Jornal Folha Regional

Dono de oficina é esfaqueado por ex-funcionário durante discussão sobre acordo rescisório, em Passos

O proprietário de uma oficina foi esfaqueado por um ex-funcionário, na manhã da última quinta-feira (6), em Passos (MG). A tentativa de homicídio teria acontecido por conta de um acordo rescisório. A ação foi registrada por uma câmera de monitoramento.

Segundo a Polícia Militar, testemunhas relataram que o suspeito, um ex-funcionário do local, de 21 anos, chegou exaltado e discutiu com o dono na porta da oficina por conta de um acordo rescisório.

De acordo com a polícia, durante a discussão, a vítima virou para entrar na oficina quando o jovem o atingiu com golpes de faca nas costas e nos braços. Logo após o crime, o suspeito fugiu do local levando a arma.

A vítima foi socorrida pelos funcionários e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e posteriormente transferida para a Santa Casa, onde passou por cirurgia. Conforme informações, a saúde do homem é estável e ele não corre risco de morte.

Ainda de acordo com a PM, um dos funcionários da oficina disse que a vítima estava sendo ameaçada pelo suspeito, que havia sido demitido por mau comportamento no ambiente de trabalho.

O mesmo funcionário relatou que o acerto entre as parte havia sido realizado com a entrega de uma motocicleta. O veículo teria sido apreendido pela Polícia Militar Rodoviária no final do ano passado. A partir daí, o suspeito começou a cobrar dinheiro da vítima.

A polícia procurou o suspeito em sua residência, mas não o encontrou. A companheira dele informou aos policiais que ele passou pelo local, dizendo que ‘tinha feito besteira e ia sumir’. A polícia segue fazendo buscas para localiza-lo.

Professores de universidades e instituições federais encerram greve

Professores de universidades e instituições federais encerram greve - Foto: reprodução
Professores de universidades e instituições federais encerram greve – Foto: reprodução

Professores de universidades e de institutos federais de educação e governo federal chegaram a um acordo, encerrando a greve iniciada há cerca de 60 dias. O termo de acordo foi fechado no último domingo (23) e será assinado na quarta-feira (26).

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o fim da greve se inicia nesta segunda-feira (24), devendo se consolidar plenamente até 3 de julho.

“Reunido em Brasília neste fim de semana, o Comando Nacional de Greve informa que, finalizada a sistematização dos resultados deliberados nas assembleias da base nos estados entre os dias 17 e 21 de junho, a categoria docente definiu pela assinatura do termo de acordo apresentado pelo governo, a ser realizada em 26 de junho, bem como pela saída unificada da greve a partir de tal data, até 3 de julho”, informou, em nota, o Andes.

Avanços

Em comunicado, a entidade diz que, apesar de as propostas apresentadas pelo governo não atenderem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, o movimento será encerrado. No entanto, acrescenta, os termos “refletem avanços que só foram possíveis graças à força do movimento paredista. Para além do que já conquistamos, nos últimos retornos que tivemos do governo federal, a conjuntura aponta para os limites desse processo negocial”.

O Andes acrescentou que a greve “alcançou seu limite e que estamos no momento de seguir a luta por outras frentes”, acrescentou.

A proposta apresentada pelo governo – acatada pelo Comando Nacional de Greve – foi a de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias. Para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear, até 2026, de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

Governo assina acordo de reajuste com entidade representante dos docentes

Governo assina acordo de reajuste com entidade representante dos docentes - Foto: Adalberto Marques/MGI
Governo assina acordo de reajuste com entidade representante dos docentes – Foto: Adalberto Marques/MGI

Representantes do Governo Federal e dos docentes de instituições federais de ensino se reuniram na última segunda-feira (27) para assinar acordo fruto das rodadas de negociação realizas durante as cinco reuniões da mesa de específica e temporária da educação.    

O acordo prevê pagamento do reajuste em duas parcelas: janeiro de 2025 (9%) e maio de 2026 (3,5%) e reestruturação na progressão entre os diferentes níveis da carreira. Somado ao reajuste de 9% de 2023, a proposta de valorização da carreira docente até 2026 representa aumento em torno de 28,2% para professores, sendo 43% para o estágio inicial da carreira, o que significa ganho real expressivo para o período 2023 a 2026, no qual a inflação projetada varia de 15% a 18%. 

Assim, o salário inicial de um docente com doutorado passará para R$ 13,7 mil. Em abril de 2023 (antes do aumento concedido em 2023) um professor em início de carreira, atuando 40 horas, recebia R$ 9,9 mil. Já o salário para professor titular, no topo da carreira, passará de R$ 20.530 (valor de abril de 2023) para R$ 26.326 em 2026.    

O acordo também inclui a reestruturação de classes e padrões da carreira docente (steps), com destaque para a aglutinação das classes iniciais. Isso vai garantir reajuste maior no início da carreira e maior atratividade. A alteração dos steps de progressão é dos atuais 4% para 4,5% em 2025 e para 5% em 2026. Os professores adjuntos (C1) a progressão será de 5,5% para 6%.  

O secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, destacou que o governo vem conduzindo as negociações nas mesas por meio de um diálogo amplo e transparente e reforçou que foram realizadas cinco rodadas de negociação com as entidades dos docentes. “Dentro dos limites orçamentários, temos buscado construir a melhor proposta possível e dialogando com as demandas de reestruturação apresentada pela categoria”, destaca Feijóo  

Na reunião desta segunda-feira, o acordo foi assinado pela Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (PROIFES). As demais instituições que não assinaram o acordo terão mais prazo para levarem novamente a proposta para suas bases e poderão assinar o acordo posteriormente.  

