Jornal Folha Regional

Cantineira é acusada de abuso contra criança de 4 anos em Piumhi

Em Piumhi (MG), uma mulher de 55 anos, que trabalha como cantineira em uma escola municipal, foi presa acusada de estupro contra uma menina de quatro anos, aluna da instituição de ensino.

Segundo informações da Polícia Militar, a prisão ocorreu após a mãe da criança denunciar o caso, na última quarta-feira.

Os policiais informaram que, a mãe desconfiou após a criança chegar em casa com um telefone celular e ter dito que havia ganhado o aparelho de uma “tia de óculos”.

A mãe também relatou que a criança, ultimamente, chorava quando ia para a escola, e que a criança teria dito que a mulher deu o celular para ela e passou a mão na genitália dela.

A PM informou ainda que, após a denúncia, a diretora da escola promoveu uma acareação entre a criança e funcionárias da instituição de ensino e a menina teria reconhecido a cantineira como sendo a autora do abuso.

A criança foi levada ao hospital onde foi constatada a agressão. A mulher foi presa e o celular foi apreendido.

O QUE DIZ A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PIUMHI

Em nota, a secretaria municipal de educação, salientou que todas as medidas necessárias já estão sendo tomadas e que a servidora está afastada de suas funções.

A secretaria frisou ainda que, todos os procedimentos inerentes e decorrentes ao caso serão apurados e solucionados com o rigor e justiça que é indispensável ao assunto.

CONFIRA NOTA NA ÍNTEGRA

“A equipe da Secretaria Municipal de Educação comunica a toda à comunidade escolar, quanto ao fato ocorrido em uma escola municipal envolvendo uma servidora que, as medidas necessárias já estão tomadas.

A servidora também já se encontra afastada de suas funções. Todos os procedimentos inerentes e decorrentes ao caso serão apurados e solucionados com o rigor e justiça que é indispensável ao assunto.”

Homem é preso suspeito de estupro de vulnerável em Piumhi

Um homem de 69 anos, suspeito de estupro de vulnerável, foi preso, na manhã deste domingo (26), na Praça Francisco Campos, em Piumhi (MG).

De acordo com informações da Polícia Militar (PM) de Piumhi, a mãe da criança, de 8 anos acionou a polícia após presenciar o homem passando a mão nas partes íntimas de sua filha enquanto ela dormia.

Em diálogo com a criança, ela relatou que os abusos já aconteciam há um certo tempo, e que em outras ocasiões o homem já havia passado a mão em sua em sua genitália e feito gestos obscenos para a mesma, inclusive mostrando material pornográfico para ela.

Diante dos fatos, o autor foi preso pelo crime de estupro de vulnerável, encaminhado ao hospital e após liberação foi apresentado a autoridade judiciária. A criança também recebeu o atendimento de um médico ginecologista que não constatou lesões. (104 FM)

Motorista de app é encontrado morto com bilhete ao lado do corpo: ‘é pedófilo’

Um homem que trabalhava como motorista de aplicativo em Sorriso, no Mato Grosso, foi encontrado morto dentro de um veículo, nesta quinta-feira (23). O autor do homicídio deixou um bilhete escrito a próprio punho ao lado do corpo que menciona que a vítima abusou sexualmente da filha dele.

De acordo com o boletim de ocorrência,a vítima identificada como Antônio Carlos de Oliveira Araújo foi encontrada por outros motoristas que passavam pela estrada e tinha várias perfurações, possivelmente, causadas por arma de fogo.

No bilhete encontrado ao lado do corpo do motorista, o suspeito aponta a suposta motivação do crime: “Motivo da morte: ele é pedófilo, abusou da minha filha sexualmente e gente assim merece morrer, como aconteceu com ele. Agora vai abusar de menina de menor no inferno”, diz.

A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) foi acionada para análise da ocorrência e liberação do corpo, que foi posteriormente encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia.

Ainda não há informações sobre o suspeito. A polícia segue investigando o caso.

