Jornal Folha Regional

Morre o ator Antônio Pedro, aos 82 anos

Morreu neste domingo, 12 de março, aos 82 anos, o ator, diretor, roteirista e produtor Antônio Pedro, em decorrência de insuficiências renal e cardíaca. Ele estava internado em um hospital no Rio de janeiro. O velório será realizado, amanhã, segunda-feira, 13 de março, a partir das 10h30, na capela 2 do Crematório e Cemitério da Penitência e, às 15h30, o ator será cremado. As informações são da Rede Globo. 

Nascido em 11 de novembro de 1940, no Rio de Janeiro, Antônio Pedro Borges de Oliveira levou uma vida dedicada às artes. Começou a carreira na década de 1960, fez cursos e especializações em Paris, e desde então atuou como diretor, roteirista, humorista e produtor em dezenas de filmes, peças e obras na televisão.

Sua atuação na TV sempre foi intensa. Estreou na TV Tupi em 1969, em “Super Plá”. Em 1972, fez sua estreia na TV Globo, na novela ‘O Bofe’. Tem no currículo novelas, humorísticos, infantis e séries como ‘Sassaricando’ (1987), ‘Bebê a Bordo’ (1988), ‘Escolinha do Professor Raimundo’ (1990/92/94), ‘Caça Talentos’ (1996), ‘Explode Coração’ (1996), ‘Sítio do Picapau Amarelo’ (2002), ‘A Diarista’ (2006), ‘Malhação’ (2007/2009) e ‘Zorra’ (2015-2017).

Os últimos trabalhos em que atuou na TV Globo foram ‘Bom Sucesso’ (2019), ‘Shippados’ (2019) e ‘Filhas de Eva’ (2021). Esteve presente em clássicos do cinema nacional como “Gabriela, cravo e canela” (1983), “Dias Melhores Virão” (1989), “O que é isso Companheiro” (1997) e também na maioria dos filmes de Hugo Carvana. Entre seus últimos em filmes, estão o infantil “DPA 2” (2018) e a comédia “Meu Passado me Condena 2” (2015).  

Além da carreira nos palcos, Antônio Pedro também foi atuante no cenário político. Na década de 1980, foi nomeado diretor de teatros da FUNARJ (Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro) e Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Na década seguinte, como coordenador do projeto Teatro na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), criou, produziu e encenou 17 espetáculos, vídeos e palestras.

Antônio Pedro deixa três filhos: as atrizes Alice Borges e Ana Baird e Fabio Borges, de seu relacionamento atual com Andrea Bordadagua.

Ator Roberto Guilherme, o Sargento Pincel, morre no Rio aos 84 anos

Conhecido pelo papel marcante e irreverente do Sargento Pincel, em “Os Trapalhões”, da TV Globo, o ator Roberto Guilherme, de 84 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro. O artista, que também era dublador, estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul.

A informação foi confirmada pela família do artista e também por Lívia Aragão, mulher de Renato Aragão. Pinça, como também era carinhosamente chamado, lutava contra um câncer havia alguns anos. Ele estava na segunda fase da quimioterapia contra a doença.

Roberto Guilherme deixa a esposa, Sheila Nunes, com quem estava casado há 56 anos, e os filhos Willian e Valeska.

O Sargento Pincel contracenava com o Soldado 49, interpretado por Renato Aragão. A careca, que virou sua marca registrada, surgiu no programa, com o ator tendo os cabelos raspados em uma esquete humorística.

Vida e carreira

O artista, que foi batizado como Edward Guilherme Nunes da Silva, nasceu em Ladário (MS), em 25 de agosto de 1938. O nome Roberto foi uma homenagem feita ao cantor Roberto Carlos.

Antes de se mudar para o Rio de Janeiro, aos 8 anos de idade, ele morou em Natal (RN). Aos 11 anos, começou a trabalhar em uma loja que fazia e consertava tamancos. Aos 14, passou a jogar futebol profissionalmente, como ponta-esquerda, no Vasco da Gama.

Quatro anos depois, ele se alistou no Exército e se tornou paraquedista. No entanto, não abandonou o futebol. Ele chegou a disputar partidas pela Seleção Brasileira Militar de Futebol ao lado de Pelé. Representando o Brasil, Roberto Guilherme disputou partidas nos Estados Unidos, na Inglaterra, no Panamá, e na Colômbia, e foi campeão sul-americano na categoria.

