Jornal Folha Regional

Homem suspeito de estuprar criança de 2 anos é preso pela Polícia Civil de Alpinópolis

Nesta quinta-feira (10), a Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia de Polícia de Alpinópolis (MG), após tomar conhecimento da ocorrência de crime de estupro de vulnerável contra uma criança de apenas dois anos de idade, com suspeita de que o autor de 64 anos, seria um parente, representou ao Poder Judiciário pela prisão temporária do suspeito.

O caso aconteceu no decorrer desta semana, e as conselheiras Silvana e Flávia tomaram ciência dos fatos e de imediato procuraram a Delegacia de Polícia, relatando os fatos.

A criança foi direcionada para o hospital de Alpinópolis e encaminhada para a Santa Casa de Passos onde foi constatado o abuso sexual.

Para o Jornal Folha Regional, o Delegado Dr. Hélio de Mattos Junior afirmou que contou com a manifestação favorável do Ministério Público e foi deferido pelo Juízo da Comarca de Alpinópolis. Tão logo a decretação da prisão, policiais civis deram cumprimento ao Mandado de Prisão no fim da tarde desta sexta-feira (11).

As investigações prosseguem para a apuração integral dos fatos.

O prazo da prisão é de trinta dias, podendo ser renovado por igual prazo.

Participaram das diligências o Delegado Dr. Helio, os investigadores Grace Renata e Edvaldo Julio.

Em carta, criança de 9 anos relata ter sido estuprada pelo pai e avô: ‘Doía muito, mas ele continuava’

Uma criança de 9 anos denunciou o próprio pai e o avô por abuso sexual em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O caso foi denunciado em junho deste ano e segue em investigação, mas ninguém foi preso. O pai ainda não foi localizado e o avô nega os abusos.

A menina faz acompanhamento psicológico e relatou a violência em uma carta (veja acima).

Os abusos foram descobertos pela mãe da menina, que notou manchas de sangue em suas roupas íntimas. Até então, a mãe nunca havia desconfiado que a criança estivesse sendo violentada.

“Eu estava lavando roupa, quando encontrei uma calcinha dela com manchas de sangue. Estranhei, porque ela ainda não menstrua e, conversando ela, revelou que o sangue era dos machucados que o pai e o avô haviam causado na região íntima dela, ao estuprá-la”, contou a mãe.

A criança narrou que o pai abusava dela há pelo menos quatro anos, quando a menina tinha 5 anos de idade. Já o avô teria iniciado a violência há cerca dois anos. Segundo a mãe da menina, o marido e o pai abusavam da menina enquanto ela não estava presente.

“Durante muito tempo trabalhei em shopping e por isso o pai ficava cuidando das crianças aos finais de semana. Os abusos aconteciam justamente quando eu estava trabalhando e ele ficava em casa. Já com o avô, os abusos aconteciam quando eu precisava que ele buscasse ela na escola”, disse.

O caso foi denunciado na Delegacia da Mulher de São José dos Campos e é investigado pela Polícia Civil. O pai da menina fugiu após a denúncia.

Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças

“Assim que descobri, corri com ela para a delegacia e prestei queixa contra o pai dela e o avô. Mesmo com provas e o exames que compravam o abuso, por telefone o pai dela me chamou de louca, dizia que não tinha feito nada e antes que eu voltasse da delegacia ele já havia fugido. Foi embora levando só a roupa do corpo e a habilitação. Foi muito chocante e doloroso descobrir isso, porque eram duas pessoas que eu confiava e que nunca desconfiei que pudessem fazer algo assim”, afirmou.

A Justiça expediu uma medida protetiva para que o pai e o avô não se aproximem da menina. Agora ela faz acompanhamento psicológico e também tratamento médico para se recuperar das lesões físicas e prevenir doenças sexualmente transmissíveis que possa ter tido contato.

“Eu não tive nem coragem de olhar na cara do avô da minha filha. Ele é meu pai, eu o admirava. Também amava meu marido. É revoltante. Quero que os dois paguem pelo que fizeram, os dois são culpados. É uma coisa que não tem explicação”, contou.