Suspeito de abusar sexualmente das filhas adolescentes em Nova Serrana é procurado pela polícia

A Polícia Militar (PM) está a procura de um homem de 41 anos suspeito de abusar sexualmente das filhas adolescentes, de 13 e 14 anos, em Nova Serrana (MG).

Os abusos foram descobertos pela mãe das adolescentes. A mulher, de 33 anos, relatou à polícia que no último domingo (12) percebeu mudanças no comportamento da filha mais velha e resolveu questioná-la.

Diante disso, a adolescente revelou que o pai abusava dela desde os 7 anos. Após o relato, a mulher resolveu perguntar a outra filha e ela também confirmou que era abusada pelo pai.

A polícia foi até o endereço da família, mas o homem não estava e, desde então, não voltou mais para a casa. O suspeito tem passagem anterior por estupro de vulnerável contra uma sobrinha.

Menina reclama dor de barriga e médico descobre que ela foi estuprada em Lagoa da Prata

Um homem de 20 anos foi preso suspeito de estuprar a sobrinha, de 10, em Lagoa da Prata (MG). O crime foi descoberto após a menina ter reclamado de dor de barriga e receber atendimento médico. A ocorrência foi registrada na quarta-feira (15).

A mãe da vítima contou que trabalha na parte da noite e tinha o costume de deixar a criança com o irmão. Ao retornar do serviço, ela percebeu que a criança se queixava de dores na barriga e observou que as partes íntimas da menina estavam vermelhas.

A criança foi levada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a equipe médica constatou que a menina havia sofrido violência sexual. A vítima contou que os abusos tinham sido praticados pelo conhecido.

A Polícia Militar (PM) foi até a casa do suspeito e acabou sendo informada de que ele estava no trabalho. Os militares recomendaram a ele procurar a unidade policial e assim ele fez indo na companhia da mãe da vítima.

O suspeito afirmou ter saído para trabalhar e que viu a sobrinha “encolhida” e com a mão na barriga. Disse que após questioná-la, ela alegou que sentia dores. O suspeito foi preso e ficou à disposição da polícia judiciária.

Suspeito de abusar sexualmente de sobrinha de 7 anos é agredido por moradores e preso em Itajubá

Um homem de 47 anos foi preso suspeito de ter abusado sexualmente da sobrinha de 7 anos em Itajubá (MG). Após o crime, o tio da menina tentado fugir, mas foi perseguido e agredido por moradores da cidade. O caso aconteceu na tarde desta sexta-feira (10), no Bairro Rebourgeon.

Segundo a Polícia Militar, o pai da vítima disse que deixou as filhas, de 7 e 9 anos, com avó por um período. Ao retornar, ele disse que teria encontrado as crianças aos prantos.

Quando questionou o motivo, foi informado que seu irmão, tio das meninas, teria estuprado a filha de 7 anos e que a de 9 anos teria presenciado e filmado a ação.

O suspeito tentou fugir, mas foi perseguido e agredido pela população. As duas crianças foram encaminhadas para o Hospital das Clínicas de Itajubá e depois passou por atendimento psicológico.

O suspeito foi preso em flagrante no Bairro Santa Terezinha. Ele foi levado para o hospital para atendimento médico e depois para a delegacia.

Mais um anestesista é preso por estuprar mulheres em cirurgias; homem se gravou abusando delas

A Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) prendeu, nesta segunda-feira (16), o anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo, de 32 anos, por estuprar pelo menos duas pacientes sedadas durante cirurgias — caso semelhante ao de Giovanni Quintella Bezerra, cujo julgamento já começou.

Andres Eduardo se gravou abusando das vítimas. Em uma delas, ele esfregou e introduziu o pênis na boca da mulher e guardou o registro.

A Justiça expediu o mandado de prisão provisória e busca e apreensão contra Andres por estupro de vulnerável. O anestesista ainda é investigado por produzir e armazenar pornografia infantil em um inquérito remetido para a Vara Especializada em Crimes contra Criança e Adolescentes — a partir do qual a polícia descobriu os abusos.

