
Uma exportadora de café de Varginha (MG) é suspeita de dar um calote a produtores e corretores de café. O prejuízo pode ultrapassar a casa dos R$ 300 milhões. De acordo com as vítimas, elas teriam vendido sacas de café ao armazém e não teriam recebido no prazo estabelecido.
Várias vítimas já procuram a polícia para registrar um boletim de ocorrência. De acordo com o documento, as vítimas que já procuraram a delegacia, esperam receber cerca de R$ 73 milhões.
Em entrevista, uma das vítimas relata que se somado todas as pessoas lesadas pela exportadora, o valor ultrapassa R$ 300 milhões. Ainda de acordo com a vítima, outras regiões de Minas e até de São Paulo, estão entre os lesados pela exportadora.
A vítima ainda relata que metade do pagamento era pago em 10 dias, depois passou para 12, 15 dias. Depois novos prazos foram acordados, porém, a exportadora não cumpriu os novos prazos e os pagamentos não foram feitos.
A exportadora por meio de sua assessoria jurídica, soltou uma nota afirmando que atua no de café desde 2014 e reafirma o compromisso com os clientes e parceiros.
Ainda na nota, a empresa ressalta que este período de crise econômica financeira é passageira e que está relacionado com a inadimplência de terceiros, além da frustração de safras anteriores.
Ainda segundo a empresa, visando resguardar os interesses de seus credores, ela buscou meios para superar a crise que se instalou quanto aos inúmeros processos distribuídos, que em resumo, visavam cortar a continuidade das atividades.
A nota diz, ainda, que a empresa reúne os requisitos para um pedido de concessão de recuperação judicial. Onde deseja a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e do interesse dos credores, promovendo a preservação da empresa, da função social e o estímulo da atividade econômica.
A Polícia Civil investiga o caso.
Via: Varginha Online