Um homem ficou ferido após capotar com seu carro na MG-050, em Itaú de Minas (MG). Segundo o Corpo de Bombeiros de Passos (MG), ele estava sozinho no veículo e teria perdido o controle da direção. O acidente foi na altura do km 376. A pista ficou interditada nos dois sentidos.
Ainda conforme os bombeiros, a vítima ficou presa embaixo do carro. Após ser retirado do local, o homem foi encaminhado pelo Samu para a Santa Casa de Passos. Os militares informaram que chovia no momento do acidente.
A perícia também esteve no local. O estado de saúde da vítima ainda não foi divulgado.
Uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas em um acidente envolvendo um caminhão e uma ambulância, por volta de 4h50 da manhã desta quarta (2), na BR-262, em Nova Serrana (MG).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a solicitante informou que, inicialmente, cinco pessoas estariam presas às ferragens no momento do acionamento.
Conforme o motorista do caminhão, chovia no momento do acidente quando o motorista da ambulância invadiu a contramão da pista e se chocou contra o veículo. A ambulância ficou completamente destruída após o acidente.
Quando os militares chegaram até o local, uma equipe da Triunfo Concebra, responsável pelo trecho da rodovia, e uma ambulância USA (Unidade de Suporte Avançado) já socorriam as vítimas.
Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, três pessoas que estavam dentro da ambulância foram socorridas pela Triunfo Concebra e uma foi resgatada pelos militares à UPA de Nova Serrana.
A vítima fatal era uma paciente que estava sendo transportada de Araxá para BH para a realização de uma cirurgia.
Felizmente, o motorista do caminhão não se feriu.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a perícia da Polícia Civil (PC) foram acionadas para isolar o trânsito e liberar o corpo para o repasse à funerária.
Um motorista morreu após bater o caminhão em um barranco na MGC-491, em São Sebastião do Paraíso (MG). O acidente aconteceu na noite do último sábado (29), na altura do km 4. Gleison Marcos de Paula, de 38 anos, perdeu o controle do veículo, saiu da pista e bateu em um barranco, onde passava um escoamento de água pluvial.
O motorista seguia sentido São Sebastião do Paraíso para Itamogi (MG). Segundo a Polícia Militar, Gleison foi socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O caminhão que ele dirigia estava carregado com diversos produtos. O veículo teve danos, mas não foi possível verificar se a carga foi danificada, uma vez que não foi possível abrir a carroceria do caminhão por se tratar de um baú fechado.
O gerente da empresa proprietária do caminhão foi acionado e ficou responsável pelo veículo e também pela carga. A perícia da Polícia Civil foi acionada.
Imagens cedidas pelo Wellington, proprietário da empresa de turismo Vip Passeios.
A estruturação de um grupo de trabalho para tratar o turismo na região do Lago de Furnas e Lago de Peixoto – ‘Mar de Minas’ foi assunto da reunião que aconteceu no último dia 14 de janeiro, em Belo Horizonte (MG). Estavam presentes o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, as prefeituras de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória, além das polícias militar e civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Marinha do Brasil, Instâncias de Governanças Regionais (IGR’s), Sebrae, Fecomércio e sociedade civil.
O principal objetivo do planejamento, de acordo com Lucas Arantes Barros, secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Capitólio, é fazer com que os turistas tenham ainda mais segurança para realizar seus passeios, além dos profissionais serem cada vez mais capacitados.
Pensando no bem-estar dos turistas, foi criada a primeira ação do grupo de trabalho, que será chamado de “Reviva Capitólio – Viva o Mar de Minas”, que consiste na realização de um vasto diagnóstico, com laudos técnicos e geológicos, dos órgãos competentes dos cânions e áreas interditadas.
Vale ressaltar que o planejamento do grupo seguirá em quatro etapas: a primeira é o diagnóstico detalhado, geológico e estrutural do local. Já a segunda fase, será o ordenamento, regulamentação de uso e ocupação dos cânions e suas águas, por parte dos municípios, visando a segurança dos usuários, trabalhadores e turistas. O terceiro momento, será a formação, informação e qualificação dos agentes públicos e privados, bem como usuários e turistas, sobre uso seguro da área. E, por último, vai ser o reposicionamento de Capitólio e Mar de Minas como destino seguro dentro e fora do estado com projetos de marketing e promoção.