Andres Eduardo estava legal no país e com a documentação em dia — ele atuava tanto em hospitais públicos quanto particulares.

O médico foi preso na Barra da Tijuca, em casa — a mulher dele abriu a porta para os policiais, que acordaram Andres ao lhe dar voz de prisão.

Até a última atualização desta reportagem, a polícia não informou o que Andres disse em sua defesa ao ser preso.

Como a polícia descobriu os crimes

As investigações da Dcav, que contou com apoio da inteligência da Polícia Civil, tiveram início em dezembro, a partir do compartilhamento de informações do Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal (PF).

À época, a PF identificou a possibilidade de vasta movimentação de arquivos pornográficos em posse de Andres e encaminhou o caso à Polícia Civil.

Diante das suspeitas, foi autorizada a quebra de dados em compartimentos do celular do suspeito, onde foram encontrados, de fato, mais de 20 mil mídias de abusos infantis.

Mas três arquivos feitos pelo próprio médico chamaram a atenção dos investigadores.

“Quando vimos, logo de início, tratamos como casos de estupro, partindo do princípio de que ele mesmo teria produzido. Mas precisávamos avançar na identificação das vítimas e materializar os crimes. Pelos metadados dos vídeos, certificamos a localização do suspeito no ato da gravação, identificando os hospitais e descobrindo os dias. Aí partimos para a tentativa de descobrir as mulheres ali sedadas. Com as listas de pacientes operados nos dias, fomos buscando características físicas e eliminado possibilidades até chegar às pacientes”, explicou o delegado titular da Dcav, Luiz Henrique Marques.

Os vídeos que Andres gravou foram mostrados às vítimas, que se reconheceram, mas não tinham ciência de que haviam sido estupradas.

O primeiro crime aconteceu no dia 15 de dezembro de 2020 no Hospital Estadual dos Lagos Nossa Senhora de Nazareth, em Saquarema, Região dos Lagos, durante a realização de uma cirurgia de laqueadura.

O segundo foi em 5 de fevereiro de 2021 em uma das salas de cirurgia do Complexo Hospitalar Universitário Clementino Fraga Filho, o Hospital do Fundão, da UFRJ, durante um procedimento para retirada de útero.

Sedação muito forte

Uma delas contou que a sedação foi tão intensa que era semelhante à de um parto de cesárea, tendo ela ficado totalmente desacordada por mais de duas horas.

Outro fato que chamou a atenção dos investigadores é que em uma das cirurgias, por exemplo, Andrés sequer estava escalado. De acordo com informações repassadas pelo hospital, uma outra anestesista era a responsável pelo procedimento. Contudo, a unidade ponderou aos policiais que é comum a substituição dos profissionais durante o procedimento e que o médico poderia ter participado da operação.

Além dos estupros, o suspeito praticou os crimes previstos nos artigos 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (aquisição/posse/armazenamento de pornografia infantojuvenil) e 240 (produção de pornografia infantojuvenil).

Para esses fatos, a Dcav instaurou um outro inquérito que foi remetido para a Vara Especializada em Crimes contra Criança e Adolescentes.

O que dizem as autoridades

A Polícia Civil espera avançar nas investigações, detalhando todas as unidades nas quais o médico trabalhava, e encontrar novas possíveis vítimas.

A direção do Hospital Estadual dos Lagos Nossa Senhora de Nazareth informou que colaborou com a Polícia Civil na investigação que levou à prisão do médico anestesista. “Todas as informações solicitadas pela polícia foram levantadas e repassadas. O médico deixou de atuar na unidade em setembro de 2021”, disse.

O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho afirmou que “o médico Andres, colombiano, não atua mais na unidade”.

Estudante de 17 anos é estuprada a caminho da escola em Ipatinga

Uma adolescente de 17 anos foi estuprada quando seguia para a escola em Ipatinga, no Vale do Aço. O caso aconteceu na última terça-feira (29 de novembro) mas só foi divulgado nesta quinta-feira (1). 

