Jornal Folha Regional

Pescadores profissionais do Sul de Minas estão sem receber seguro defeso mesmo após piracema

Pescadores da região de Furnas, no Sul de Minas, têm alegado que não estão recebendo as parcelas do seguro defeso mesmo depois do fim do período de restrição da pesca.

O benefício de seguro defeso é garantido pelo Governo Federal ao pescador artesanal para garantir uma renda durante o período em que não puder realizar atividades devido à piracema.

Segundo a Associação dos Pescadores de Alfenas (MG), mais de 400 profissionais estão sem receber o seguro defeso. Muitos pescadores que estão nessa situação, dependem do seguro e até agora não receberam nenhuma parcela.

O auxílio é geralmente pago entre novembro e fevereiro, mas este ano teve pescador que ainda não recebeu. Durante os quatro meses que o profissional não pode trabalhar, é importante receber essa renda para os gastos normais do dia a dia.

Há pescadores cadastrados no Bolsa Família e, durante o período do seguro defeso, de novembro a fevereiro, tem o Bolsa Família suspenso. Além disso, o serviço informal acaba não sendo opção, pois pode ser caracterizado como trabalho e prejudicar o pescador com o cadastro no Ministério da Pesca.

De acordo com Givaldo Martins, que é pescador há 29 anos no Lago de Furnas, esse ano ele não recebeu o benefício.

“Já tem quatro meses, vai para cinco meses com atraso de auxílio defeso, sendo que a gente deveria estar recebendo isso já era no meio de dezembro, né? Já estamos quase no outro período da piracema. Queria saber de quem que é a responsabilidade pelo que está acontecendo, pelo atraso do nosso benefício? Se é do Governo, do INSS?”, questiona o pescador.

Ainda segundo pescador, muitos já receberam, mas outros ainda não. Ainda segundo ele, esse prazo sem receber tem que ter um tempo determinado, não dá para ficar apenas em ‘análise’, “porque esse benefício é para suprir o período da piracema”.

O advogado da Associação de Pescadores de Alfenas, Alexandre Gonçalves, diz que em contato com o INSS, alegam que há um problema de comunicação entre o sistema do Ministério da Pesca, antigo Ministério da Agricultura. “Com o problema de comunicação entre esses sistemas, os benefícios ficam travados, o pescador não consegue acessar esses benefícios”.

“Nos anos anteriores nós tivemos diversos problemas parecidos, mas chegava mais ou menos em março e abril, a maioria dos pescadores havia recebido. Às vezes tinham ficado com a parcela para trás. Esse ano específico mais de 400 famílias estão ainda dependendo desses benefícios que não foram liberados”, disse o advogado.

Conforme a associação dos profissionais, eles têm acompanhado o problema e estão, inclusive, movendo processos contra o Governo Federal, além de tentar de forma amigável uma solução para o não pagamento.

Cerca de 4 mil famílias recebem benefício para compra de gás de cozinha em Passos

O benefício do auxílio gás começou a ser pago nesta segunda-feira (14) em Passos (MG). De acordo com a prefeitura, cerca de 4 mil famílias irão receber a contribuição de R$ 130 para a compra do botijão. Segundo a administração municipal, estão recebendo o benefício pessoas que se enquadram no Bolsa Família, por meio do Cadastro Único.

Conforme a prefeitura, recebem nesta segunda-feira o benefício as pessoas que tem no nome as iniciais A, B e C. O cronograma será seguido até sexta-feira (18). É preciso apresentar um documento com foto para se identificar.

Segundo levantamento feito pela produção da EPTV, afiliada Rede Globo, o botijão de gás de cozinha custa, em média, R$ 115 em Passos.

A Secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, Carla Pimentel, ressalta para a necessidade de a população atualizar os dados no Cadastro Único e/ou fazer a inscrição na plataforma.

“Essas famílias são acompanhadas pelo Bolsa Família através do Cadastro Único. Aproveito para pedir para a população fazer o recadastramento, que atualize os dados. Muitas pessoas nos questionam que não estão na lista. Estão sendo contempladas as pessoas que estão no Cadastro Único, com cadastro regularizado. Isso é muito importante, para que a gente tenha noção da quantidade de pessoas que necessitam desse benefício e dos auxílios que são fornecidos durante todo o ano. A porta de entrada do serviço da Assistência Social são nossos CRAS, que ficam nos bairros, próximos às residências da população de Passos”, falou.