Para Arantes, o planejamento está sendo feito de maneira técnica, com apoio de instituições renomadas, várias cidades, governo de Minas, entre outros. “Isso, em conjunto com a participação da comunidade, faz com que o planejamento seja ainda mais bem aceito e funcione de forma eficaz e eficiente”, disse.
Conforme informado por Leônidas Oliveira, Secretário de Estado de Cultura e Turismo, as medidas de segurança já foram adotadas pelas autoridades competentes e, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) está em contato constante com a Prefeitura de Capitólio e demais órgãos envolvidos. Além disso, em breve, será implementada a Rede Integrada de Proteção ao Turismo, que terá expandido o raio de atuação, que antes seria restrita à Capitólio e, agora, abordará toda a região. A iniciativa integra a Polícia Militar de Minas Gerais, Secult, prefeituras, além da cadeia produtiva do turismo e a comunidade em geral para promover a segurança pública, a cultura, o turismo e, assim, estimular a geração de emprego e renda na cidade.
Ainda assim, Arantes explicou que Capitólio já havia editado regras para a visitação nos Cânions. “De acordo com decreto Municipal, não era permitido que as pessoas usassem a área para banho, não era possível fundear as lanchas, havia tempo de permanência no local, número máximo de embarcações, restrições de uso de som e de velocidade no local. Estamos trabalhando, junto aos municípios vizinhos, Circuito Nascentes das Gerais e Canastra e governo de Minas para que novas medidas sejam tomadas, principalmente com relação ao controle de entrada no local”.
Em relação à importância do turismo de Capitólio e região, “conforme dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), em relação à renda média gerada, em 2020, o Turismo de Capitólio teve uma representatividade de 23,28% em relação ao total da renda média gerada no município e 0,17% de representatividade em relação à renda média gerada ligada ao Turismo de Minas Gerais. Além disso, o destino é um dos mais procurados em Minas Gerais. Por meio da plataforma desenvolvida pela Sentimonitor, o destino foi o 3º mais mencionado em 2021, nas redes sociais e internet. O turismo de natureza é o principal segmento da região e representa 89% do total das menções em 2021 (janeiro a novembro)”, contou Oliveira.
Leônidas ainda revelou que especialistas e geógrafos já deram andamento na realização de um diagnóstico, com laudos técnicos e geológicos, dos órgãos competentes dos cânions e áreas interditadas, mas, não há data prevista para o fim dos trabalhos.
CAPITÓLIO E REGIÃO E SUA REPRESENTATIVIDADE
O primeiro contato com o turismo de Capitólio e região deixa a maioria das pessoas encantadas como foi o caso de Augusto Baeta, engenheiro civil e empresário. “Me apaixonei por Capitólio e região, que representam para mim segurança, tranquilidade, qualidade de vida, aconchego, beleza , ao mesmo tempo, desafio de construir aqui o resto da minha vida”.
O primeiro contato que Baeta teve com a cidade de Capitólio foi em 2014, através da Construtora que estava lançando um residencial, em Escarpas do Lago. Segundo o entrevistado, ele ficou encantado com o empreendimento e com a região, tanto que adquiriu uma unidade, que foi entregue no segundo semestre de 2016. Com isso, ele fez vários investimentos em 2017, 2018, 2019 e, atualmente, investe ainda.
“Desde 2016, tenho visto e vivido o crescimento do turismo na região. Assim, não só Capitólio, como as outras cidades que fazem parte do complexo de turismo da região, apresentam ótimas oportunidades de investimento”, contou.
Além disso, Augusto deixa a seguinte mensagem aos que pretendem empreender na região de Capitólio, “ainda há muito o que explorar e com criatividade e competência, podemos contribuir para transformar ainda mais a região em um polo de turismo nacional e internacional. E com retorno de investimento super viável e gratificante”, aconselhou.
Vale lembrar que “apenas a região dos cânions – local do acidente está interditada para as investigações. Todo o restante do Lago de Furnas está liberado para o turismo, assim como todos os outros atrativos na região da Canastra e nos municípios próximos, como São José da Barra e São João Batista do Glória”, enfatizou o Secretário de Estado Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.