Ainda no Exército, ele escreveu uma peça de teatro amador encenada no Olaria Atlético Clube, na Zona Norte do Rio. Mas um dia um ator faltou, e Guilherme acabou o substituindo. Um produtor viu a peça, e convidou Roberto Guilherme para trabalhar na TV Rio.

Em 1963, ele foi para a TV Excelsior, onde conheceu Renato Aragão, o Didi. Eles contracenaram pela primeira vez no humorístico “Um Dois, Feijão Com Arroz” (1965), que ainda tinha no elenco Dedé Santana, Dary Reis e Átila Iório.

Depois, o ator passou a fazer parte do elenco fixo de “Adoráveis Trapalhões”, que tinha como astros principais Didi, Ted Boy Marino, Ivon Cury e Wanderley Cardoso.

Com o mesmo elenco, também atuou em “Os Legionários” (1965), onde interpretava um militar que não tinha nome, mas era o embrião do Sargento Pincel. Na Excelsior, ele ainda atuou no programa de aventuras “002 Contra o Crime” (1965) e na novela infanto-juvenil “A Ilha do Tesouro” (1966).

Da Excelsior, Roberto Guilherme foi para a TV Record, onde viveu o Sargento Pincel pela primeira vez, no programa “Quartel do Barulho” (1966). Depois, passou a fazer dupla com Renato Aragão no programa “Praça da Alegria”, ainda na Record.

A convite de Wilton Franco, Roberto Guilherme retornou à Record para trabalhar no programa “Os Insociáveis” (1971-1974), que reunia no elenco Didi, Dedé, Mussum e a cantora Vanusa.

Em 1969, o ator foi para a TV Tupi, trabalhar com Costinha no programa “Do Que Se Trata” (1969). E ao lado de José Santa Cruz formou a dupla Jojoca e Xexéu, que fez muito sucesso no programa “Telecentral do Riso”. Roberto Guilherme era Xexéu, um valentão que usava da ingenuidade de Jojoca para aplicar golpes e conquistar as garotas.

Em 1975, a trupe foi para a Tupi, e Zacarias passou a ser o quarto integrante do quarteto. Surgia “Os Trapalhões”. Roberto Guilherme também fazia parte do programa, com personagens de apoio. O programa ficou no ar até 1976. Na Tupi, Roberto Guilherme também fez parte do programa jornalístico “Abertura”, idealizado por Fernando Barbosa Sobrinho.

Em 1980, o ator chegou a fazer teste para interpretar o palhaço Bozo, no SBT, mas perdeu a vaga para Wandeko Pipoca. Em 1981, Guilherme foi para a TV Globo, onde participou de programas como “Viva o Gordo” e “Balança Mas Não Cai”.

No entanto, foi no retorno de “Os Trapalhões”, que ficou na memória do público. Entre 1982 e 2013, atuou em diversos projetos liderados por Renato Aragão, inclusive “Os Trapalhões em Portugal” (1995-1997), produzido pela SIC (televisão portuguesa).

Em 2015, entrou para o ‘Zorra’, onde permaneceu até 2017. Seus últimos trabalhos na televisão foram ‘Treme Treme’ e ‘Dra. Darci’, em 2018, ambos no Multishow. No cinema, Roberto Guilherme atuou em mais de uma dezena de filmes, a maioria deles ao lado dos Trapalhões.

Poucos dias após separar de Grazi Massafera, Caio Castro é flagrado com outra loira em Guapé

O ator Caio Castro, que está curtindo o feriado prolongado no condomínio Escarpas do Lago, em Capitólio (MG), aproveitou a noite do último domingo (05), em uma balada na cidade de Guapé (MG).

Foi a primeira vez que o ator foi clicado em uma balada após o fim do namoro com Grazi Massafera, na última semana.

De acordo com o colunista Léo Dias, que recebeu as fotos com exclusividade, o ator estaria em uma balada em Capitólio, porém, ele curtiu até o amanhecer desta segunda-feira (06), na casa de shows Café de La Music, na cidade de Guapé.

O ator saiu de lá acompanhado da moça que aparece na imagem, após curtirem o som dos irmãos Dubdogs, que são Djs renomados no país.

Caio Castro curte feriado em Escarpas do Lago

Empresário e ator chegou no Lago de Furnas de motocicleta com amigos

Neste sábado (04), o ator e empresário Caio Castro, que está recém separado da atriz Grazi Massafera, chegou em Escarpas do Lago na cidade de Capitólio (MG).

Muito atencioso, Caio fotografou com os fãs no Restaurante JF que fica nas margens da MG-050.

O Lago de Furnas tem se tornado um refúgio para diversos artistas, devido às belezas naturais e oferecer uma grande rota de turismo.