De acordo com a Polícia Militar, a garota foi abordada por um homem que perguntou se ela queria fazer sexo com ele. A vítima negou, mas foi arrastada para um beco e estuprada. 

Após o crime, a jovem foi chorando para a escola e contou para colegas o que tinha acontecido. Ela voltou para casa e não relatou aos pais o ocorrido. No entanto amigas dela contaram sobre o crime. 

A Polícia Militar foi acionada e adolescente foi levada a um hospital da cidade onde passou por exames e foi constatada a violência sexual. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil para investigações. Câmeras de segurança da cidade podem ajudar a identificar o suspeito.

Homem suspeito de estuprar criança de 2 anos é preso pela Polícia Civil de Alpinópolis

Nesta quinta-feira (10), a Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia de Polícia de Alpinópolis (MG), após tomar conhecimento da ocorrência de crime de estupro de vulnerável contra uma criança de apenas dois anos de idade, com suspeita de que o autor de 64 anos, seria um parente, representou ao Poder Judiciário pela prisão temporária do suspeito.

O caso aconteceu no decorrer desta semana, e as conselheiras Silvana e Flávia tomaram ciência dos fatos e de imediato procuraram a Delegacia de Polícia, relatando os fatos.

A criança foi direcionada para o hospital de Alpinópolis e encaminhada para a Santa Casa de Passos onde foi constatado o abuso sexual.

Para o Jornal Folha Regional, o Delegado Dr. Hélio de Mattos Junior afirmou que contou com a manifestação favorável do Ministério Público e foi deferido pelo Juízo da Comarca de Alpinópolis. Tão logo a decretação da prisão, policiais civis deram cumprimento ao Mandado de Prisão no fim da tarde desta sexta-feira (11).

As investigações prosseguem para a apuração integral dos fatos.

O prazo da prisão é de trinta dias, podendo ser renovado por igual prazo.

Participaram das diligências o Delegado Dr. Helio, os investigadores Grace Renata e Edvaldo Julio.

Em carta, criança de 9 anos relata ter sido estuprada pelo pai e avô: ‘Doía muito, mas ele continuava’

Uma criança de 9 anos denunciou o próprio pai e o avô por abuso sexual em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O caso foi denunciado em junho deste ano e segue em investigação, mas ninguém foi preso. O pai ainda não foi localizado e o avô nega os abusos.

A menina faz acompanhamento psicológico e relatou a violência em uma carta (veja acima).

Os abusos foram descobertos pela mãe da menina, que notou manchas de sangue em suas roupas íntimas. Até então, a mãe nunca havia desconfiado que a criança estivesse sendo violentada.

“Eu estava lavando roupa, quando encontrei uma calcinha dela com manchas de sangue. Estranhei, porque ela ainda não menstrua e, conversando ela, revelou que o sangue era dos machucados que o pai e o avô haviam causado na região íntima dela, ao estuprá-la”, contou a mãe.

A criança narrou que o pai abusava dela há pelo menos quatro anos, quando a menina tinha 5 anos de idade. Já o avô teria iniciado a violência há cerca dois anos. Segundo a mãe da menina, o marido e o pai abusavam da menina enquanto ela não estava presente.

“Durante muito tempo trabalhei em shopping e por isso o pai ficava cuidando das crianças aos finais de semana. Os abusos aconteciam justamente quando eu estava trabalhando e ele ficava em casa. Já com o avô, os abusos aconteciam quando eu precisava que ele buscasse ela na escola”, disse.

O caso foi denunciado na Delegacia da Mulher de São José dos Campos e é investigado pela Polícia Civil. O pai da menina fugiu após a denúncia.

Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças

“Assim que descobri, corri com ela para a delegacia e prestei queixa contra o pai dela e o avô. Mesmo com provas e o exames que compravam o abuso, por telefone o pai dela me chamou de louca, dizia que não tinha feito nada e antes que eu voltasse da delegacia ele já havia fugido. Foi embora levando só a roupa do corpo e a habilitação. Foi muito chocante e doloroso descobrir isso, porque eram duas pessoas que eu confiava e que nunca desconfiei que pudessem fazer algo assim”, afirmou.