NOTA OFICIAL DA ASCATUR
A reportagem do Jornal Folha Regional entrou em contato com a Associação dos Empresários de Turismo de Capitólio (Ascatur) para uma entrevista, e a associação emitiu um comunicado oficial como resposta. Leia a nota a seguir:
“Estamos comprometidos com a verdade, com a ciência, e com a segurança de nossos turistas e profissionais da área. Seguimos aguardando e acompanhando as elucidações das causas do ocorrido que estão sendo feitas pelos órgãos competentes, dentre eles, Polícia Civil, Polícia Federal, Ministério Público, Marinha, Bombeiros, Governo e Universidades parceiras. Todos unidos em prol de um Turismo Responsável, tanto para quem reside quanto para quem visita nossa querida região. A ASCATUR vem atuando diretamente no desenvolvimento de um turismo responsável e sustentável de Capitólio e região, e sempre teve em busca de parceiros e alternativas para o crescimento e fortalecimento de toda a cadeia produtiva do turismo. Mesmo sendo um destino com pouco tempo de operação turística, em parceria com Poder Público, com a Marinha do Brasil e o Sistema S (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR – e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC), várias são as medidas de segurança que já foram tomadas ao longo dos últimos anos, como por exemplo, no passeio de lancha pelo Lago de Furnas, nos Cânions (um dos pontos de visitação), já não era permitido atracar embarcações e banhar-se no local. Toda a prestação de serviço náutico, pilotos e embarcações atendem os pré-requisitos exigidos pelo Município e Marinha do Brasil, tais como, habilitação profissional, treinamentos específicos e avaliação especial, além de serem acompanhados constantemente pela fiscalização dos órgãos competentes. Lidamos neste momento com os reflexos do ocorrido que abalou profundamente Capitólio e Região. Nos preocupamos com o presente e com o futuro das famílias que dependem não só do lago, mas do turismo para sobreviverem. Somos um povo resiliente pela própria natureza, temos um pedacinho no mundo abençoado por Deus, vários atrativos turísticos em um só lugar, belezas naturais, uma gastronomia incrível e os mais variados tipos de meios de hospedagem. Capitólio é e permanecerá sendo um destino lindo, acolhedor e com inúmeras alternativas para nossos turistas. A região oferece uma gama de atrações e várias atividades, que promovem a vivência e um contato único com a natureza. São paisagens exuberantes, várias cachoeiras a serem exploradas no passeio de 4×4, voo de balão, turismo rural, esportes de aventura, diversos roteiros de trilhas e parques ecológicos nos arredores da cidade, que transformam nossa região em um lugar e uma experiência inesquecível. Além disso, o Lago de Furnas é um dos maiores lagos artificiais do mundo com uma enorme área navegável e com várias opções de lazer e diversão. Nós, diretoria e nossos associados da ASCATUR, estamos 100% engajados em contribuir para o fortalecimento do setor turístico de Capitólio e região e temos o compromisso de caminharmos para sermos referência mundial num turismo responsável e sustentável ofertando sempre experiências inesquecíveis para todos que nos visitam.”
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, afirmou que após a tragédia em Capitólio (MG), o Serviço Geológico do Brasil, empresa pública vinculada à pasta, identificou “500 áreas em risco iminente” de desabamento. A informação foi dada ao Fantástico, da TV Globo.
Durante a entrevista, ele também falou que há a possibilidade de que seja feito um adendo na lei que obrigue vistorias em áreas remotas, onde ficam cânions, falésias, cavernas e cachoeiras. Isso porque, atualmente, pela lei, inspeções como essas só precisam ser feitas em áreas urbanas.
“Não resta dúvidas, isso porque já vamos disponibilizar 500 áreas em risco iminente. Quero fazer isso o mais rápido possível, para ontem. Para que a gente possa cada vez mais oferecer mais segurança ao turista, envolver os estados e municípios, que são lá na ponta, na capilaridade”, afirmou o ministro.
O ministro e secretários de Turismo se encontraram virtualmente para traçar diretrizes e adotar medidas de precaução.
Ainda segundo Gilson Machado, o governo vai oferecer um curso de capacitação para condutores do turismo náutico, além de querer incentivar o registro de todos os operadores turísticos do país.
Após a tragédia nos canyons de Furnas no último dia 8 de janeiro, em Capitólio (MG), que deixou 10 pessoas mortas e 32 feridas, diversas publicações alertando sobre o turismo predatório na região viralizaram nas redes sociais.
