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Novo bispo será ordenado em Guaxupé, com presença de destaques brasileiros

Novo bispo será ordenado em Guaxupé, com presença de destaques brasileiros - Foto: divulgação
Novo bispo será ordenado em Guaxupé, com presença de destaques brasileiros – Foto: divulgação

A Diocese de Guaxupé se prepara para a elevação ao episcopado de um de seus padres, o monsenhor Hiansen Vieira Franco, nomeado pelo papa Francisco, no dia 25 de fevereiro deste ano, e será transferido para a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

O monsenhor Hiansen, mestre e doutor em História da Igreja pela Universidade Gregoriana de Roma, trabalhou em diversos locais da área abrangida pela Diocese de Guaxupé, mas dedicou muito de seu serviço à Igreja na formação de novos padres, no Seminário Santo Antônio, em Pouso Alegre, além de dedicar à vida acadêmica na Faculdade Católica de Pouso Alegre.

A cerimônia de ordenação episcopal acontecerá no dia 26 de abril, às 9 horas, na Catedral Diocesana de Guaxupé. O evento contará com a presença do cardeal do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, com quem monsenhor Hiansen trabalhará como bispo auxiliar, e também o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Ricardo Hoepers.

Após a nomeação pelo Papa, o padre escolhido para se tornar bispo participa de uma ordenação sacramental realizada por ao menos três bispos. Com esta celebração litúrgica, o novo bispo começa a participar do mais alto grau do sacramento da Ordem e se torna um sucessor dos apóstolos de Jesus Cristo, com a missão de animar os fiéis e garantir a tradição da Igreja.

Além da participação presencial, a população poderá acompanhar a transmissão ao vivo pela Rede Vida e pelas mídias sociais oficiais da Diocese de Guaxupé.

Biografia

Natural de Campestre (MG), Monsenhor Hiansen 53 anos, iniciou sua vida religiosa com os Missionários Redentoristas, em Aparecida (SP). Cursou Filosofia na Universidade São Francisco, em São Paulo (SP) e Teologia no Instituto Teológico Interdiocesano São José, em Pouso Alegre (MG). Fez mestrado e doutorado em História da Igreja na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, entre 2008 a 2014. Antes da nomeação, ocupava as funções de reitor do Seminário Santo Antônio e professor na Faculdade Católica, ambas instituições localizadas em Pouso Alegre (MG).

Bispo renuncia após ter vídeo íntimo divulgado na internet

O bispo dom Tomé Ferreira da Silva, da Diocese de São José do Rio Preto (a 437 km de São Paulo), no interior paulista, renunciou ao cargo após ter vídeo íntimo divulgado na internet, na sexta-feira (13). O pedido foi aceito pelo papa Francisco e divulgado nesta quinta-feira (18) no boletim oficial do Vaticano e em um comunicado emitido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

As imagens que viralizaram nas redes sociais mostram o bispo seminu durante uma videochamada. O clérigo aparece tirando a roupa e acariciando o próprio órgão sexual. Na imagem, ao final, há outro homem, com uma tarja cobrindo rosto, também nu.

Segundo o documento divulgando a saída de dom Tomé, o arcebispo da cidade vizinha Ribeirão Preto, Moacir Silva, assume o posto. A publicação não diz o motivo do pedido de renúncia do religioso.

“A Nunciatura Apostólica informa que o Santo Padre aceitou hoje o pedido de renúncia ao governo pastoral da Diocese de São José do Rio Preto, apresentada por S. Excia. D. Tomé Ferreira da Silva, nomeando, ao mesmo tempo, como Administrador Apostólico, o Exmo. Sr. D. Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto”, diz o comunicado assinado pelo bispo auxiliar de S. Sebastião do Rio de Janeiro, dom Joel Portella Amado.

Dom Tomé ocupava o cargo desde novembro de 2012. A Diocese de São José do Rio Preto abrange 26 municípios da região, com 70 paróquias.

Procurados, dom Tomé e a CNBB não se manifestaram, assim como o padre Júlio César Sanches Lázaro, chanceler do bispado de São José do Rio Preto.

Renúncia em 2018 Essa não foi a primeira vez que dom Tomé se envolveu em polêmicas. Em setembro de 2018, o religioso renunciou ao cargo de coordenador regional da Arquidiocese de Ribeirão Preto.

Na época, o pedido foi feito após ele ser investigado pelo Vaticano por supostamente omitir casos de abusos sexuais ocorridos na igreja.

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