A Prefeitura de Passos pede para que as pessoas que estiverem com sintomas gripais não se desloquem, neste momento, para receber o auxílio. Segundo a administração municipal, uma nova data vai ser marcada para elas.

Em caso de dúvidas sobre o auxílio, basta acessar o site oficial da Prefeitura de Passos.

Pescadores do Lago de Furnas recebem auxílio alimentação

A Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) distribuiu até essa sexta-feira (10), um auxílio por meio de cartão-alimentação, correspondente a três créditos mensais no valor de R$ 250, para 1.106 profissionais atendidos pelo Programa Assistencial aos Pequenos Piscicultores da Agricultura Familiar e Pescadores Artesanais do Reservatório da Usina Hidrelétrica da Furnas Centrais Elétricas.

Ao todo, será destinar cerca de R$ 830 mil para o programa durante os três meses de auxílio, que visa diminuir os prejuízos causados pela crise hídrica e pela pandemia da covid-19.

Na região, serão beneficiados piscicultores familiares e pescadores artesanais nas cidades de Alfenas, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Conceição Aparecida, Delfinópolis, Formiga, Furnas, Guapé, Ilicínea, Itaú de Minas, Pimenta, São João Batista do Glória, São José da Barra

Via: Clic Folha.

Prefeitura de Passos inicia pagamento do Auxílio Gás de R$130 nesta quarta-feira

A Prefeitura de Passos (MG) começa a pagar nesta quarta-feira (1º), o Auxílio Gás. O benefício, no valor de R$130, será pago a 4.727 famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), que recebem Bolsa Família e têm renda per capita mensal de até R$178. Também nesta quarta, tem início o pagamento do Vale Gás do Governo Federal, que prevê o repasse de R$51,24 a cada dois meses.

De acordo com o governo, o valor corresponde ao preço médio do botijão de 13 quilos no ano 2021 (R$102,48). Para 2022, a estimativa é que o preço do botijão seja de R$ 112,48. Em Passos, a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda (Sedest), Carla Pimentel, afirma os benefícios do auxílio gás, municipal, e do vale-gás, do Governo Federal, são independentes e quem receber o auxílio pago pela prefeitura também pode receber o federal.

“Serão beneficiários todos aqueles que, cumulativamente, atendam aos requisitos de ser comprovadamente residente no município de Passos, ser inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), ser beneficiário do Programa Bolsa Família até a data de 31 de agosto de 2021, possuir renda per capita mensal igual ou inferior a R$178,00, não ter sido condenado por crime contra a administração pública e não estar cumprindo pena em regime fechado. Será concedido apenas um benefício por família, entendendo-se como família o conjunto de pessoas que residam em um mesmo imóvel”, disse a secretária.

Segundo ela, algumas pessoas já começaram a procurar informações sobre o pagamento do benefício. No Brasil, o Programa Gás do Brasileiro foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada, com o objetivo de recompor a alta do preço do gás de cozinha. O benefício federal começou a funcionar hoje e ficará em vigor por cinco anos.

Via: Clic Folha.

Auxílio Brasil chega a partir de hoje para cadastrados no Bolsa Família

O Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, começa a ser pago a partir desta quarta-feira (17). O valor médio do benefício é de R$ 218, mas a quantia pode chegar a R$ 400. Os 14,5 milhões de famílias brasileiras já participantes do Bolsa Família vão receber o auxílio. Em Minas Gerais, mais de 1 milhão de núcleos familiares vão ter acesso ao dinheiro.


Há quem esteja com muito medo de não receber mais o benefício federal. Esse é o caso, por exemplo, de Edimara Clarisse, de 23 anos. A renda do até então Bolsa Família era o único dinheiro que a jovem recebia – R$ 300. 

Ela está desempregada e mora em um cômodo construído por ela mesma, em um assentamento, na região Oeste de BH. O marido, Cláudio Valério, de 25, ajuda na renda familiar com o que recebe como catador de recicláveis. O casal tem dois filhos, de 1 e 5 anos.

