alimento dava para ela comer. Em determinado momento, ele pegou um pirulito e jogou na rua. A menina foi buscá-lo e quase foi atropelada.

O homem recebeu voz de prisão e foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de Uberlândia. O Conselho Tutelar acompanhou o registro da ocorrência e deixou a criança aos cuidados da avó materna. O caso será investigado.

Ação busca punir abuso sexual infanto-juvenil na internet em Minas Gerais e outros 17 estados

Operação Luz da Infância do Ministério da Justiça em Itapema, Santa Catarina

Ao menos 40 pessoas suspeitas de produzir, compartilhar ou armazenar conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes foram detidas até as 16h30 horas desta terça-feira (6) na décima edição da Operação Luz na Infância.

Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a ação simultânea conta com a participação de mais de 500 policiais civis de 18 estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de |Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 

O total de presos será divulgado após o cumprimento dos 125 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, com base nos inquéritos policiais. “Cada estado instaurou seu inquérito policial. O objetivo da operação é identificar e buscar elementos informativos vinculados ao abuso e à exploração sexual infanto-juvenil; procurar a pessoa que armazena, compartilha ou, eventualmente, produz conteúdo [ilícito] envolvendo cenas de abusos contra crianças e adolescentes”, explicou o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do ministério, Alessandro Barreto.

Além de buscas e apreensões em parte do território nacional, a investigação também busca alcançar, articulado com órgãos de outros países, suspeitos nos Estados Unidos, Argentina, Equador, e Panamá.

Segundo Barreto, os principais alvos da presente fase agem isoladamente. Contudo, o aprofundamento das investigações pode resultar em futuros desdobramentos, já que parte do material apreendido na residência dos suspeitos pode levar à identificação de outros envolvidos. Em edições anteriores, foi possível chegar a produtores de conteúdo não identificados. Houve, inclusive, casos de criminosos reincidentes flagrados em mais de uma edição da Operação Luz na Infância. 

“O trabalho de repressão aos crimes de abuso e exploração sexual infantil tem que ser contínuo, frequente. O trabalho tem que continuar e as ações tendem a permanecer, pois há muita coisa a fazer. Não há ideia do que ocorre na internet”, acrescentou Barreto, ao afirmar que as iniciativas conjuntas tendem a ser mais eficazes que ações repressivas deflagradas por um único órgão ou ente público.

Para o coordenador, o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual infanto-juvenil não deve ser feito apenas pelas polícias. “Papai, mamãe, acompanhem seu filho online. Em épocas em que todo mundo está conectado, preste atenção no que seu filho está fazendo online; em quem são os amigos dele; com quem ele está mantendo contato. Há muitos predadores utilizando perfis falsos para convencer crianças e adolescentes a mandar [compartilhar] conteúdo íntimo para enganar as crianças”, aconselhou Barreto, destacando a importância da atenção familiar. “A prevenção é o melhor caminho”, afirmou.

Operação Luz na Infância

Desde outubro de 2017, quando foi deflagrada a primeira edição da Operação Luz na Infância, já foram cumpridos 1.922 mandados de busca e apreensão e efetivadas 946 prisões em flagrante.

“Muitas vezes, o criminoso está dentro de casa, explorando e abusando de crianças e adolescentes. É um dos crimes mais horrendos, mais terríveis que já presenciei, com crianças sendo submetidas a abusos que não dá nem para descrever. Motivo pelo qual precisamos atuar firmemente”, alertou Barreto.

A legislação brasileira prevê penas que podem variar de quatro a oito anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes. Já para quem compartilha este tipo de material ilícito, o período de reclusão é de três a seis anos. Quem armazena conteúdo pornográfico infanto-juvenil pode ser condenado a penas de um a quatro anos de prisão. 

Pastor é preso suspeito de abusar de menina de 5 anos

‘Lobo em pele de cordeiro”. Este ditado popular pode ser bem aplicado ao caso de um pastor que é investigado após suposto abuso sexual contra uma menina de 5 anos em uma residência da cidade de Fronteira, no Triângulo Mineiro, no dia 23 de agosto, quando visitou a família da vítima.

Após a Polícia Civil de Fronteira receber a denúncia feita pela própria criança – que disse que o suspeito acariciou o seu órgão genital – o mesmo foi preso na manhã desta quarta-feira (15) por policiais civis de Fronteira, Frutal e de Riolândia, em sua residência, situada na cidade paulista, que fica a cerca de 70 km de Fronteira.

Em seguida, o pastor, que já possuía passagens por crime sexual contra crianças nos estado de São Paulo e Minas Gerais, foi encaminhado para o presídio de Frutal, já que a PC de Fronteira apresentou o crime e a Justiça decretou a sua prisão temporária, bem como busca e apreensão em sua residência.

O delegado responsável pelas investigações, Bruno Gustavo Guaracho Salmen Hussain, declarou que o pastor é suspeito do crime de estupro de vulnerável que teria sido praticado no dia 23 de agosto contra uma menina de 5 anos, dentro da residência da família dela.

“O suspeito reside atualmente em Riolância, mas já havia residido em Fronteira, poucos anos atrás, onde atuou como pastor de igreja evangélica.

No dia 23 de agosto ele voltou para Fronteira com a desculpa de visitar alguns antigos ‘fiéis’ que frequentavam a sua igreja, na época em que ele era pastor nesta cidade.

Quando visitava uma família, sendo muito bem recebido pelos pais da criança e se aproveitando da confiança depositada nele em razão de seu ofício religioso, ficou sozinho com uma menina e praticou atos libidinosos, acariciando o órgão genital da vítima”, declarou o delegado após ouvir relatos do suposto crime.

Ainda conforme o delegado, pouco depois de ter sofrido o abuso a criança contou que ficou assustada durante todo o período que o pastor permaneceu na sua casa. “Mas assim que ele deixou a cidade de Fronteira, ela contou sobre o abuso que havia sofrido.

A criança relatou para a mãe que não falou logo após o crime porque ficou “com muito medo do pastor”.

No entanto, logo após o pastor deixar a residência da família e seguir viagem para Riolândia, a vítima noticiou o ocorrido à sua mãe, que imediatamente a levou ao pronto socorro de Fronteira, onde não se constatou nenhum ferimento. Entretanto, o médico, ao escutar o relato da criança, acionou o Conselho Tutelar que, em seguida, acionou a Polícia Civil.

“Em Riolândia, ele mantém uma pequena igreja, onde ele recebe os seus ‘fiéis’ em três dias da semana”, finalizou o delegado.

Empresário é preso em Capitólio suspeito de estuprar criança de 11 anos

Um empresário, de 60 anos, foi preso na madrugada do último domingo (5), em Capitólio (MG), suspeito de estuprar uma criança de 11 anos. O crime teria acontecido em uma pousada e camping, de propriedade do autor, em Guapé (MG).

A esposa do suspeito, de 60 anos, também foi presa por envolvimento no ato.

O padrasto da vítima contou que chegou no quarto junto com sua companheira e mãe da criança e percebeu que a filha teria sido estuprada. Ao perceber o que aconteceu, deferiu um soco no suspeito.

A mãe disse que a filha a relatou que estava deitada na cama com a esposa do autor e quando ela foi dormir, ele a levou para outro quarto e tocou em suas partes íntimas e consumou o ato sexual.

O homem confessou ter tocado na genitália da vítima, mas negou que tenha penetrado.

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