Jornal Folha Regional

Vídeo: adolescente de 16 anos morre após levar bolada no peito

Um adolescente de 16 anos morreu após ser atingido por uma bolada no peito durante um campeonato de pênaltis na comunidade Nossa Senhora dos Navegantes, em Maués, interior do Amazonas.

O caso ocorreu na madrugada de segunda-feira (5), por volta de 1h. O garoto identificado como Edson Lopes Gama chegou a ser socorrido por testemunhas, que tentaram reanimá-lo no local, mas ele não resistiu.

Atendimento lento

Vídeo: adolescente de 16 anos morre após levar bolada no peito - Foto: redes sociais
Vídeo: adolescente de 16 anos morre após levar bolada no peito – Foto: redes sociais

A família do adolescente atribuiu à seca dos rios na região a demora no atendimento do jovem, já que houve uma dificuldade de transporte da comunidade até a cidade de Maués.

Segundo Elisia Lopes Gama, irmã do jovem, ele chegou ao hospital às 12h15, mais de 11 horas após o incidente.

A família aguarda o laudo médico para confirmar a causa da morte, mas acredita que o impacto da bolada foi o motivo.

Edson foi enterrado na última terça-feira (7/1), às 10h, na comunidade onde vivia.

Executivos de Uberlândia estão na lista de passageiros de avião que caiu no Amazonas

Executivos de Uberlândia estão na lista de passageiros de avião que caiu no Amazonas – Foto: redes sociais

Empresários de Uberlândia morreram no último sábado (16) em um acidente aéreo no Amazonas. O avião que saiu de Manaus caiu em Barcelos, no interior do estado, e deixou 14 pessoas mortas, entre eles:

  • Euri Paulo dos Santos – Moderna Empreendimentos e Serviços Ltda.
  • Guilherme Boaventura Rabelo – Diretor da GJB Engenharia e Empreendimentos Ltda.
  • Heudes Freitas – Diretor da Terra Engenharia Fundações e Sondagens.
  • Luiz Carlos Cavalcante Garcia – Membro do Conselho Deliberativo do Cajubá Country Clube.

Algar lamentou o acidente ocorrido e confirmou que entre os ocupantes da aeronave estavam ex-colaboradores da empresa. O grupo se solidarizou com os familiares e amigos das vítimas.

O acidente

O avião é um Embraer EMB-110 “Bandeirante”, com capacidade de até 18 passageiros, da empresa ManausAerotáxi.

Das 14 pessoas, 12 eram passageiros e dois eram tripulantes. Todos eram homens. Os corpos foram levados para um ginásio da cidade. Eles serão levados para o IML de Manaus para a realização de perícia. Um avião da FAB seguirá para Barcelos para investigar as causas do acidente.

Entretanto, a Segurança Pública do Amazonas afirmou que só poderá confirmar os nomes das vítimas, após o Instituto Médico Legal (IML) realizar perícia nos corpos.

Veja a lista completa de passageiros da empresa ManausAerotáxi:

  1. Euri Paulo dos Santos
  2. Fábio Campos Assis
  3. Fábio Ribeiro
  4. Gilcresio Salvador Medeiros
  5. Guilherme Boaventura Rabelo
  6. Hamilton Alves Reis
  7. Heudes Freitas
  8. Luiz Carlos Cavalcante Garcia
  9. Marcos de Castro Zica
  10. Renato Souza Assis
  11. Roland Montenegro Costa
  12. Witter Ferreira de Faria

Tripulantes

  • Leandro Souza – piloto
  • Fernando Galvão – copiloto

O mau tempo da região pode ter contribuído para o acidente, que, segundo moradores do local, ocorreu no momento da aterrissagem.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que foi acionada para investigar as causas do acidente.

A cidade Barcelos é conhecida pelo ecoturismo e é dos principais destinos para pesca esportiva no Brasil. Atualmente, a cidade está em alta temporada da atividade, que acontece entre os meses de setembro e fevereiro.

A aeronave

A aeronave que caiu é um bimotor turboélice do modelo EMB-110 “Bandeirante”, da Embraer.

Geralmente, esse tipo de avião movido por hélices opera rotas mais curtas e pistas menos preparadas para aeronaves de grande porte.

O avião que caiu é de uso tanto civil quanto militar e tem capacidade para 18 passageiros. Foram fabricadas, ao todo, 498 aeronaves desse modelo ao longo de 18 anos, entre 1973 e 1991. Destas, 253 aeronaves ficaram no Brasil e 245 aeronaves foram vendidas para outros países e aproximadamente 320 aviões estão voando ainda hoje.

O Coronel Paulo Victor, então diretor do Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), foi quem deu o nome de “Bandeirante”, fazendo uma alusão aos bandeirantes, exploradores que desbravaram os sertões brasileiros.

A linha de produção do Bandeirante foi encerrada no final de 1991 e a última aeronave do modelo foi entregue para o Governo da Amazônia em 1995.

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