Um homem de 42 anos foi preso nesta segunda-feira (20) pela equipe da Delegacia de Mulheres de Lavras (MG) por estupro de vulnerável e abuso sexual.
Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram em agosto deste ano. O homem teria cometido os crimes contra os próprios filhos, de 6 e 9 anos, além de um adolescente vizinho da família, de 12 anos. O homem também é acusado de ter estuprado a própria companheira.
Conforme a polícia, ao serem ouvidas, todas as vítimas afirmaram, na presença de psicólogas, que foram abusadas sexualmente pelo suspeito. A Justiça de Lavras expediu o mandado de prisão.
O suspeito foi levado ao presídio de Lavras. Se condenado, ele pode pegar até 29 anos de prisão.
Um homem de 76 anos foi preso por estuprar uma menina de 4 anos, em Ibirité (MG), na noite da última quinta-feira (28). Câmeras de vigilância de uma rua no bairro Alvorada flagraram o homem colocando as mãos nos órgão sexuais da menina, a abraçando, a beijando na boca e acariciando o corpo dela de forma libidinosa.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), o suspeito estava sentado em um banco de alvenaria enquanto cometia o crime com a criança em pé na frente dele. Toda vez que se aproximava um carro, ele pedia a vítima que se sentasse ao lado dele para que não fosse percebido o crime por outras pessoas. Quando os veículos passavam, ele voltava a estuprar a menina.
O suspeito do crime foi identificado e preso. A mãe da vítima contou que o idoso era amigo da família há um certo tempo e que ele frequenta a casa dela. Disse que tinha confiança no homem e que ele até já tinha ficado sozinho com a criança em outras ocasiões.
Ao ver as imagens da filha sendo estuprada. A mulher ficou transtornada e disse que nunca tinha suspeitado de nada. Ela disse que estava em um comércio com o companheiro e que a filha tinha saído do local e ido de encontro ao suspeito. A mãe deixou, pois acreditava que o idoso era amigo da família e não fazia nada com a menina.
Ela disse ainda que, até então, nenhum morador tinha percebido nada e que havia pessoas na rua na hora do crime e que, inclusive, tinha uma viatura da Polícia Militar nas proximidades atendendo um outro morador. O estupro só foi descoberto porque uma pessoa da região flagrou o crime nas imagens da câmera de vigilância e chamou os militares.
O idoso confessou que praticou os atos libidinosos com a criança, mas culpou a menina pelo crime, dizendo que ela que segurava o seu rosto e o beijava. O homem foi levado para a Delegacia de Polícia Civil e a criança foi levada a um hospital para atentando médico.
Um homem de 60 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma criança de 4 anos em Conceição da Aparecida (MG). Segundo a Polícia Militar, o suspeito é vizinho da vítima.
A Polícia informou que foram acionados por moradores da cidade, que não quiseram se identificar. A mãe do menino contou aos policiais que o homem estava na casa dela participando de um churrasco e que, por volta de 17h30, teria chamado a criança para ir comprar pipoca.
Ainda de acordo com a PM, a mulher disse que deixou o menino sair com o suspeito porque ele tinha costume de frequentar a casa dela há algum tempo e ela disse confiar nele. Uma hora depois, a criança ainda não tinha retornado para casa.
A mulher então foi até a casa do vizinho e chamou pela criança, que respondeu o chamado e retornou para a casa com a mãe. Ainda de acordo com a PM, a mulher contou que percebeu que o menino estava quieto e com comportamento diferente.
Ela contou para a PM que perguntou ao filho se algo tinha acontecido e ele respondeu que havia sido abusado sexualmente pelo vizinho. A criança foi levada pelos policiais para o hospital da cidade para atendimento médico.
Segundo a PM, enquanto eles levavam a criança para o hospital, uma ligação anônima informou que o suspeito estaria pulando muros de residências da cidade para fugir. A PM encontrou o homem deitado e com as mães amarradas e alguns arranhões no quintal de uma casa.