A Justiça expediu uma medida protetiva para que o pai e o avô não se aproximem da menina. Agora ela faz acompanhamento psicológico e também tratamento médico para se recuperar das lesões físicas e prevenir doenças sexualmente transmissíveis que possa ter tido contato.

“Eu não tive nem coragem de olhar na cara do avô da minha filha. Ele é meu pai, eu o admirava. Também amava meu marido. É revoltante. Quero que os dois paguem pelo que fizeram, os dois são culpados. É uma coisa que não tem explicação”, contou.

Sinais despercebidos

Agora que sabe que a filha foi vítima de violência sexual, a mãe relembra que percebido sinais físico de que algo estava acontecendo com a menina, mas diz que na época não havia entendido.

“Desde os cinco anos de idade ela sofria com infecção de urina constante, corrimentos, mas eu levava no pronto-socorro e nunca descobri nada. O pai dela falava que era normal, porque ela não se secava direito após o banho ou por causa da imunidade baixa, então acabamos tratando a infecção sempre que aparecia, como se fosse comum. Hoje já percebo que era por causa dos abusos que desde essa época ela era vítima”, contou.

Ainda segundo a mãe, o pai era ciumento com a filha, super protetor e estava sempre com ela. O que pensava ser uma demonstração de afeto e carinho, agora acredita ser na verdade uma forma de ter a menina sob controle, por medo de que ela revelasse os abusos.

“Ela contou que ele tinha vontade de me pedir ajuda, mas que o pai a ameaçava. Ele dizia que ela contasse pra alguém o que ele fazia, seria preso, sofreria muito na cadeia e que nunca mais veria ela nem os irmãos e assim ele ia fazendo ela se sentir culpada e com medo de denunciar a situação, presa nesse segredo”, disse.

Traumas

Mesmo com o apoio da família e dos psicólogos, a mãe relata as dificuldades da menina de enfrentar o trauma causado por anos de violência sexual. Ela diz que a menina passou a ter crises de ansiedade e teme a todo momento reencontrar com os abusadores.

“Ela sempre teve problemas pra dormir, chorava à noite, tinha pesadelos e agora está pior, ela está sofrendo de crises de ansiedade. Desde que o pai fugiu, ela teme que ele volte e acorda assustada, achando que ele está no quarto dela, na janela ou até em cima do telhado. Estamos fazendo acompanhamento psicológico, para tratar esse trauma que destruiu a infância dela, mas vai ser um processo longo”, disse.

Sem conseguir falar ou desenhar o que sofria, a menina passou a escrever sobre a violência da qual foi vítima. As cartas devem ser usadas na investigação.

Nos relatos por escrito, a menina contou que o pai e o avô colocavam as mãos nas partes íntimas e que abusavam dela.

“Doía muito, eu falava para ele, mas ele continuava”, narrou ela em um trecho da carta. A família busca agora por justiça e faz um apelo para que os abusadores sejam presos.

“Eu quero justiça, peço por isso todos os dias a Deus. Nada vai tirar o trauma da minha filha, a dor que ela sentiu todos esses anos e que ainda está sentindo. Nada vai pagar o que eles fizeram com uma inocente, mas a gente só vai conseguir recomeçar, deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilas quando eles forem presos”, afirmou.

O que diz a polícia

De acordo com a Polícia Civil, o pai da menina tem 33 anos e trabalhava como gesseiro. Ele está sendo investigado pelo crime, mas ainda não foi localizado para prestar depoimento. Uma medida protetiva foi expedida, que proíbe a aproximação dele com a filha.

O avô tem 78 anos, é um pedreiro aposentado e também é investigado pelo crime. Ele já prestou depoimento sobre o caso e nega os abusos.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a caso segue sendo investigado, sob sigilo, na Delegacia da Mulher de São José dos Campos. A equipe da unidade ouviu a representante da vítima e aguarda o resultado dos laudos periciais para análises e esclarecimentos dos fatos.

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