Mulher leva bebê reborn para vacinar e se irrita: “É só abrir uma agulha!” – Foto: reprodução
Uma mulher procurou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Itajaí (SC) na tentativa de vacinar uma bebê reborn. Diante da negativa por parte dos funcionários, ela demonstrou indignação e deixou o local.
Segundo a prefeitura, ela chegou ao local com a boneca e a filha de 4 anos. Inicialmente, a profissional que fez o atendimento pediu a carteira de vacinação, imaginando que a menina receberia o serviço. Após isso, a mulher negou e solicitou que a injeção fosse dada na boneca, para que ela pudesse filmar e postar nas redes sociais.
O corpo técnico da UBS explicou que não seria possível prosseguir com o procedimento, uma vez que seriam desperdiçados equipamentos adquiridos com dinheiro público e que são utilizados exclusivamente em seres humanos.
Conforme a gerência da UBS, a mulher teria retrucado afirmando: “o que tem? É só abrir uma seringa, só abrir uma agulha e fingir que deu”. Diante da recusa dos profissionais, ela deixou o local exaltada.
O caso ocorreu em janeiro, mas veio à tona nesta semana. Na época, foi gerado um comunicado aos gestores das demais unidades para que se atentassem à possibilidade da mesma mulher procurar o atendimento à bebê reborn.
Padre do interior de MG viraliza ao negar batizados de bebês reborn – Foto: redes sociais
O padre Chrystian Shankar, de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, conhecido por sua comunicação espirituosa e com mais de 3,7 milhões de seguidores nas redes sociais, viralizou ao publicar uma nota de esclarecimento bem-humorada. O religioso ironizou possíveis pedidos inusitados de fiéis para realizar rituais religiosos com bebês reborn — bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos e podem custar até R$ 9.500.
“Não estou realizando batizados para bonecas reborn recém-nascidas. Nem atendendo mães de boneca reborn que buscam por catequese. Nem celebrando missa de primeira comunhão para crianças reborn. Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn”, escreveu o padre, em tom satírico. Ele ainda completou: “Também não celebro missa de sétimo dia para reborn que arriou a bateria”.
A postagem repercutiu rapidamente e, até esta segunda-feira (19/5), já acumulava 374 mil curtidas, 75,4 mil compartilhamentos e 31,4 mil comentários — muitos deles interações bem-humoradas e de apoio ao tom adotado pelo religioso.
Nos comentários, internautas aproveitaram a deixa para também brincar com a situação. “Vão te acusar de ‘rebornfobia’”, ironizou uma seguidora. Na sequência, outra comentou: “Estou sem acreditar que tem gente indo procurar padre para batizar boneca”. Já um terceiro brincou: “A que ponto chegamos? Chamem o Darwin para desfazer a sua teoria da evolução”.
Com leveza e ironia, Shankar fez um alerta importante: “situações como essa devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatras ou, em último caso, ao fabricante da boneca”.
Conhecido por abordar temas delicados de forma acessível e carismática, o padre arrancou risos, aplausos, mas também deixou seguidores incrédulos com a possibilidade de pedidos de batizados. Ainda no tom irônico, alguns chegaram a dizer que ele seria denunciado ao “Conselho Tutelar dos Reborns”.
Bebês reborn
Os brinquedos, que chamam atenção por detalhes como pele macia, veias aparentes, rugas, olhos expressivos e até cabelos implantados fio a fio, ganharam popularidade nas redes sociais nas últimas semanas, mas sua origem é bem mais antiga.
A ideia das bonecas reborn surgiu durante a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), período marcado pela escassez de recursos na Europa. Diante da dificuldade de encontrar brinquedos, mães e artesãs passaram a modificar bonecas comuns, com o objetivo de deixá-las mais realistas e expressivas para as crianças da época.
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