Sinais despercebidos

Agora que sabe que a filha foi vítima de violência sexual, a mãe relembra que percebido sinais físico de que algo estava acontecendo com a menina, mas diz que na época não havia entendido.

“Desde os cinco anos de idade ela sofria com infecção de urina constante, corrimentos, mas eu levava no pronto-socorro e nunca descobri nada. O pai dela falava que era normal, porque ela não se secava direito após o banho ou por causa da imunidade baixa, então acabamos tratando a infecção sempre que aparecia, como se fosse comum. Hoje já percebo que era por causa dos abusos que desde essa época ela era vítima”, contou.

Ainda segundo a mãe, o pai era ciumento com a filha, super protetor e estava sempre com ela. O que pensava ser uma demonstração de afeto e carinho, agora acredita ser na verdade uma forma de ter a menina sob controle, por medo de que ela revelasse os abusos.

“Ela contou que ele tinha vontade de me pedir ajuda, mas que o pai a ameaçava. Ele dizia que ela contasse pra alguém o que ele fazia, seria preso, sofreria muito na cadeia e que nunca mais veria ela nem os irmãos e assim ele ia fazendo ela se sentir culpada e com medo de denunciar a situação, presa nesse segredo”, disse.

Traumas

Mesmo com o apoio da família e dos psicólogos, a mãe relata as dificuldades da menina de enfrentar o trauma causado por anos de violência sexual. Ela diz que a menina passou a ter crises de ansiedade e teme a todo momento reencontrar com os abusadores.

“Ela sempre teve problemas pra dormir, chorava à noite, tinha pesadelos e agora está pior, ela está sofrendo de crises de ansiedade. Desde que o pai fugiu, ela teme que ele volte e acorda assustada, achando que ele está no quarto dela, na janela ou até em cima do telhado. Estamos fazendo acompanhamento psicológico, para tratar esse trauma que destruiu a infância dela, mas vai ser um processo longo”, disse.

Sem conseguir falar ou desenhar o que sofria, a menina passou a escrever sobre a violência da qual foi vítima. As cartas devem ser usadas na investigação.

Nos relatos por escrito, a menina contou que o pai e o avô colocavam as mãos nas partes íntimas e que abusavam dela.

“Doía muito, eu falava para ele, mas ele continuava”, narrou ela em um trecho da carta. A família busca agora por justiça e faz um apelo para que os abusadores sejam presos.

“Eu quero justiça, peço por isso todos os dias a Deus. Nada vai tirar o trauma da minha filha, a dor que ela sentiu todos esses anos e que ainda está sentindo. Nada vai pagar o que eles fizeram com uma inocente, mas a gente só vai conseguir recomeçar, deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilas quando eles forem presos”, afirmou.

O que diz a polícia

De acordo com a Polícia Civil, o pai da menina tem 33 anos e trabalhava como gesseiro. Ele está sendo investigado pelo crime, mas ainda não foi localizado para prestar depoimento. Uma medida protetiva foi expedida, que proíbe a aproximação dele com a filha.

O avô tem 78 anos, é um pedreiro aposentado e também é investigado pelo crime. Ele já prestou depoimento sobre o caso e nega os abusos.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a caso segue sendo investigado, sob sigilo, na Delegacia da Mulher de São José dos Campos. A equipe da unidade ouviu a representante da vítima e aguarda o resultado dos laudos periciais para análises e esclarecimentos dos fatos.

Homem com 58 passagens pela polícia é preso após estuprar adolescente de 14 anos quatro vezes no Sul de Minas

Um jovem, de 19 anos, foi preso, na última terça-feira (6), por estupro de vulnerável contra uma adolescente de 14 anos em Três Pontas, no Sul de Minas. O crime sexual teria sido praticado quatro vezes contra a criança. O mandado de prisão foi cumprido no bairro Parque Brasil.

O autor já acumula 58 passagens pela polícia.

A Polícia Civil informou que denúncias levaram a instituição a investigar a prática do crime contra a garota. Os trabalhos foram conduzidos pela equipe da Delegacia de Polícia e, por meio de exame médico-legal foi confirmado o estupro contra a vítima.