“Só fiquei sabendo que nada vai mudar, vou continuar sacando normalmente com o meu cartão, mas, mesmo assim, a gente fica com medo. Sem o benefício, meus filhos passam fome”, afirmou. Ela revelou ainda que o que o marido ganha é pouco. Eles estão juntando o dinheiro para construir o teto do banheiro.  Novos cadastros A promessa é incluir outras 3 milhões de famílias no Auxílio Brasil – totalizando 17 milhões. A pessoa que deseja se inscrever deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), com os seguintes documentos: certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF, carteira de identidade, carteira de trabalho e título de eleitor.

“O que me resta é rezar”
 Franciele Valério Borges, de 24 anos, não está registrada no CadÚnico e, por isso, não terá acesso ao Auxílio Brasil. A jovem está desempregada e grávida de oito meses. Ela, o marido Sérgio Henrique, de 30 – que também está desempregado –, e os filhos de 7 e 11 moram em um assentamento, na região Oeste de BH.

Eles contavam com o auxílio emergencial, que acabou em outubro. “O que me resta é rezar para minha família não passar fome”, disse.

Auxílio Brasil vai atender brasileiros no Cadastro Único; saiba como se inscrever

O Cadastro Único (CadÚnico) é o principal instrumento do governo para a inclusão de famílias de baixa renda em programas federais como Tarifa Social de Energia Elétrica e Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de dar direito ao Auxílio Emergencial e, futuramente, ao Auxílio Brasil – novo programa social do governo do presidente Jair Bolsonaro que irá substituir o Bolsa Família.

Estar no Cadastro Único, porém, não significa a entrada automática nesses programas, pois cada um deles tem suas regras específicas. Mas é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.

Podem se inscrever no Cadastro Único:

  • Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 550);
  • Famílias com renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300);
  • Famílias com renda maior que três salários mínimos, desde que o cadastramento esteja vinculado à inclusão em programas sociais nas três esferas do governo;
  • Pessoas que moram sozinhas – constituem as chamadas famílias unipessoais;
  • Pessoas que vivem em situação de rua — sozinhas ou com a família.

Como se inscrever no Cadastro Único

A inscrição no Cadastro Único é realizada somente de forma presencial. O cidadão deve verificar onde é feito o procedimento na cidade onde mora. Normalmente, esse atendimento é feito nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em postos de atendimento do Cadastro Único e do Programa Bolsa Família das prefeituras. Veja o passo a passo:

1. Procure um CRAS ou posto do Cadastro Único

Se a família não está registrada no Cadastro Único, ela deve verificar onde é feito o Cadastro Único na cidade onde ela mora. As prefeituras normalmente fazem cadastramento no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em um posto de atendimento do Cadastro Único e do Programa Bolsa Família.

No CRAS, é possível se informar sobre onde cadastramento é feito, caso o próprio CRAS não faça a entrevista. Existem casos em que é necessário agendar o atendimento por meio de uma central de atendimento. De toda forma, por meio do CRAS, o cidadão saberá quais os passos ele deverá realizar para fazer a sua entrevista.

2. Documentação necessária

A pessoa que fará o cadastramento da família deve ter pelo menos 16 anos, ter CPF ou título de eleitor e ser, preferencialmente, mulher. Essa pessoa, para o Cadastro Único, é chamada de responsável familiar.

É necessário que ela leve seu CPF ou título de eleitor e também apresente pelo menos um documento dos seguintes documentos para cada pessoa da família:

  • Certidão de Nascimento;
  • Certidão de Casamento;
  • CPF;
  • Carteira de Identidade – RG;
  • Carteira de Trabalho;
  • Título de Eleitor;
  • Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI) – somente se a pessoa for indígena.

Os responsáveis por famílias indígenas ou quilombolas não precisam apresentar o CPF ou título de eleitor caso não tenham, mas devem levar outro documento de identificação entre os listados acima.

Pessoas sem documentação ou sem registro civil podem se inscrever no Cadastro Único, mas não poderão ter acesso a programas sociais até que possuam a documentação necessária.