Há exatamente três anos atrás, o prefeito de Alpinópolis (MG), Rafael Freire (PSB), postou em suas redes sociais uma nota advertindo sobre o turismo nas cidades localizadas no entorno do Lago de Furnas.
A publicação do prefeito de Alpinópolis é de 3 anos atrás, quando ele ainda era vereador, isso mostra a sensibilidade que um gestor deve avaliar os riscos e propor um caminho alternativo, o que, na visão dele, é possível explorar o turismo na região, mas de uma forma ordenada e sustentável, sem prejudicar nem a economia, nem o meio ambiente
Para especialistas, isso mostra a visão de um verdadeiro gestor público, atento ao que acontece a sua volta. A região e o estado de Minas Gerais deveria ouvir mais o prefeito de Alpinópolis.
Rafael Freire têm 28 anos, é advogado e técnico em administração, e já foi vereador naquele município com 22 anos de idade.
”O turismo predatório no Lago de Furnas (Rio Grande), em especial nas proximidades de Capitólio, Serra da Canastra, São José da Barra, São João Batista do Glória, precisa urgente ser posto em debate. O número de lanchas nas águas da represa aumentou, e consequentemente, a quantidade de turistas também. No entanto, falta uma política de desenvolvimento sustentável e de proteção ao meio ambiente. A prova disso é o grande fluxo de pessoas nas cachoeiras e beiras de rodovia, além do acúmulo do lixo nessas áreas. Ou o poder público toma a iniciativa e cuida disso em tempo, ou teremos o tempo de vida dessas belezas naturais reduzido drasticamente.”
As embarcações envolvidas no acidente em Capitólio passaram por perícia na última segunda-feira (17). O trabalho da Polícia Civil ocorreu no Clube Náutico, em São João Batista do Glória (MG). A polícia informou ainda que 20 pessoas foram ouvidas no inquérito que investiga a queda do paredão.
O foco, neste momento, é tentar entender o que provocou o deslocamento da rocha e, principalmente, se era possível ter previsto a tragédia.
Um dos cânions atingiu quatro embarcações, com pelo menos 34 pessoas, no sábado (8), e causou dez mortes. Todas as vítimas foram identificadas pela Polícia Civil.
Dentro do curso das investigações, uma equipe de peritos da Polícia Civil, especialistas em geologia e um perito da Polícia Federal, também especialista da área, foram até o município na última quarta-feira (13).
Investigação
De acordo com o delegado que preside as investigações, Marcos Pimenta, os trabalhos de apuração serão pautados na ciência e, por isso, polícia tem buscado apoio de especialistas.
“O foco agora não é procurar culpados e, sim, respostas para que se evite, se for possível, que outras placas caiam”, disse. Ele afirmou que será investigado se houve alguma ação que provocou a aceleração da ruptura da rocha e, caso isso tenha ocorrido, ao fim do inquérito haverá indiciamento. Mas, para Pimenta, é cedo para apontar eventuais responsabilidades.
De acordo com o delegado, a expectativa é que o laudo pericial seja concluído dentro de 30 a 40 dias, mas não há previsão para conclusão do inquérito. Segundo ele, não foi realizada análise sismológica do local, mas, se os peritos que estão em Capitólio indicarem necessidade, o estudo será feito.
Para a realização de análises das causas do acidente, segundo o delegado, a polícia entrou em contato com a Sociedade Brasileira de Geologia e também com professores da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), além de outros especialistas.
Entre as pessoas ouvidas pela polícia, estão vitimas, donos de lancha e prefeitos da região. Nesta sexta, três pessoas de uma família que estavam em uma das embarcações atingidas prestaram depoimento na capital. Também foram realizadas oitivas em Alpinópolis, Piumhi e Rio de Janeiro.
De acordo com o delegado, há previsão de que duas das lanchas que afundaram sejam retiradas do Lago de Furnas.
Queda da Rocha
Rodrigo Alves dos Anjos, 40 anos. Marinheiro experiente, extrovertido e conhecido por cativar os turistas nos passeios. Era ele quem pilotava a embarcação com seis pessoas da mesma família, outro marinheiro, um casal de namorados.