As investigações apontaram que a garota foi violentada sexualmente, pelo menos, em quatro oportunidades. Ordens judiciais foram expedidas e a prisão cumprida. O homem é conhecido do meio policial e acabou sendo levado para o sistema prisional, onde está à disposição da Justiça.

Denuncie 

A Central de Atendimento à Mulher (180) funciona 24 horas por dia, de segunda a domingo, inclusive feriados. A ligação é gratuita e o atendimento é de âmbito nacional. Essa é uma das formas de denunciar violência contra as mulheres.

Os tipos de estabelecimentos que podem ser procurados são: 

  • Delegacias de atendimento especializado à mulher
  • Defensorias públicas
  • Postos de saúde
  • Instituto médico legal para os casos de estupro
  • Centros de referência 
  • Casas abrigo

Mãe segurava e tapava boca da filha de 13 anos para padrasto estuprá-la em MG

Uma mulher de 31 anos foi presa em uma operação da Polícia Civil em Capelinha (MG), por participar dos estupros da própria filha, uma adolescente de 13 anos, pelo padrasto, um homem de 66 anos. Segundo a instituição, a mãe segurava e tapava a boca da menor para que o companheiro fizesse sexo anal forçado com a menina.

As detenções pelo crime de estupro de vulnerável, com mandados de prisão preventiva, aconteceram na última sexta-feira (19) durante a operação Anjo da Guarda, que visava reprimir este tipo de crime que, segundo a instituição policial, são “muito recorrentes” na região. Entretanto, as informações só foram divulgadas nesta quarta-feira (24).

As investigações da Polícia Civil, que tiveram início em maio deste ano, concluíram que os estupros começaram em abril, sendo que a mãe participava ativamente do crime, além de ter forçado a filha a assistir ao casal fazendo sexo.

O primeiro estupro teria ocorrido em Córrego Santana, distrito de São Sebastião do Maranhão, município de menos de 10 mil habitantes a cerca de 70 km de Capelinha. Depois de colher depoimentos, que incluíram a psicóloga da adolescente, a Polícia Civil representou pela prisão na Justiça.

Já com os mandados de prisão, os investigadores descobriram então que a mãe e o padrasto estariam em Capelinha, onde a operação foi deflagrada, na última sexta. O casal foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Segunda fase da operação 

Ainda de acordo com a Polícia Civil, esta é a segunda fase da operação Anjo da Guarda, sendo que a primeira fase aconteceu no dia 10 de agosto deste ano. Na ocasião, foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão contra um homem de 24 anos, também investigado por estupro de vulnerável. 

O suspeito estuprou duas crianças, de 9 e 11 anos, e, após as famílias das vítimas e o próprio suspeito ser ouvido, ele fugiu. “Após a utilização das técnicas de interrogatório e da análise de expressões faciais, o suspeito acabou confessando o delito quanto aos dois menores”, disse o delegado Thales Borges Muniz, que conduz as investigações. 

O preso já tinha antecedentes pelo mesmo crime, praticados na cidade de Governador Valadares, na região do Rio Doce. Ele teve um celular apreendido que está passando por perícia. 

Novas denúncias são feitas contra médico investigado por crimes sexuais em Alfenas

O médico investigado por crimes sexuais foi denunciado por mais mulheres em Alfenas (MG). De acordo com a Polícia Civil, a atual investigação chegou, agora, a sete vítimas. Outras três mulheres haviam feito o registro no inquérito do ano passado.

As investigações sobre os novos casos tiveram início após o cumprimento de mandados de busca e apreensão na última semana. Depois disso, mais mulheres passaram a procurar a Polícia Civil.

“Depois da primeira denúncia que aportou à delegacia, outras seis vítimas nos procuraram ao longo da semana passada. Todas elas narrando fatos parecidos com aqueles que a primeira vítima nos narrou. Colhemos as declarações de todas as vítimas, os fatos todos aconteceram na cidade de Alfenas, mas existem vítimas que se mudaram da cidade e, por exemplo, já não estão nem no estado de Minas Gerais. Até esta vítima específica nos já reduzimos a termo as declarações dela”, explicou a delegada Rafaela Franco.

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao médico, foram apreendidos aparelhos eletrônicos. Segundo a delegada, os materiais serão periciados em Belo Horizonte.