Tarcísio Meira morre aos 85 anos, vítima da Covid-19

Ator foi internado na sexta-feira, 6 de agosto, e intubado na Unidade de Terapia Intensiva.

Tarcísio Meira morreu aos 85 anos de idade nesta quinta-feira (12). O ator foi vítima das complicações da Covid-19 e havia sido internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no dia 6 de agosto, com a mulher, Glória Menezes. A informação foi confirmada por Tadeu Lima, assistente pessoal do casal.

Considerado um dos maiores atores da dramaturgia, Tarcísio nasceu em outubro de 1935, em São Paulo. Ele começou a carreira artística após desistir de se tornar diplomata no final dos anos 1950 no teatro, em peças como Chá e Simpatia e Quando As Paredes Falam, ambas em 1957.

Tarcísio estreou na TV Tupi em 1959 no teleteatro Noites Brancas. Dois anos depois, contracenou primeira vez com Glória Menezes em Uma Pires Camargo, em 1961, de Geraldo Vietri. Os dois se casaram no ano seguinte. Único filho do casal, Tarcísio Filho nasceu em 1964.

Na Excelsior, o ator se destacou pela atuação com a mulher em 2-5499 Ocupado (1963), de Dulce Santucci, e fez mais nove trabalhos da emissora. Em 1967, eles fizeram sua estreia na Globo em Sangue e Areia e se consagraram como um dos casais favoritos da TV brasileira.

Em recente entrevista à Quem, o ator falou sobre envelhecer: “Não tem nada de melhor na velhice, tudo é pior. Envelhecer é uma coisa muito chata. Tem limitações física e intelectuais cada vez maiores. A memória não é mais a mesma. A morte está aí. Qualquer hora ela chega. Que chegue bem. Não penso muito nisso. Me preocupo em ficar bem, cuidar da minha saúde, não saio por aí fazendo loucuras. Faço as minhas consultas, vejo as coisas que estão erradas comigo e procuro corrigi-las, faço academia, minha ginastiquinha… Não faço tanto quanto deveria, mas faço.”

Na década de 1980, Tarcísio teve desafios na carreira e fez papéis que quebrou estigmas na época. Em 1981, ele atuou em Idade da Terra, de Glauber Rocha, e O Beijo no Asfalto, de Bruno Barreto, em que beijava o personagem de Ney Latorraca.

Entre seus principais trabalhos estão Irmãos Coragem (1970), Cavalo de Aço (1973), ‘O Semideus (1973), Guerra dos Sexos (1983), O Tempo e o Vento (1985), Desejo (1990), Rei do Gado (1996), Torre de Babel (1998), Hilda Furacão (1998), A Muralha (2000), O Beijo do Vampiro (2002), Senhora do Destino (2004), Páginas da Vida (2006), A Favorita (2008), A Lei do Amor (2016) e Orgulho e Paixão (2018). A novela das 2018 foi a última de sua carreira. Ele interpretou Lorde Williamson, um poderoso industrial inglês, mas foi afastado da trama por uma infecção pulmonar.

Para a Quem, Tarcísio falou sobre a carreira repleta de sucessos. “Não sinto falta de estar sempre ocupado. Sinto que já fiz bastante coisa, muitas boas e outras nem tanto… Tudo foi acontecendo quase como um turbilhão na minha vida. Nem parava muito para pensar, não dava tempo. Tive pouco tempo para mim na minha vida. Não sei como é hoje em dia fazer novela, tenho impressão que é mais fácil, mais dividido. Antes era concentrada em muitos poucos atores. Acho que ninguém decorou tanto texto quanto eu.”

Nascido Tarcísio Magalhães Sobrinho no dia 5 de outubro de 1935, em São Paulo, o sobrenome do ator veio “emprestado” de sua mãe, Maria do Rosário Meira Jáio de Magalhães. A adoção do nome artístico “Tarcísio Meira” foi pela quantidade de letras, o que era uma superstição do rapaz na época.

Glória e Tarcísio são considerados um dos maiores casais da TV brasileira. “Não tem muita fórmula. É muito amor. Tivemos a sorte de termos nos encontrado. Acho que se existe uma crise tão forte que justifique a separação, tem que se se separar mesmo. A gente passa por crises, mas há coisas melhores e maiores. Eu nunca fiz esforço para continuar casado com a minha mulher e nem ela. Houve uma época que brinquei que ia me separar só para satisfazer as pessoas. Daí pensava: ‘Depois eu volto’ (risos).”

Fonte: Quem

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