Ele foi conduzido pelos policiais para o hospital da cidade para atendimento médico. Ainda de acordo com a PM, o homem contou que foi até sua casa apenas para buscar dinheiro para comprar a pipoca.
Ele afirmou que não abusou sexualmente da criança e disse para a PM que pulou no quintal para fugir de “possíveis injustiças”.
O menino foi levado para o hospital Alzira Velano em Alfenas (MG) para exames periciais mais detalhados.
Um homem de 47 anos foi preso após estuprar e engravidar a filha de 12 anos e ainda esmagar o dedo da ex-companheira durante agressões em Taiobeiras, no Norte de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Civil, o crime foi descoberto depois que a adolescente foi morar com a mãe biológica que identificou que a filha estava grávida e que ela e o pai mantinham muitas conversas em segredo.
O mandado de prisão preventiva do homem foi cumprido na última terça-feira (28), mas foi divulgado nesta quinta-feira (30). As investigações sobre o suspeito começaram depois que ele agrediu e tentou matar a ex-companheira, que era madrasta da adolescente de 12 anos.
No dia 25 de dezembro do ano passado, o suspeito esmagou o dedo da mulher de 35 anos. Ela deu entrada em um hospital da cidade em estado grave, com lesões também no pescoço e na perna. A polícia foi acionada. Foi requerido um mandado de prisão do suspeito por conta das agressões, mas ele ficou foragido.
Neste meio tempo, a menina passou a morar com a mãe biológica que percebeu que ela estava grávida. A filha, no entanto, não ficava confortável para falar sobre o assunto com a mulher. Ela ainda conversava com o pai pelo celular. O homem se escondeu em um matagal quando estava foragido.
A pedido do pai, a mãe da adolescente a levava a esse matagal para que ela pudesse ver o genitor. A mulher começou a desconfiar de abusos sexuais porque tudo que pai e filha conversavam era em segredo. A menina apagava as conversas pelo celular e pessoalmente a mãe não participava do que era conversado. Desconfiada, a mulher questionou o suspeito e ele a ameaçou dizendo que não era para ela se envolver no assunto.
Após a emissão do mandado de prisão, em 25 de dezembro, por crime previsto na Lei Maria da Penha em desfavor da ex-companheira, o suspeito só foi preso em 16 de junho deste ano, quando foi encontrado em um matagal com um colchão e bebidas. Neste tempo ele manteve encontros com a filha.
Apesar da prisão, as investigações continuaram devido a nova denúncia de que o homem teria também estuprado e engravidado a filha, o que foi confirmado nas apurações. “Diante da gravidade dos fatos foi requerido um novo mandado de prisão para o suspeito, pelo crime de estupro de vulnerável praticado em desfavor da filha”, explicou o delegado Alessandro da Silva Lopes.
Além disso, segundo ele, a rede de proteção social foi chamada para acompanhar o caso e assegurar a integridade física da vítima, com acompanhamento médico e psicossocial. “A Polícia Civil, além de exercer a sua função institucional, se preocupa em amparar as vítimas de violência”, destacou o delegado.
O suspeito permanece no sistema prisional e à disposição da Justiça.
O homem acusado de matar uma jovem de 18 anos em Poços de Caldas (MG) foi condenado a 34 anos e 11 meses de prisão, em júri popular realizado na última quarta-feira (15). O crime aconteceu no ano passado. O corpo de Jenifer Hugo foi encontrado no dia 23 de abril de 2020. De acordo com a polícia, um presidiário de 35 anos confessou ter matado e estuprado a vítima.
O homem, de 35 anos, era acusado de estupro, furto e ocultação de cadáver e homicídio triplamente qualificado. As qualificadoras são asfixia, recurso que dificultou a defesa da vítima e assegurar impunidade de outro delito.
O réu, Éder Abraão Filadélfia, foi interrogado no período da manhã e confessou novamente o crime, dando detalhes de como foi a morte de Jenifer.
O corpo de Jenifer Hugo, de 18 anos, desaparecida desde o início de abril de 2020, foi encontrado na manhã do dia 23 de abril em Poços de Caldas.