“Esses aparelhos estão cautelados, aguardando resultado da perícia. A perícia não ficou pronta ainda, mas deve ficar nos próximos 60 dias”, falou a delegada.

Em 2021, três mulheres já haviam denunciado o médico por abuso sexual mediante fraude e também por estupro de vulnerável. O Ministério Público também abriu processo contra o profissional.

Por ser um crime que fere a dignidade sexual da vítima, o processo entra em segredo de Justiça. Isso significa que até ao longo do trâmite, a vítima tem segurança de que os dados dela não são divulgados.

“Existe um ato normativo que fala que quando os crimes envolvem crimes contra dignidade sexual, para preservar as vítimas, eles são submetidos a investigações sob sigilo. Por isso que essas são as informações que podemos passar até agora”, disse.

A polícia solicita que eventuais vítimas acionem a polícia para denunciar, sendo garantido o sigilo absoluto das informações. A denúncia pode ser feita pelo Disque 181, de forma sigilosa, ou pessoalmente na Deam de Alfenas.

Em contato com a defesa do médico, a informação é de que só haverá manifestação quando tiver acesso ao processo.

Professor de vôlei é preso no Triângulo Mineiro suspeito de pedofilia contra estudantes em Itajubá

A Polícia Civil prendeu na última terça-feira (16) um professor de vôlei suspeito de pedofilia contra alunos de Itajubá (MG). O cumprimento do mandado se deu na cidade de Uberlândia, durante um evento esportivo.

Após a denúncia de uma das vítimas, a equipe da Delegacia de Crimes contra a Pessoa de Itajubá iniciou as investigações. Com mandado de busca, na casa do suspeito de 34 anos, foram encontradas conversas dele com outras crianças. Até o momento foram identificadas três vítimas.

De acordo com levantamentos, o professor se valia de sua posição para prometer oportunidade para os estudantes em grandes clubes de vôlei e em troca praticava atos libidinosos com as vítimas.

Após as investigações, a polícia representou pelo mandado de prisão. Ao saberem da participação dele em evento esportivo no Triângulo Mineiro, foi solicitado o cumprimento da prisão.

Conforme a polícia, o homem foi encaminhado ao Presídio de Uberlândia, onde aguarda a transferência para a conclusão das investigações.

Homem é preso suspeito de estuprar a filha de 5 anos em Piumhi; polícia suspeita que ele tenha envolvimento em outros crimes sexuais

Um homem de 37 anos foi preso preventivamente, na última quarta-feira (30), em Piumhi, suspeito de estuprar a filha de 5 anos. A prisão ocorreu após denúncias e Polícia Civil investiga o caso.

Ainda de acordo com a equipe policial, o homem é suspeito de envolvimento em outros cinco casos semelhantes.

Entre as denúncias, duas ex-companheiras do suspeito contaram aos policiais que ele havia abusado das filhas delas que na época, eram enteadas dele. A polícia não repassou mais detalhes do caso e disse que o homem segue à disposição da Justiça no Sistema Prisional.

Polícia Civil indicia homem suspeito de abusar sexualmente da sobrinha de 7 anos em Carmo do Rio Claro

A Polícia Civil indiciou um homem, de 45 anos, suspeito de abusar sexualmente da sobrinha, de 7 anos, em Carmo do Rio Claro (MG). A informação foi divulgada pela Polícia Civil, que concluiu o inquérito nesta quinta-feira (31).

De acordo com a Polícia Civil, as investigações tiveram início depois que a criança contou aos pais que o tio teria tocado nas partes íntimas dela em setembro do ano passado, na casa da avó.

Após o relato, a menina passou a ser acompanhada pela equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), para quem ela detalhou como a violência sexual ocorreu.

Durante as investigações, quatro testemunhas denunciaram também terem sido vítimas de violência sexual cometida pelo suspeito, quando eram crianças. Ainda de acordo com a Polícia Civil, os abusos foram cometidos de várias maneiras, sendo que o homem sempre se aproveitava dos momentos em que estava sozinho com as meninas. Uma das vítimas contou ainda que ele perdia o interesse conforme ela crescia.