3. Entrevista de cadastramento

Ao procurar o atendimento do Cadastro Único, seja no CRAS ou em um posto do Cadastro Único, a etapa mais importante que o responsável familiar deve realizar é a entrevista do Cadastro Único. Um entrevistador social, que é um funcionário da prefeitura, fará perguntas sobre vários aspectos da realidade da família: quem faz parte da família, características do domicílio, despesas, se há pessoas com deficiência na família, grau de escolaridade dos integrantes, características de trabalho e remuneração dos integrantes da família e se a família é indígena ou quilombola.

Essa entrevista pode ser registrada em um formulário específico em papel ou no Sistema de Cadastro Único, diretamente no computador. Em qualquer uma dessas situações, o entrevistador deve solicitar a assinatura do Responsável Familiar no formulário preenchido ou impresso e entregar um comprovante de cadastramento.

4. Confirmação do cadastramento: atribuição do NIS

Ao inserir os dados da família no Sistema de Cadastro Único pela primeira vez, o sistema fará checagens para verificar se as pessoas da família já possuem um NIS, e se não tiverem, será atribuído um NIS a elas. O NIS é o Número de Identificação Social. Esse processo pode demorar até 48 horas e tem como objetivo garantir que cada pessoa cadastrada é única. Apenas pessoas que têm o NIS atribuído podem participar de programas sociais.

5. Atualização dos dados

Quando a família se inscreve no Cadastro Único, ela se compromete a atualizar os dados sempre que há uma mudança nas características da família ou mudança de domicílio ou, no máximo, a cada dois anos. Nesse caso, o próprio cidadão busca espontaneamente um CRAS ou posto do Cadastro Único para atualizar seus dados. Mas o poder público, por meio do governo federal ou municipal também pode convocar as famílias, por meio de cartas, extratos ou telefonemas, a fazer a atualização.

Anualmente, o governo federal realiza a ação de revisão cadastral, no qual as famílias com dados desatualizados são chamadas para atualizar seus cadastros. Caso as famílias fiquem mais de 4 anos sem atualizar os dados, seus registros podem ser excluídos do Cadastro Único.

A família pode ainda ser convocada a fazer a averiguação cadastral. Nesse processo, os dados dos integrantes da família passam por processos de verificação, em que são comparados com informações de outras bases de dados, como registros de trabalho formal ou de benefícios da previdência social. Caso seja identificada uma inconsistência, as famílias são chamadas para atualizar seus cadastros. Caso não atualizem, pode ter seus dados excluídos do Cadastro Único ao final do processo e perder benefícios sociais.

6. Consulta aos dados do Cadastro Único

Para saber se a família está cadastrada ou não e se precisa atualizar o cadastro, uma pessoa da família pode checar a situação do seu registro por meio do aplicativo Meu CadÚnico, que permite que o cidadão cadastrado no Cadastro Único acesse os próprios dados e de sua família e possibilita a impressão de comprovante de cadastramento.

Também permite saber se o cadastro da família está desatualizado ou se está incluído em algum processo de averiguação cadastral, o que exige nova atualização.

As pessoas podem denunciar casos em que o setor do Cadastro Único não queira fazer o cadastramento, entrando em contato com a Ouvidoria do Ministério da Cidadania, pelo telefone 121.

Os beneficiários devem fazer a atualização cadastral do CadÚnico a cada 2 anos no máximo, mesmo que não haja alterações de dados.

O governo recomenda ainda que a atualização cadastral seja contínua, sempre que houver alteração nas informações específicas da família, como composição familiar (nascimento, morte ou saída de alguém da casa), endereço, renda, documentação do responsável familiar ou mudança de escola das crianças e adolescentes.

De acordo com o Ministério da Cidadania, devido à pandemia, a coleta de dados para inclusão e atualização das informações no Cadastro Único pode ser feita por telefone, meio eletrônico ou de forma presencial. A organização desse procedimento é de responsabilidade dos municípios. Normalmente, o atendimento é realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em postos de atendimento do Cadastro Único e do Programa Bolsa Família nos municípios.

É possível verificar os endereços do CRAS de cada município no link https://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/mops/.

O Ministério da Cidadania informa que há a orientação para os municípios desenvolverem estratégias de busca ativa para o cadastramento e a atualização cadastral da população mais vulnerável.

O governo faz anualmente a averiguação cadastral para verificar possíveis inconsistências de informações identificadas a partir do cruzamento do Cadastro Único com outras bases de dados do governo.

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