Ele estava solto devido à liberdade provisória obtida junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em razão da pandemia do novo coronavírus. A ficha criminal dele, com a confissão, passou a contabilizar cinco casos de estupro.
De acordo com o delegado da Polícia Civil Cleyson Rodrigo Brene, o presidiário afirmou que utilizou o cabo de celular da própria vítima para estrangulá-la. Jenifer foi estuprada e depois morta.
Um homem, de 20 anos, foi preso pela Polícia Militar depois de confessar ter ameaçado de morte e ter estuprado a própria mãe, de 47 anos. A prisão ocorreu na última quarta-feira (1º), em Buritizeiro (MG). A Polícia Civil concluiu as investigações e indiciou o homem.
O crime ocorreu no último 5 de agosto. A mãe dele procurou as autoridades para pedir medidas de proteção contra o próprio filho devido às ameaças e os abusos. A irmã dele, filha da mulher, também confirmou os fatos.
O homem também confessou os atos à Polícia Civil, que pediu a prisão preventiva dele. O suspeito pode responder pelo Artigo 213 do Código Penal, que fala sobre constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. A pena pode ser de seis a 10 anos de prisão.
Ele também foi indiciado pelo artigo 147, que dispõe sobre ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave.
A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu na última quarta-feira (4) um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 50 anos, na cidade de Bambuí (MG). De acordo com a polícia, ele é investigado por estupro de vulnerável, contra uma criança de 7 anos.
Segundo informações do delegado responsável pelo caso, Patrick Carvalho, as investigações partiram de uma denúncia feita pela mãe da vítima. Em declaração, a criança relatou os abusos cometidos pelo suspeito, namorado da mãe.
“Durante o cumprimento do mandado, o investigado foi preso em sua residência. Questionado sobre os fatos, ele negou as acusações”, afirma Carvalho.
As investigações prosseguem e o homem foi encaminhado ao Sistema Prisional, onde se encontra à disposição da Justiça.
A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (26) um homem, de 38 anos, condenado a 48 anos de prisão por ter estuprado a própria filha e a enteada dele. A prisão ocorreu em Medina (MG).
De acordo com a Polícia Civil, os estupros foram cometidos pelo suspeito em 2015 e no mesmo ano a polícia concluiu o inquérito indiciando o homem por estupro de vulnerável. Dois anos depois, em 2017, a Justiça condenou o acusado.
Ele ficou foragido desde então. Após buscas constantes neste ano, o réu resolveu se entregar. Ele foi encaminhado ao sistema prisional.
Em Campanha
Já nesta terça-feira (27), um jovem de 18 anos também foi preso em Minas, na cidade de Campanha, região Sul, suspeito de cometer atos libidinosos e com emprego de grave ameaça contra os irmão de 7, 11, 13 e 16 anos.
Ele foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável contra as vítimas de 7 e 11 anos e de ameaça contra os outros irmãos adolescentes.
Um menino de 11 anos fugiu após ser espancado pelos pais e pediu ajuda em um comércio para chamar a Polícia Militar, em Patos de Minas (MG), na última quarta-feira (21). Ao ouvir a motivação dos pais para a agressão, a polícia descobriu a suspeita que o garoto tenha mantido relações sexuais com outras três crianças da família.
De acordo com a Polícia Militar, comerciantes acionaram a viatura dizendo que o menino chegou ao estabelecimento correndo, machucado e com a camisa rasgada. Ele disse que tinha sido agredido pelos pais.
Quando os militares procuraram a mãe da criança, ela contou que o filho tinha mantido relações sexuais com uma prima de 4 anos e outras duas crianças da família e por isso os pais bateram nele com uma corda. O Conselho Tutelar foi chamado e acompanha a ocorrência.
As crianças que mantiveram as relações sexuais estão sendo ouvidas na Delegacia de Polícia Civil, bem como o garoto de 11 anos e a mãe dele, o pai não foi encontrado ainda. As crianças que podem ter sido estupradas vão passar por exames médicos.