Para a Polícia Civil, o suspeito admitiu que é investigado pela Polícia Federal por possuir material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, mas negou ter cometido qualquer violência sexual contra a sobrinha.

O inquérito foi concluído e encaminhado para o Ministério Público.

Menina de 9 anos é estuprada por homem de 48 anos e o pai dele, de 81; dois adolescentes também participaram dos abusos

Uma menina de 9 anos foi estuprada seguidas vezes por três homens, um deles de 81 anos, e dois adolescentes, vizinhos dela. Um dos homens, de 48 anos, era padrasto da vítima e o idoso, pai dele. O caso ocorreu em Bertópolis, pequena cidade com 4 mil habitantes na Vale do Mucuri. A mãe dela, de 36 anos, foi presa, assim como os adultos.

Segundo informações dos policiais da delegacia do município vizinho de Águas Formosas, responsável pelas investigações, o padrasto e o pai dele, de 81 anos, estupraram a menina na casa dela.

O terceiro envolvido teria cometido o mesmo crime, sendo flagrado pela mãe da menina deitado na cama, ao lado dela. Outros dois adolescentes, vizinhos da residência da criança, também são suspeitos de terem molestado a criança.

Os policiais contam que a vítima, juntamente com seus irmãos, eram constantemente expostos às práticas sexuais da mãe com os companheiros dela, sendo a vítima constrangida a reproduzir tais atos com os irmãos.

A primeira denúncia sobre esse caso ocorreu em outubro de 2021, quando a mulher entregou os filhos ao Conselho Tutelar de Bertópolis sob a alegação de que não tinha condições de cuidar deles.

Foi quando a menina contou, pela primeira vez sobre abusos que sofreu por parte dos investigados quando estava sob os cuidados da mãe. A Polícia Civil então foi acionada e iniciou as investigações, instaurando um inquérito, requisitando a prisão dos investigados, o que agora foi decretado.

Os presos já estão no sistema prisional.

Justiça condena avô e pais por abuso sexual de três irmãs em MG

A Justiça condenou o avô e os pais de três meninas por estupro de vulnerável. O caso foi julgado pela Vara Criminal da Infância e Juventude e Execuções Penais da comarca de Itajubá (MG). Segundo o MPMG, o avô foi condenado a 60 anos e os pais a 40 anos de prisão.

O crime aconteceu por mais de um ano. De acordo com a denúncia, os abusos foram praticados pelo avô por diversas vezes entre novembro de 2017 e dezembro de 2018. Mesmo tendo conhecimento dos fatos, o pai e a mãe das meninas se omitiram, permitindo que os abusos acontecessem.

Ainda de acordo com a denúncia, o avó morava com a esposa, avó das crianças, no mesmo terreno que as garotas e os pais delas, mas em casas separadas. Ele aproveitava-se da ausência de vigilância dos pais das meninas e das viagens que a companheira fazia para tratar de problemas no coração para praticar os crimes.

Quando os pais das crianças ficaram sabendo dos fatos, eles mudaram de casa com as filhas. Entretanto, eles retornaram ao local algum tempo depois e os abusos voltaram a acontecer. O Ministério Público informou que os pais não adotaram qualquer providência efetiva para fazer cessar os crimes sexuais. Por conta disso, as garotas foram encaminhadas a um abrigo.

Segundo relato da psicóloga da instituição que acolheu as irmãs para o MP, a mãe das garotas dizia não tomar providências sob a justificativa de que não tinha para onde ir e não tinha o que dar de comer para as filhas. Uma das vítimas relatou, em juízo, que a mãe não acreditava no que ela lhe contava.

A garota informou, ainda, que o avô ameaçava separá-las da família, caso relatassem os fatos para alguém. Outra testemunha ouvida informou que o pai das garotas também não acreditava no relato das filhas.

Ainda de acordo com o MP, o avô negou o abuso contra as netas, afirmando que “todas elas sempre foram tratadas com muito amor e carinho”. A Justiça negou a ele o direito de recorrer em liberdade. O avô foi condenado a 60 anos e os pais das meninas a 40 anos de prisão.

Justiça condena avô e pais por abuso sexual de três irmãs em MG — Foto: Redes Sociais
Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.