/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/B/w/W5QODsQtSsfuzKyTf8qg/bichoterapia-paraiso-2.png)
Você já ouviu falar em ‘bichoterapia’? Pacientes que estão internados na Santa Casa de São Sebastião do Paraíso (MG) têm recebido uma ajuda especial para a recuperação: são cachorrinhos voluntários que prestam um serviço terapêutico.
Tecnicamente, o trabalho é chamado como ‘terapia assistida por animais’. O projeto existe no local desde 2022.
Ao total, oito cães participam deste trabalho e atuam em escala de revezamento levando alegria para muita gente. Os resultados são muitos, segundo Marina Silva Pannaci Lovo, terapeuta ocupacional da Santa Casa.
“A gente percebe que o paciente fica totalmente satisfeito. Ele tem uma melhora ali, tanto do quadro, se for ver do ponto de vista psicológico e emocional, e do ponto de vista físico”, diz a terapeuta.
“Muitos [pacientes] evoluem tão bem que recebem alta. E muitos quando a gente vai até o quarto, fazer uma visita, eles falam assim: ‘eu vou embora porque agora vou ver meu cachorrinho’. É uma motivação a mais para ter essa melhora”.
Um dos pacientes, de 5 anos, recebeu com muita alegria a cachorrinha Pandora e até a levou para passear. Arthur é um dos pacientes da Santa Casa que recebe a visita dos cães terapeutas.
Para fazer parte do projeto, os animais passam por uma seleção e eles precisam atender alguns requisitos. O primeiro deles é ser ‘apaixonado por pessoas’.
“A feição dele muda um pouco. Você vê que ele melhora até a autoestima. Ele anda mais, sente mais coragem”, relata o pai dele, Cezar Duarte de Paiva.
“Um dos critérios principais é o cão ser dócil, estar vacinado, ter a partir de 1 ano. É preciso trazer para nós toda uma documentação”, informa a terapeuta.
O tutor Matheus Almeida conta que a cachorrinha dele, a Malta, é uma voluntária. Ela gosta de receber e dar carinho, por isso sempre age de forma dócil com os pacientes.
“Ela se sente muito querida quando vem aqui e os pacientes também de certa forma. É uma forma de interagir, o hospital é um ambiente muito delicado. Trazer a Malta aqui faz bem para ela e para os pacientes”, finaliza o tutor.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/a/0/FWCgC7S6i8IaD73t0v2g/bichoterapia-paraiso-3.png)