Um webinar realizado por FURNAS nesta sexta feira (9), apresentou dados sobre o aumento dos casos de violência sexual de crianças e adolescentes durante a pandemia do novo Coronavirus. Eva Cristina Dengler, Gerente de Programas e Relações Empresariais da Childhood Brasil, foi a convidada para falar sobre o assunto, apresentar dados e dizer como todo cidadão pode ajudar. A Childhood Brasil é a filial brasileira da entidade global fundada pela Rainha Silvia da Suécia, que atua para garantir a defesa dos direitos de crianças e adolescentes, com foco na prevenção e no enfrentamento da violência sexual.
Também participaram do evento a Superintendente de Comunicação e Relações Institucionais de FURNAS, Ana Claudia Gesteira, e a Assistente Social da Gerência de Responsabilidade Sociocultural, Claudia Tenório. Em 2009 FURNAS assinou um pacto apoiando várias iniciativas da Childhood Brasil, inclusive o Programa Na Mão Certa, mobilizanco funcionários, fornecedores e sociedade para denunciar casos de exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas.
“Diante do cenário atual de isolamento, temos vivido um aumento dos casos de abuso de crianças e adolescentes, abusos que na maioria das vezes acontecem dentro de casa. Com as crianças passando mais tempo na internet e sem a rede de apoio de professores e orientadores que a escola oferece, essas crianças estão mais expostas a riscos e a material pornográfico. Eu quero convidar nossos empregados e colaboradores a desenvolver um olhar mais cauteloso para as crianças à sua volta e a denunciar. Não podemos ser omissos, temos que esgotar todos os nossos recursos para garantir o direito dessas crianças serem ouvidas e protegidas”, disse Ana Cláudia.
Eva Cristina afirmou que o primeiro passo para proteger crianças e adolescentes é compreender as formas de violência às quais elas estão sujeitas. Basicamente a violência é classificada em quatro grupos. A primeira é a negligência, isto é, qualquer tipo de descuido ou abandono, ou falta de política pública ou de garantia de direitos. “Estamos falando de ausência de educação, saúde, convivência familiar ou comunitária, cuidados pessoais. Toda criança que convive com adultos que são negligentes com esses cuidados que uma pessoa em desenvolvimento precisa é enquadrada como vítima de negligência. Muitas das denúncias que existem hoje no país estão dentro desse grande guarda-chuva da negligência”, completa Eva.
As outras formas são a violência física, a psicológica – que tem se intensificado por conta das questões on-line; o bulling por exemplo é uma das grandes violências psicológias – e, por fim, a violência sexual. “Se a gente parar para pensar, vai perceber que a violência sexual é uma consequência da negligência, da violência física e principalmente da violência psicológica. A violência psicológica é a grande arma do abusador” explica ela.
A violência sexual se divide em abuso sexual e exploração sexual. A exploração sexual de crianças e adolescentes está dentro de um contexto de prostituição, que pode ser no turismo, nas estradas, em grandes empreendimentos, grandes obras, terminais logísticos, portuários, polos industriais e outros lugares de grande circulação de pessoas. A exploração sexual de crianças e adolescentes também tem conexões com o tráfico de pessoas, tanto interno quanto internacional, e também com o uso dessas crianças em materiais pornográficos, uma prática que vem crescendo dentro desse novo ambiente online.
O abuso sexual é aquela situação em que uma criança ou adolescente está sendo usado para satisfação sexual de uma ou mais pessoas mais velhas. “É importante esse conceito porque você pode ter uma situação de abuso sexual acontecendo de um adolescente de 16 anos abusando de uma criança de 8. Nenhum dos dois é adulto ainda, mas ambos estão em uma faixa de idade em que deveriam estar protegidos e já está havendo uma violação entre eles. Nem sempre quem abusa de uma criança é um adulto” explica Eva.