São José da Barra vai receber mais de R$ 2,3 mi em acordo para pagamento de verbas atrasadas da Saúde

Os municípios do Sul de Minas vão receber quase R$ 1 bilhão fruto de um acordo com o governo do Estado para pagamento de dívidas da área de saúde. O acordo foi assinado nesta quinta-feira (28) pela Associação Mineira dos Municípios (AMM) e o governo de Minas Gerais, com mediação do Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde.

Ao todo, 164 municípios vão receber R$ 944,6 milhões. Esses recursos são referentes a verbas retidas entre 2009 e 2020. Em todo o estado, o montante a ser pago pelo governo chega a R$ 6,7 bilhões.

Ao todo, São José da Barra (MG) vai receber R$ 2.362.196,83, que serão divididos em 100 parcelas. A 1ª e 2ª parcelas serão de R$ 139,758.39 cada, já da 3ª a 98ª o valor será R$ 21.694,58.

Os valores do novo acordo serão pagos em 98 parcelas: duas parcelas de R$ 400 milhões – a primeira a ser depositada em dezembro deste ano, e a segunda a ser paga entre janeiro e julho do ano que vem. As outras 96 parcelas serão quitadas a partir de outubro de 2022.

No Sul de Minas, as cidades que receberão mais recursos são Poços de Caldas, Pouso Alegre e Alfenas:

  • Poços de Caldas: R$ 61.138.784,23
  • Pouso Alegre: R$ 59.538.933,35
  • Alfenas: R$ 46.048.054,96
  • Varginha: R$ 45.003.321,43
  • Passos: R$ 34.127.676,72
  • Lavras: R$ 28.951.618,18

“Essa organização, esse diálogo que nós estamos fazendo, que o movimento municipalista vem fazendo com a força dos prefeitos, mostram que a nossa luta e a nossa união valem a pena. Sou grato a cada um de vocês; hoje, estamos colhendo mais um fruto dessa luta. Viva os prefeitos, viva Minas Gerais, viva o Ministério Público! E que possamos ter cada dia mais vitórias como essa”, destacou o presidente da AMM e vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Julvan Lacerda.

A Associação Mineira dos Municípios informou que em breve orientará os prefeitos em relação à adesão ao acordo.

Acordo com a Vale: Passos decide investir os R$ 7 milhões em reforma da UPA e obras de infraestrutura

A Prefeitura de Passos decidiu investir os R$ 7 milhões que serão recebidos pelo acordo da Vale para reforma da UPA e obras de infraestrutura. A decisão ocorreu após reunião entre vereadores e o prefeito Diogo Oliveira (PSL). O montante será destinado após o acordo feito entre o Governo de MG, a Vale e a Justiça para que a mineradora repare danos causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho.

O montante será pago em três parcelas, sendo que a primeira delas será quitada este mês. Conforme definido pela prefeitura durante a reunião, a UPA será totalmente reformada com o valor que será recebido pelo acordo.

Além da Unidade de Pronto Atendimento, foram definidas outras reformas na cidade. Confira: praça de Esportes Baru de Pádua, ginásio e entorno da Barrinha, reforma de todas as quadras nos bairros, reforma dos parquinhos infantis em espaços públicos, melhoria na sinalização da cidade (nomes de ruas e placas indicativas), compra de um caminhão pipa (manutenção de estradas rurais).

Bolsonaro cancela acordo por CoronaVac: ‘’Toda e qualquer vacina está descartada’’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse na última quarta-feira (21), que os processos de compra de qualquer vacina contra a covid-19 estão descartados, por enquanto. A declaração foi dada após o presidente visitar a instalações da Marinha em Iperó (SP), nesta manhã. 

Ele também afirmou ter ordenado o cancelamento do acordo feito pelo Ministério da Saúde com o governo de São Paulo para aquisição de 46 milhões de doses da CoronaVac, a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan (SP) para combater o novo coronavírus. O protocolo de intenções foi assinado no dia 19 de outubro e anunciado ontem em reunião realizada entre governadores e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

‘’Já mandei cancelar, o presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade (…) Até porque estaria comprando uma vacina que ninguém está interessado nela, a não ser nós.’’

Mais cedo, em suas redes sociais, o presidente já havia exposto sua insatisfação com a repercussão das negociações referentes ao acordo mediado pelo ministro Pazuello para compra da CoronaVac. Bolsonaro recebeu várias críticas de apoiadores —alguns se disseram “traídos”— e mensagens que pediam que ele não adquirisse vacina produzida por uma “ditadura comunista”. Em resposta, disse que não compraria a “vacina chinesa de João Doria” e que o povo brasileiro não seria “cobaia”.

Após reclamação de Bolsonaro na internet, o secretário-executivo do ministério, Élcio Franco, negou qualquer acordo com o governo de São Paulo e disse que o que houve foi um “protocolo de intenção” assinado com o Instituto Butantan. Reforçou que o governo não comprará vacinas vindas da China. 

O ofício, assinado pelo ministro da Saúde, porém, confirmava a intenção de compra, desde que a vacina fosse autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como qualquer outro imunizante.

Cerca de 200 vacinas estão sendo desenvolvidas no mundo contra a covid-19, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). Relatório da entidade aponta que os estudos clínicos do imunizante desenvolvido na China ocorrem também na Turquia e na Indonésia. E o governo do Chile anunciou, em agosto, que deve participar da fase 3 dos testes.

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