O passeio familiar, que reuniu parentes de vários locais, foi programado para ser um dia de descontração, já que eles não se viam desde o Natal, segundo Alessandra Soares, familiar das vítimas. Todos eles já tinham costume de visitar os famosos cânions do Lago de Furnas, exceto o casal de namorados, que fazia o passeio pela primeira vez.
Por lá, as paisagens são deslumbrantes. Por conta do barulho dos motores das embarcações, que são muitas, a movimentação da água, somado ao ruído de turistas e quedas d’água, só mesmo os olhos ficam atentos. Pouco se escuta.
Tentativa de aviso
Ocupantes de uma lancha mais distante de onde Rodrigo estava, perceberam pedras rolando cânion abaixo, se assustaram quando rapidamente as pedras começaram a cair em maior volume e começaram então a gritar para que as lanchas posicionasse logo abaixo do cânion, saíssem de lá.
A lancha de Rodrigo, no entanto, não teve a mesma sorte. Ela foi diretamente atingida pelo enorme paredão, que ainda sem causa identificada, caiu e matou as 10 vítimas.
A missa do sétimo dia pelas vítimas do acidente nos canyons de Capitólio (MG), será realizada pelo Pe. Heron Batista Beirigo, às 19h desta sexta-feira (14). A celebração acontece no Recinto da Sociedade São Vicente de Paula, em Capitólio.
Uma equipe de peritos da Polícia Civil, especialistas em geologia e um perito da Polícia Federal, também especialista da área, visitaram a região dos cânions, em Capitólio (MG). Os trabalhos executados fazem parte das investigações e já estavam previstos, como mencionado pelo delegado responsável pelo inquérito, Marcos Pimenta.
A equipe chegou de helicóptero e pousou em São José da Barra (MG), na última quinta-feira.
O foco, neste momento, é tentar entender o que provocou o deslocamento da rocha e, principalmente, se era possível ter previsto a tragédia. Há, neste momento, três investigações paralelas: da Polícia Civil, do Ministério Público e da Marinha do Brasil. A ideia é a mesma: de quem é a responsabilidade de fiscalizar o local do acidente que também deixou 27 feridos.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Piumhi, instaurou um inquérito civil para apuração os fatos do acidente que matou dez pessoas
Segundo o delegado regional de Passos que responde por Capitólio, Marcos Pimenta, já foram ouvidas, até o momento, diversas pessoas, incluindo prefeitos da região, vítimas leves e usuários do local.
“Primeiramente a Polícia Civil acolheu os familiares. Posteriormente nós conseguimos fazer a identificação formal das 10 vítimas possibilitando assim o enterro digno. Concomitante a essa ação nós temos três grupos de trabalho, um com sede em Alpinópolis, outro na Delegacia de Piumhi e no núcleo de Passos. Já ouvimos diversas pessoas, usuários do local, vítimas leves, o prefeito de Capitólio e o prefeito de São José da Barra já prestaram depoimentos, declarações, apresentaram documentações. A Polícia Civil fará um estudo técnico no local com ajuda de geólogos visando no final das investigações, verificar se houve ou não, responsabilidade de terceiros, se alguma obra prejudicou a rocha, mas é muito prematuro, temos que ter cautela e o nosso foco inicial foi acolher as vítimas e possibilitar um enterro digno”, pontuou.
Quanto ao apoio de geólogos, o delegado informou que será uma incumbência da perícia criminal, em Belo Horizonte, que avalia quando o profissional poderá deslocado para a região de Capitólio.
“Hoje mesmo eu falei com geólogos da Universidade Federal de Ouro Preto, temos um contato também da Sociedade Brasileira de Geologia, então a Polícia Civil não poupará esforços para exaurir todo e qualquer questionamento visando que caso tenhamos algumas rochas dessas características nós possamos evitar que isso aconteça no Mar de Minas, que é um local de riqueza do mineiro, é uma área linda de turismo, nós não podemos deixar que aconteça novamente”, disse.
Na manhã desta quinta-feira (13), profissionais do turismo e autoridades se concentraram no atrativo turístico Ilha da Fantasia em Capitólio (MG), para render homenagens às 10 vítimas que vieram à óbito após desmorronamento de uma grande rocha nos Canyons.
Centenas de pessoas estão reunidas e seguirão em direção ao local do ocorrido, em silêncio nas embarcações.
Balões branco com sementes e rosas brancas são símbolos usados na homenagem.
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