O abuso sexual vai sempre envolver uma questão de ameaça ou sedução, para manter um pacto de segredo, porque geralmente ele é cometido por alguém que a criança conhece ou confia. Grande parte das vezes o abusador é da família, mas mesmo quando o abuso é extrafamiliar, é alguém que a criança conhece e confia, e pode acontecer com ou sem contato físico. “Pode ser alguém de um curso que a criança esteja fazendo, pode ser alguém do condomínio, da rua onde ela mora, da comunidade onde ela vive” diz Eva.
Ao contrário do abuso, a exploração sexual envolve um pagamento, é um ato comercial geralmente praticado por adultos. Esse pagamento pode ser dinheiro, um prato de comida, uma carona, um presente ou até mesmo o ingresso em uma boate ou clube da moda. Trata-se de uma troca comercial, está dentro de um ambiente de prostituição, mas não é prostituição.
“No Brasil a prostituição é uma profissão reconhecida e considerada legal quando exercida de maneira independente por uma pessoa maior de 18 anos. Quando uma criança exerce isso, muitos enquadram do ponto de vista legal como trabalho infantil. Nós dos Direitos Humanos qualificamos isso como uma violação de direitos. Não foi uma escolha, a criança foi colocada naquela situação”, comenta Eva.
As consequências são devastadoras para a vida dessa criança. A violência sexual afeta todo o desenvolvimento físico e social desse indivíduo, sua autoconfiança, sua capacidade de confiar nos outros, além dos riscos de desenvolvimento de doenças sexualmente transmissíveis, de alcoolismo e uso de drogas, a evasão escolar, a gravidez precoce, o alto índice de tentativa de suicídio por crianças que não sabem lidar com isso e a perpetuação do ciclo continuo de violência.
Dados
Os dados da Childhood Brasil são assustadores:
51 % das crianças abusadas no Brasil tem entre 1 e 5 anos.
23 mil casos de violência sexual foram registrados no Brasil nos últimos cinco anos pelo Ministério da Saúde.
49 mil denúncias de pornografia infantil na internet no mesmo período.
A cada hora, cerca de quatro crianças e adolescentes são vítimas de violência sexual no Brasil.
Apenas sete de cada 100 casos são denunciados.
O Brasil é o sétimo país em gravidez na adolescência e quarto em casamento infantil no mundo.
Um em cada três indivíduos on-line hoje são crianças e adolescentes.
Existem cerca de 75 mil denúncias de pornografia infantil apenas em 2019.
Atualmente há mais de 46 milhões de imagens e vídeos de abuso sexual de crianças nos arquivos da Europol.
A Assistente Social de FURNAS, Claudia Tenório foi a responsável por organizar as mais de 20 perguntas feitas durante o webinar. No geral as pessoas queriam saber como contribuir para diminuir essas estatísticas.
“Todos nós temos crianças próximas. São filhos, sobrinhos, afilhados, ou convivemos com filhos de vizinhos, de colegas de trabalho, etc. A primeira coisa necessária é construir uma relação de confiança com essa criança. Converse com as crianças, explique os perigos, explique as partes do corpo que não podem ser tocadas, construa, junto com a criança, uma autonomia, a autoconfiança para dizer não. Lembre-a que ela pode se comunicar com você no caso de alguma agressão” explica Eva.
Segundo Eva, a forma mais importante de reconhecer se a criança está sendo vítima de algum abuso on-line é se aproximar. Conhecer os sites, conhecer os jogos, acompanhar a navegação dessas crianças e acessar tudo que a criança navegou e tudo que ela está fazendo. Mostrar interesse em conhecer, procurar saber quais crianças ela conhece pessoalmente e quais só virtualmente. “O contato muitas vezes acontece com adultos que se passam por crianças na internet. O acompanhamento e a denúncia são fundamentais”, complementa ela.
“Acessem no site da Childhood (childhood.org.br) uma série chamada “Crescer sem violência” com filmes para várias faixas etárias. Como abordar o tema com diferentes graus de profundidade. É preciso despertar nela a autoproteção. A chave é dizer para a criança que não existe segredo com nenhum adulto, sejam eles pais, tios, conhecidos ou desconhecidos”, recomenda Eva.
Por: Fernanda Pontual/ Furnas
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